Ex-presidente da Piemtur diz que Luis Correia é ‘um mostrengo urbanístico

No Twitter, Patrocínio diz que ocupação irregular no litoral piauiense inviabiliza o turismo

Patrocínio Paes Landim

O ex-presidente da Empresa de Turismo do Piauí (Piemtur) e atual diretor de Recursos Hídricos do Instituto de Desenvolvimento do Piauí (Idepi) disse, na rede social Twitter, que a ocupação irregular de casas de veraneio no litoral do Piauí inviabiliza o turismo na região, afastando investidores.

“Uma coisa é certa: no plano urbanístico, Luiz Correia é um horror por conta da ocupação irregular de áreas públicas. Inviabiliza turismo [...] É um nó a ser desatado pelo turismo piauiense é a incapacidade de atrair investimentos privados robustos. LC [Luis Correia], do jeito que é, espanta investidores [...] Luis Correia é um monstrengo urbanístico”, disse Patrocínio Paes Landim (foto).

Nesta sexta-feira (17), o Portal AZ publicou uma parte da lista elaborada pela União com relação dos proprietários de imóveis no litoral piauiense. Dentre os nomes estão deputados e empresários.

A ilegalidade foi constatada pelo Instituto Brasileiro de Meio Ambiente (Ibama) porque os imóveis estão na chamada linha de praia, área para o lazer público, conforme define a Constituição Brasileira.

O superintendente do Ibama no Piauí Romildo Mafra diz que são quase 200 imóveis irregulares. “São quase 200 estabelecimentos construídos de forma ilegal no litoral do Piauí. Na linha de praia. Os proprietários pegaram uma declaração falsa do prefeito da época”, disse Romildo.


Gestão Sílvio Leite
Segundo Patrocínio, o atual secretário de Turismo Silvio Leite enfrenta uma “oposição cerrada” dos proprietários das casas de veraneio de Luis Correia e que a atual situação atrapalha os projetos de urbanização da praia do Coqueiro. “É um absurdo. A Setur, por exemplo, tem um belo projeto urbanização do Coqueiro, mas enfrenta resistência de proprietários casas”, falou Patrocínio Paes Landim.Ele defende que as casas sejam demolidas ou então compradas pelos proprietários. “Se houver base legal sim. O dinheiro poderia ser revertido em obras de saneamento básico, urbanização”.

Por Daiane Rufino/AZ
Edição Blog do Pessoa