18 de abr. de 2011

Governo pede agilidade nas desapropriações dos Tabuleiros Litorâneos

Os Tabuleiros Litorâneos visam o aproveitamento hidroagrícola da região Norte

Secretário do PAC - Mirocles Veras
O Governo do Estado está empenhado em resolver as pendências que envolvem a titularidade das terras que fazem parte dos Tabuleiros Litorâneos. Na última semana, a Procuradoria Federal, o Departamento Nacional de Obras Contra as Secas e a Coordenação do Programa de Aceleração do Crescimento reuniram-se para avaliar os problemas referentes à titularidade de alguns beneficiários no sentido de resolver esses entraves.

Na ocasião, os órgãos debateram individualmente cada uma das pendências. “Foram discutidos caso a caso para conhecermos cada processo. Ficou firmado o compromisso de se visitar as diversas instâncias legais para assim dar agilidade ao processo de titulação”, explicou o assessor do PAC, Cézar Fortes.

Os Tabuleiros Litorâneos visam o aproveitamento hidroagrícola da região Norte. O projeto, já tem 2,5 mil hectares implantados e a segunda etapa terá uma área total superior a 5,9 mil hectares, onde serão disponibilizados 311 lotes, 211 deles destinados a irrigantes familiares. O restante será ocupado por agrônomos e técnicos agrícolas. Os empresários, por sua vez, terão à disposição uma área de 1,8 mil hectares para a produção de frutas em escala industrial. Em sua implantação estão sendo investidos cerca de R$ 227 milhões, recursos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).

O coordenador estadual do PAC, Mirócles Veras, destacou que tais pendências não atrapalham o andamento da obra que está prevista para ser concluída ainda este ano. “Os problemas que envolvem a titularidade são uma pequena parte, mas que influenciam na posse definitiva dos beneficiários, por isso estamos unindo esforços para resolver tais entraves o mais rápido possível”, disse.
redacao@cidadeverde.com
Edição Blog do Pessoa 

2 comentários:

  1. A ação é importante mas é preciso se fazer bem mais para podermos atrair investidores e amenizar o peso irrigantes que carregam o projeto nas costas há mais de dez anos com irrisório apoio local. É necessário segurança institucional, interlocução com potenciais investidores (grandes, médios e pequenos), nivelamento de linguagem, ênfase a fruticultura orgânica (experiência exitosa e pioneira em perímetros públicos de irrigação no Brasil)e participação em eventos nacionais e internacionais. Só em 2010 perdemos a opotunidade de expandir 450 hectares de acerola com nossa principal compradora (Nutrilite Amway do Brasil) por falta de capacidade nossa. Foi-se com isso pelo menos 1500 postos de trabalho para o Ceará, Pernambuco e Maranhão.
    Registre-se que há meses a obra da segunda etapa encontra-se totalmente parada só com os vigias no canteiro de obras por contingenciamento de recursos do Governo Federal sem que nenhuma mobilização da classe política local fosse feito. Lá se foram mais uns 600 empregos.
    A obra não será concluida no tempo previsto e teremos que aguardar uns longos anos até a consolidação de um polo de fruticultura irrigada. Infelizmente!

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  2. Favor subscrever o comentário, que por uma falha no envio, foi como anônimo.

    Josenilto Lacerda Vasconcelos
    Eng. Agron., Irrigante e Prop. da Cajuína Cristal

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