18 de mar. de 2011

Paralisação do curso de Psicologia da UFPI‏

Campus Ministro Reis Veloso - UFPI em Parnaóna
Com o intuito de propagar a realidade do nosso curso, a fim de encontrar soluções para problemas que comprometem a formação de novos profissionais da área da psicologia, coloco aqui aflições dos alunos da Universidade Federal do Piauí, Campus Ministro Reis Velloso, com a certeza de que problemas como estes não se resumem apenas a este campus.
O curso de psicologia existe há pouco mais de 4 anos na UFPI e desde o começo demonstra dificuldades, que com empenho dos administradores da instituição poderiam já ter sido resolvidos.
Problemas como a falta de professores até a falta de clinica-escola tem colocado em risco a continuação do curso, pois os alunos estão sendo prejudicados em sua formação, afetando inclusive a imagem da instituição.
O Reitor parece fechar os olhos para os problemas que estamos enfrentando, e os alunos prejudicados e desamparados é que buscam possíveis soluções.

A seguir a enumeração de alguns dos nossos problemas:
- Falta de locais para estágio profissional dos alunos (nem mesmo a clinica-escola começou a funcionar);
- Falta de professores, de acordo com as últimas informações daqui a algumas semanas o curso poderá ter cerca de 20 disciplinas sem professor para ministrá-las.
- Falta de professores para orientação dos trabalhos de conclusão de curso dos alunos que irão se formar no próximo semestre letivo;
- Falta de material específico dos profissionais de psicologia, como por exemplo, os testes, que devem ser expostos já nos primeiros períodos do curso;
- Desvio absurdo de livros, pois livros solicitados pelos professores deste campus estão retidos na biblioteca central do campus de Teresina, apesar da inexistência de curso de psicologia no mesmo.
- Falta de laboratórios para as práticas do curso;
- Estágios realizados sem a devida preparação dos alunos;
- Poucas ênfases de atuação, o que delimita as áreas de preparação e escolha dos alunos, devido a falta de professores específicos nas mais diversas áreas;
- Escassez de verbas para projetos de extensão;
- Falta de apoio para a participação dos alunos nos mais diversos eventos extracurriculares, de porte ate mesmo internacional, quando houve, por exemplo, o corte de 50% de verbas destinadas a transportes.

Apesar de todos esses problemas, os alunos estão unidos em busca de melhorias, e ocorrerá no dia 18 de março de 2011, às 13 horas, uma reunião no auditório do campus entre os mesmos para a organização de uma manifestação em prol dos nossos interesses, contamos com a colaboração de todos os meios de comunicação para divulgar a realidade do curso de Psicologia do Campus Ministro Reis Velloso (Parnaíba).


Atensiosamente,
Coordenação de Comunicação do Centro Acadêmico do Curso de Psicologia.

Agradecemos pela ajuda!

4 comentários:

  1. É preocupante!!! Cadê esse reitor? Prá que livros de psicologia na biblioteca da UFPI em Teresina se lá não tem esse curso?

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  2. eu que gostaria muito de fazer esse curso na ufpi mais desse jeito não da!

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  3. O 9° período do curso de Psicologia irá apoior esta inciativa, porém n ira paralisar. Nenhuma turma sofreu mais, do que nós alunos da 1° turma, passamos pelos piores momentos do curso, como indefinição do reconhecimento do curso perante ao MEC, falta de professores, falta de estrutura, falta de disciplinas. Mtos alunos já passaram em concursos públicos, vários alunos irão fazer prova de de admissão para programas de mestrado, os alunos es tão estagiando em instituições de saúde do município e da prefeitura, e logo tem aulas de supervisão, podendo acarretar mtos problemas tanto para os alunos, qnt para as instituições que ganham mto com este serviço.

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  4. Agradecemos a colaboração imediata ao ressaltar neste site nossas aflições, e aproveitamos o espaço para corrigir um equivoco, a fim de melhorar o entendimento e não prejudicar nossos colegas.


    Corrigindo equivoco do tópico “- Estágios realizados sem a devida preparação dos alunos.”

    Os alunos que estão em estágio profissionalizante, distribuídos nos mais diversos setores da cidade, estão aptos a desenvolver seu trabalho, pois se prepararam durante todo o curso e estão sendo adequadamente supervisionados por excelentes professores para a execução das responsabilidades a eles atribuídas.
    Porém, a entrada futura de mais turmas em campo, significa um número maior de alunos supervisionados por um número ínfimo de professores, o que pode comprometer o bom funcionamento do sistema.
    Para isso reforçamos nosso pedido: É extremamente necessário o contrato emergencial de professores!


    Agradece a Coordenação de Comunicação
    Centro Acadêmico de Psicologia.

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