17 de jul. de 2011

LEITOR: "Até maquinista eu quis ser."

Olá Carlson, bom dia!

Sou leitor assíduo do seu blog e é uma satisfação ter um canal para que eu, como cidadão parnaibano, possa acompanhar o que vem acontecendo com a nossa querida Parnaíba.
O sentimento é de indignação. Lembro-me que quando criança, essa locomotiva (que jamais deveria ter saído do seu antigo local) me fascinava. Até maquinista eu quis ser. Vê-la agora dessa forma, depredada, sem o menor cuidado dos governantes da cidade me deixa profundamente triste. É apenas uma das outras séries de coisas que estão esquecidas existentes na cidade. Que linda era a Praça da Graça com seus chafarizes iluminados e coloridos e as aves que lá existiam embelezando o local. Hoje aquilo tudo parece um cemitério de boas lembranças. A Santo Antônio, coitada, um vandalôdromo total em meio ao centro urbano. Casarões que ameaçam cair, "mas tudo que se coloca é a culpa no Iphan". Como se já não bastasse, todos esses pontos só evoluem para o esquecimento, fazendo com que a história de Parnaíba caia na escuridão da mente ignorante do ser humano. Não há beleza sem história. Não há história sem preservação do acervo, da arte, cultura, educação. Não há condição de nada se apenas o NADA é oferecido à todos nós cidadãos dessa terra querida. O pior é que assistimos a tudo isso de braços cruzados, reclamamos mas não fazemos absolutamente nada para reverter isso. É cada político que se candidata... Os cargos públicos do executivo, legislativo e etc; do mais alto escalão só servem mesmo para servir de emprego e fonte de enriquecimento de quem os ocupa. Ninguém se habilita a ser um genuíno representante exemplar escolhido pelo povo. Este, já está corrompido igualmente aos representantes que escolhem. Mas a minoria se boa, pode transformar-se em maioria e virar o jogo.
Não tenho vergonha de onde sou, mas tenho sim de um dia ter contribuído para esses larápios usarem e abusarem do que é nosso.
É isso!
Forte abraço e muito sucesso!
Um filho de Deus escorou uma estaca para escorar um dos vagões


Por Laercio C. Cunha
Edição Blog do Pessoa

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