19 de ago. de 2011

Piauienses recebem R$ 50,7 milhões via Bolsa Família, em agosto

Benefício varia de R$ 32 a R$ 242
Frequência escolar, agenda de saúde e recadastramento são requisitos para a manutenção do benefício

O Ministério do Desenvolvimento Social divulgou nesta sexta-feira, dia 19, os valores gastos este mês com o principal programa de transferência de renda do Governo Federal, o Bolsa Família.
De acordo com o MDS, será transferido R$ 1,4 bilhão para 12,8 milhões de famílias beneficiadas.
Metade desses recursos será destinada às famílias que residem no Nordeste, principal região beneficiada pelo programa. São R$ 770,7 milhões destinados a 6,5 milhões de famílias nordestinas.
Só no Piauí, 435.179 famílias constam como beneficiárias do programa na folha de agosto de 2011. O montante repassado para elas chega a R$ 50.763.757 (Confira abaixo os dados de cada estado).
Na avaliação do Governo Federal, além de assegurar alimentação à parcela mais pobre da população brasileira, os recursos do Bolsa Família contribuem de forma expressiva para o aquecimento da economia das pequenas cidades do País, reduzindo as desigualdades sociais históricas.
Os beneficiários sacam os valores - que variam entre R$ 32 e R$ 242 - nos postos de atendimento da Caixa Econômica Federal com cartão e senha pessoal.

O MDS orienta que os responsáveis pelo recebimento do benefício não entreguem o cartão nem forneçam a senha a ninguém. O cuidado com o cartão do Bolsa Família deve ser igual ao dos cartões de crédito ou débito, ou seja, se ele não estiver sendo usado, deve ser destruído. Qualquer pessoa que peça o cartão do beneficiário deve ser denunciada.

Para evitar a interrupção do pagamento, as famílias atendidas devem garantir a frequência a pelo menos 85% das aulas, no caso de alunos entre seis e 15 anos, e de 75% para adolescentes de 16 e 17 anos; manutenção da agenda de saúde em dia; e atualização cadastral permanente ou pelo menos a cada dois anos. Tanto os gestores do Bolsa Família nos municípios quanto os beneficiários devem ficar atentos a esses três quesitos para que não ocorra o cancelamento do programa.
Folha de agosto/2011
AC: 56.418 famílias - R$ 7.473.100,00
AL: 416.439 famílias - R$ 49.539.555,00
AM: 289.342 famílias - R$ 38.564.621,00
AP: 48.753 famílias - R$ 6.707.418,00
BA: 1.670.171 famílias - R$ 193.913.085,00
CE: 1.031.199 famílias - R$ 118.550.285,00
DF: 76.623 famílias - R$ 7.197.564,00
ES: 185.098 famílias - R$ 20.770.560,00
GO: 322.649 famílias - R$ 35.576.229,00
MA: 891.484 famílias - R$ 110.915.304,00
MG: 1.103.301 famílias - R$ 122.429.999,00
MS: 130.843 famílias - R$ 14.858.514,00
MT: 164.634 famílias - R$ 18.730.070,00
PA: 686.487 famílias - R$ 88.963.749,00
PB: 470.405 famílias - R$ 54.213.434,00
PE: 1.089.886 famílias - R$ 126.586.755,00
PI: 435.179 famílias - R$ 50.763.757,00
PR: 441.945 famílias - R4 47.092.828,00
RJ: 688.988 famílias - R$ 77.509.690,00
RN: 335.935 famílias - R$ 38.125.496,00
RO: 107.166 famílias - R$ 12.757.356,00
RR: 44.893 famílias - R$ 5.960.441,00
RS: 439.331 famílias - R$ 48.865.000,00
SC: 136.114 famílias - R$ 14.760.232,00
SE: 237.816 famílias - R$ 28.184.429,00
SP: 1.177.081 famílias - R$ 128.420.670,00
TO: 126.857 famílias - R$ 14.798.906,00

Total: 12.805.037 famílias - R$ 1.482.229.047,00

Repórter: Cícero Portela

3 comentários:

  1. Enquanto o sarney continuar no maranhão vai ser do jeito que tá.

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  2. Pois deviam denunciar o órgão local (de Parnaíba) por pedir o cartão de quem é cortado. Isso é realmente muito esquisito. Além de cortarem de quem precisa por pressuposição de que essa pessoa "ganha bém", ainda pedem o cartão. kkkkkkkkkk PRA QUÊ???

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  3. E eu que achava que o Piauí era pobre. Perde e feio pro Ceará e Maranhão. Uma coisa é certa, é mais dindim circulando no comércio local, nas terras de Ciro Gomes e Sarney, que levam individualmente o dobro do valor, em relação ao Piauí. Não quero dizer que devia haver mais piauienses nesse programa, pois não conheço os critérios adotados aqui, mas com certeza se houvesse mais justiça e gestores mais sérios gerenciando essa pasta, eliminando a parte corrupta e incluindo quem precisa mesmo, mais pessoas daqui viveriam melhor, e a receita do estado agradeceria. Mas confesso que bom mesmo é se ninguém precisasse desse benefício, e que cada um pudesse gerar sua própria subsistência.

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