A mudança no porto

Governador Wilson Martins e o vice Zé Filho

Muito oportunos os esclarecimentos feitos ontem, pelo engenheiro Wilson do Egito Coelho (um piauiense, por sinal) sobre o andamento das obras do porto de Luís Correia, durante sua visita a Teresina e audiência com o governador Wilson Martins. “Estou aqui para comunicar ao governador do Piauí que mais R$ 28 milhões foram liberados para a obra do Porto de Luis Correia, somando agora um total de R$ 54 milhões já empenhados”. Secretário Executivo da Secretaria Nacional dos Portos, Wilson do Egito garante que ainda este ano navios de pequeno porte vão atracar no cais do porto de Luis Correia (em caráter experimental) e anuncia para o final de 2012 a conclusão da obra. Wilson do Egito acrescentou que outros R$ 28 milhões estão previstos no PAC 2 e que deverão ser liberados no próximo ano. Ele tira dúvidas quanto à operacionalidade do porto, dizendo que “na primeira etapa construída, o porto tinha capacidade para suportar navios de até 30 mil toneladas; com a ampliação, o porto terácapacidade de suportar navios de até 70 mil toneladas, o que equivale a 70% da frota que circula no Brasil. O projeto do porto ainda abre uma possibilidade futura de outra ampliação para navios maiores”. Ontem, a coluna repercutiu uma preocupação do senador Ciro Nogueira (PP) quanto real destinação do porto, tendo em vista que o de Luís de Correia se espreme entre dois grandes e estruturados portos, o de Itaqui (MA) e o do Pecém (CE) e não muito distante do de Pernambuco. Falta o governo e os empresários piauienses começarem, urgentemente, a buscar aquilo que se chamou aqui de vocação para o porto, ou seja, o que será transportado através dele. Não se pode deixar essas providências e esses estudos para depois que a obra estiver concluída. Com mais de meio século em cansada e lenta construção, o porto de Luís Correia não pode mais esperar para operar na sua plenitude.

 

Fonte: AZ

Edição Blog do Pessoa