Caro Leitor,
O que aconteceu com o Aeroporto Internacional Dr. João Tavares Silva Filho vai ser o mesmo que irá acontecer com o famigerado Porto de Luís Correia: Pensaram na obra sem pensar na demanda. Erro primário!!!
Vejamos:
Fato 1) Nenhum turista de alto nível virá para Parnaíba sem infra-estrutura disponível. O caminho tem que ser inverso (ou ao menos paralelo): Cria-se a infra-estrutura para depois criar a demanda de turismo.
Fato 2) Nível de Serviço de nossa cidade deixa a desejar. O que levaria ao turista mais exigente ir apenas uma vez e não ter mais interesse em voltar e o pior: Fazer propaganda negativa.
Fato 3) linha regulares não são viáveis se operar exclusivamente com turismo (exceto em casos muito específicos), porque o turismo tem demanda cíclica, ou seja, funciona por estações do ano o que torna inviável a operação durante alguns meses do ano. Teria que ter demanda de passageiro comercial ou do terceiro setor para incrementar o número de passageiros, em especial na baixa estação.
Fato 4) Para que tenha demanda de passageiro "comercial" precisaremos da ZPE. Mas com a ZPE com sede em THE, o fluxo de executivos irá ser dividido com a capital o que prejudicaria o aeroporto.
Senhores não vamos nos iludir em cima de projetos sem planejamento. O caso do Porto será igual. Vejamos: Quais as empresas de cabotagem tem navios disponíveis com calado para operar em Luís Correia??? Qual a demanda por tipo carga (Sabemos que navios tem finalidades específicas: gaseiros,graneleiro, porta-conteiner, navio-tanque etc.)??? Fora outras inúmeras questões técnicas e comerciais que terão que ser solucionadas...
Rafael Tavares Silva
O que aconteceu com o Aeroporto Internacional Dr. João Tavares Silva Filho vai ser o mesmo que irá acontecer com o famigerado Porto de Luís Correia: Pensaram na obra sem pensar na demanda. Erro primário!!!
Vejamos:
Fato 1) Nenhum turista de alto nível virá para Parnaíba sem infra-estrutura disponível. O caminho tem que ser inverso (ou ao menos paralelo): Cria-se a infra-estrutura para depois criar a demanda de turismo.
Fato 2) Nível de Serviço de nossa cidade deixa a desejar. O que levaria ao turista mais exigente ir apenas uma vez e não ter mais interesse em voltar e o pior: Fazer propaganda negativa.
Fato 3) linha regulares não são viáveis se operar exclusivamente com turismo (exceto em casos muito específicos), porque o turismo tem demanda cíclica, ou seja, funciona por estações do ano o que torna inviável a operação durante alguns meses do ano. Teria que ter demanda de passageiro comercial ou do terceiro setor para incrementar o número de passageiros, em especial na baixa estação.
Fato 4) Para que tenha demanda de passageiro "comercial" precisaremos da ZPE. Mas com a ZPE com sede em THE, o fluxo de executivos irá ser dividido com a capital o que prejudicaria o aeroporto.
Senhores não vamos nos iludir em cima de projetos sem planejamento. O caso do Porto será igual. Vejamos: Quais as empresas de cabotagem tem navios disponíveis com calado para operar em Luís Correia??? Qual a demanda por tipo carga (Sabemos que navios tem finalidades específicas: gaseiros,graneleiro, porta-conteiner, navio-tanque etc.)??? Fora outras inúmeras questões técnicas e comerciais que terão que ser solucionadas...
Rafael Tavares Silva
Edição Blog do Pessoa
Caro Rafael, todos nós (ñ políticos) sabemos do q nos relata, + na época eleitoreira isso é argumento p/compra de votos.
ResponderExcluirEu particularmente não crio expectativas quanto a ZPE ou quanto ao desenvolvimento do turísmo em nossa cidade, já visitei outras cidades turística no Nordeste e posso assegurar que o comprometimento e seriedade é o norte que baliza essas regiões. Aqui no Piauí e, principalmente, em Parnaíba, só encontramos falácias das mais estapafurdias. Normalmente fico calado e observo o que acontece aqui, sabedor, como eu, do que acontece fora de nosso Estado em se tratando de turísmo propriamente dito. Levantei a opinião para falar pois, o autor desse artigo está certo do que diz. Toda essa informação de ZPE e turísmo é para pessoas menos esclarecidas pois a clase média de nossa região não é boba e sabe muito bem qual a natureza da espetacularização de informações com palavras de ordem de desenvolvimento que mexem com os brios de ufanismo das pessoas mais simples dessa cidade, o povão, que cai sempre nesse conto.
ResponderExcluirrafael fica ai em fortaleza que a seu habitat natural,termina seu curso e faça dele bom proveito. acho que pra vc so o sr. alberto silva teria a soluçao, o resto do mundo nao tem capacidade? abra sua mente e deixa a cidade crescer. ah, aproveita quando tudo estiver funcionando e apareça na cidade, e quem sabe arruma um emprego no porto, rsrsrs.
ResponderExcluirAO ANÔNIMO DE 15 de abril de 2011 09:37
ResponderExcluirANTES DE ESCREVER "BESTEIRA", APRENDA A GRAMÁTICA. SE O IGNARO INTERNAUTA NÃO SABE, A PALAVRA HABITAT É O LUGAR EM QUE UM SER NASCE, PORTANTO, TODO HABITAT É NATO AO SER VIVO QUE NELE É CONCEBIDO. NÃO COMETA O PECADO DE ESCREVER: "HABITAT NATURAL"
EXISTEM DOIS TIPOS DE CRÍTICAS: A CONSTRUTIVA, INERENTE AOS SENSATOS E INFORMADOS;
A CRÍTICA DESTRUTIVA: PECULIAR AOS DESPROVIDOS DE EDUCAÇÃO E CONHECIMENTO.
Como diz o velho ditado: "Tocar na ferida". Foi exatamente o que fez o ilustre internauta Rafael Tavares Silva. Nem aquém; nem além dos fatos! É exatamente o que foi descrito por ele.
ResponderExcluirTurismo é coisa séria. Depende de espaço geográfico altamente tecnificado. Não se reproduz turismo de forma séria apenas por encher uns aviõezinhos ou mesmo ônibus e despejar visitantes numa cidade desestruturada. Quais são os setores de uma economia? PRIMÁRIO, SECUNDÁRIO E TERCIÁRIO.
Setor Terciário engloba as mais modernas atividades globais, dentre elas o turismo. Importantes trocas comerciais são inerentes a este setor(imprescindível à ZPE).
engraçado que todos esses questionamentos colocados pelo caro Rafael só são cabíveis agora? quer dizer que à época em que o nosso maior megalomaníaco era vivo (que Deus o tenha), nenhum deles era válido? ora,meu caro, vá pentear macacos...
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