O reitor da Universidade Estadual do Piauí, Carlos Alberto Pereira, comentou o resultado da reunião ocorrida nesta sexta (09) sobre o futuro do vestibular da instituição e do concurso público para professor efetivo e servidor, que estava previsto para este ano ainda. Segundo o reitor, a situação do vestibular foi agravada pelo grande número de isenções nas taxas do certame.
Hoje o governador Wilson Martins contestou o argumento de que a Uespi não vem recebendo verba do governo estadual. Segundo Martins, o aumento no repasse foi de 40% este ano. Ele declarou ainda que o vestibular é auto-sustentável.
Carlos Alberto explica que o aumento no repasse não contempla as necessidades da entidade, principalmente quanto ao vestibular, que tem alto custo em relação a segurança.
"Na execussão do evento o que paga o vestibular são as taxas. O que estamos dizendo é que as isenções prejudicam. É possível acontecer de não conseguirmos fazer o vestibular. Ano passado deu esse problema e com esse aumento da população de candidatos temos que estudar formas de bancar essas isenções. O governador colocou bem que temos feito diálogo. As dificuldades não são de agora, mas de muito tempo. Os salários estão em dia, os programas de extensão regularizados. Mas o orçamento aprovado não cobre as necessidades da Uespi. O aumento de 40% só supre as necessidades num primeiro momento. Estamos em constante negociação com o governo", declarou o reitor.
Ele explica ainda que, com a adesão da universidade ao Enem, a expectativa é que aumente de 30 mil para 60 mil o número de candidatos de olho em uma vaga na instituição. Ano passado, o custo com o vestibular foi de R$ 2 milhões e, com o que é recolhido das taxas, só é possível bancar a metade dos custos.
"Estamos a 3 meses de executar o resto do orçamento e vai ser impossível [fazer o vestibular]. O governo tem se mostrado sensível, mas é preciso corrigir as distorções. A Uespi não tem problema de gestão, todos são técnicos. Temos um problema financeiro para manter a estrutura. Temos 53 unidades universitárias e reduzimos para 24", disse.
Reitoria e governo do Estado devem sentar na próxima semana para discutir o assunto e tomar uma decisão definitiva.
Concurso
Durante a reunião, ficou definido que o concurso com 240 vagas de professor efetivo está mantido. O edital foi homologado. Já o concurso para servidor, cargo de técnico administrativo, ainda está sendo estudado.
Fonte: Cidade Verde
Edição: Blog do Pessoa
Hoje o governador Wilson Martins contestou o argumento de que a Uespi não vem recebendo verba do governo estadual. Segundo Martins, o aumento no repasse foi de 40% este ano. Ele declarou ainda que o vestibular é auto-sustentável.
Carlos Alberto explica que o aumento no repasse não contempla as necessidades da entidade, principalmente quanto ao vestibular, que tem alto custo em relação a segurança.
"Na execussão do evento o que paga o vestibular são as taxas. O que estamos dizendo é que as isenções prejudicam. É possível acontecer de não conseguirmos fazer o vestibular. Ano passado deu esse problema e com esse aumento da população de candidatos temos que estudar formas de bancar essas isenções. O governador colocou bem que temos feito diálogo. As dificuldades não são de agora, mas de muito tempo. Os salários estão em dia, os programas de extensão regularizados. Mas o orçamento aprovado não cobre as necessidades da Uespi. O aumento de 40% só supre as necessidades num primeiro momento. Estamos em constante negociação com o governo", declarou o reitor.
Ele explica ainda que, com a adesão da universidade ao Enem, a expectativa é que aumente de 30 mil para 60 mil o número de candidatos de olho em uma vaga na instituição. Ano passado, o custo com o vestibular foi de R$ 2 milhões e, com o que é recolhido das taxas, só é possível bancar a metade dos custos.
"Estamos a 3 meses de executar o resto do orçamento e vai ser impossível [fazer o vestibular]. O governo tem se mostrado sensível, mas é preciso corrigir as distorções. A Uespi não tem problema de gestão, todos são técnicos. Temos um problema financeiro para manter a estrutura. Temos 53 unidades universitárias e reduzimos para 24", disse.
Reitoria e governo do Estado devem sentar na próxima semana para discutir o assunto e tomar uma decisão definitiva.
Concurso
Durante a reunião, ficou definido que o concurso com 240 vagas de professor efetivo está mantido. O edital foi homologado. Já o concurso para servidor, cargo de técnico administrativo, ainda está sendo estudado.
Fonte: Cidade Verde
Edição: Blog do Pessoa
Não nos tomem como 'burros'. Mudou o Governo, Esse pertence a outro Partido. Mas nos diversos escalões, ainda permanecem os 'indicados' de outrora. Querem nos dizer que todas as mazelas do Estado só aconteceram agora. Não é verdade, elas já estão aí ha bastante tempo. Mas foram empurradas propositadamente para frente, como se diz, 'empurrando com a barriga', salvando a pele do Governo de então. Afirmo isso não para indultar ou eximir o atual Governo, afinal ele também fazia parte do que sucedeu, mas para deixar claro que sabemos das manobras para disfarçar o 'status quo' e mostrar que o Governo passado foi uma ilha de prosperidade.
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