10 de mar. de 2011

LEITOR: Máquina mortal

Ilustríssimo Sr. Carlson

Segue mais uma crônica de minha autoria. Vejo que nos últimos dias, o debate  tem sido acalorado.Os internautas tem colaborado com ótimos temas, e, também, as fontes noticiosas alimentam a página com os acontecimentos do dia a dia.  Isso é ótimo para aqueles que buscam maturidade intelectual e informação. Infelizmente, seu blog como qualquer outro ainda recebe mensagens desprovidas de enriquecimento cultural. Cidadãos despreparados para a interação. A internet é uma ferramenta excepcional, quando utilizada de forma salutar. Obrigado mais uma vez pela oportunidade de divulgar minhas idéias. Este é um espaço que considero especial. Parabéns! Bom trabalho.


Internauta: Antônio Pereira de Araújo - Professor de geografia
Brasília-DF 

Máquina mortal

A inteligência humana vem sendo posta em prática desde os mais remotos tempos, quando nossos ancestrais, na luta pela sobrevivência, passaram a explorar o meio ambiente natural. Graças à nossa evolução civilizatória deixamos para trás as rudimentares técnicas para vivenciarmos novos tempos do incessante incremento
tecnológico. Hoje, somos artífices da surpreendente criação de objetos. Nossas engenhosas máquinas e parafernálias revolucionaram o mundo.
A meu ver, o veículo (tudo aquilo que serve para transportar pessoa ou coisa de um lugar para outro; meio de transporte) é uma dessas magníficas obras, e, sem sombra de dúvida, uma das mais bem sucedidas concepções da engenharia de produção incorporada no Brasil, no início do século XX.
Infelizmente, nosso maior atributo, a inteligência, que deveria ser aplicada exclusivamente em benefícios próprio e coletivo, não foi capaz de frear o impulso assassino de muitos humanóides – insanos, e às vezes desprovidos de racionalidade, que se apoderam de automóveis e/ou motocicletas, transformando-as em “máquinas assassinas”. Nossas pistas dão lugar a verdadeiros “circuitos da morte”, onde o campo de batalha chama-se trânsito – o grande palco de derramamento de sangue. Esta é a nossa guerra. Diferentemente daquela em que os combatentes utilizam tanques, armas pesadas e aviões, mas, que também faz nossos soldados ruírem sobre terra. Desta destrutiva “batalha do asfalto” não haverá vitória; não se conquistará
território ou riqueza; nem jamais será erguida bandeira de independência. Homens, ao volante e/ou guidão, indiferentes às leis; ensandecidos; às vezes alcoolizados e/ou drogados, destroem famílias; projetos de vida; amores e sonhos. Quanta dor, quanta calamidade!
Nossa vida social é como um livro onde são retratadas as realidades de nosso lugar; de nossa trajetória. Felizes histórias são descritas, mas muitas são as páginas borradas de sangue. Evoluímos na produção e disseminação tecnológicas; alavancamos em vários setores da economia; ganhamos notoriedade mundial, mas ainda estamos numa posição desfavorável no ranking internacional quando somos avaliados pela qualidade
educacional. Um país não consolida riqueza alguma se não investir prioritariamente em educação. A meu ver, seria de grande valia a incorporação da “alfabetização para o trânsito” no conjunto de temas transversais do currículo da Base Nacional Comum do ensino básico brasileiro.
Outro ponto crucial: As sociedades mais modernas, sejam ocidentais ou orientais, prezam pela civilidade de seus povos – conjunto de formalidades observadas pelos cidadãos entre si quando bem educados, dotados de boas maneiras, delicadeza, atenção, cortesia, etiqueta, polidez, etc. Infelizmente, em pleno século XXI, atributos inconsistentes em terras tupiniquins.
Lembremo-nos do programa de conscientização e respeito à faixa de pedestre – uma campanha das mais civilizatórias já concebidas em Brasília nos fins dos anos 90.
Precisamos mantê-la viva para que sirva de bandeira na luta pela tão sonhada paz no trânsito.

Antônio Pereira de Araújo – Professor de geografia
Brasília - Distrito Federal

Edição Blog do Pessoa

13 comentários:

  1. HOO SABICHÃO!!! PROFESSOR DE GEOGRAFIA KKKK TU SO DEVE SER MUITO DESPREPARADO!! OU NO MINIMO SEM TER O QUE FAZER!! E VOU TE SER SINCERO TUAS MESAGENS SÃO FRAQUINHA!! FRAQUINHA!! USA ESTAS PALAVRAS QUE ENFEITÃO MAS NAO COMUNICAM!!! AMIGÃO LI OS OUTROS COMENTARIOS DOS OUTROS INTERNAUTAS APRENDA A ACEITAR AS MAIS DIFERENTES OPINIOES QUE NÃO É POR QUE VC CURSOU UM NIVEL SUPERIOR QUE SEJA DONO DA SABEDORIA!! RESPEITE QUEM NAO GOSTA DESTES TEUS TEXTOSZINHOS

    FRANCISCO FERNANDES MSC EM BIOQUIMICA UFSC

    AGORA ME CHAME DE DESPROVIDO DE INTELECTUALIDADE

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  2. É muito engraçado que todas as crônicas resumindo seus textos do prof Antônio é um privilégio,é uma pena que nem todos entendem!!!ai ficam varios lolotas esculhabando o professor,fazem isso pq nao têm nada para fazer e tudo isto se resume na inveja!parabéns mestre!

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  3. Respeito é bom,pq nao respeita as decisoes dos outros,ah vê se escreve direto oh Francisco,se vc nao gosta dos textos do prof Antonio, entao fique na sua,será ao menos que vc sabe ao menos fazer um???

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  4. Para um Mestre em Bioquímica de uma conceituada Universidade Federal, é lastimável saber que o caro diplomado esbanja de erros ortográficos e gramaticais, tão elementares. Hoje, os bons alunos do ensino médio tem a capacidade de transmitir um recado muito melhor que o senhor. Já dizia meu nobre avô: "A inteligência foi posta em prática antes de qualquer diploma". Que perólas, caro mestre! "MINIMO": leva acento; "ENFEITÃO" em vez de Enfeitam ; "NÃO" sem o til; "COMENTARIOS" sem acento; "OPINIOES" sem til; "NIVEL" sem acento; "SO" sem acento. Sem contar que o ilustríssimo MSc: Master of Science ignora pontos, vírgulas etc. Que pena! Que pobreza de espírito!

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  5. Senhor ANÔNIMO, autodenominado Mestre em Bioquímica, me responda por obséquio: Qual o grau diminutivo da palavra TEXTO.
    O senhor escreveu em seu funesto comentário uma palavra desconhecida dos seres humanos racionais: TEXTOSZINHOS. O que significa isso, pelo amor de Deus?

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  6. Me explica, Sr. Mestre em Bioquímica do anonimato!

    O que significa a palavra "MESAGENS" que aparece em seu sórdido comentário? Achava eu que seria MENSAGEM!

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  7. Prof. Antonio, seja lá vc com ou sem ^, tem um ex presidente q se vangloria de ñ ter estudo e chegar onde chegou. Admiro-te pela capacidade de PODER TER CHEGADO onde chegou, + afirmar q: "infelismente, seu blog ...", vc foi infeliz na afirmação, visto q sua opinião ñ é obrigatoria a ser a opinião dos outros, e se vc acha sua opinião a + correta de todas, deixe de acompanhar esses blogs q recebem msn de pessoas desprovidas de enriquecimento cultural. Ass. Ajudante de serviços gerais e gari em BSB-DF

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  8. Ilustríssimo Sr. Éder Nolasco,
    Quando falo em "Enriquecimento cultural", não faço alusão a quem escreve melhor ou pior. Falo de pobreza cultural das palavras inúteis, como por exemplo o sujeito afirma: "NÃO ESTUDOU, POR ISSO É PROFESSOR". E outra, quem se intitula um mestre, um diplomado não pode querer humilhar os outros por aí. Jamais discordarei de opiniões contrárias. Mas, jamais aceitarei que indivíduos venham me acusar indevidamente, como outro dia comentaram que copio artigos e coloco-os em meu nome. Mexeu com meu brio, aí eu falo. Respeito a todos, amo a cidade de Parnaíba, gosto do povo daí. Já dizia meu avô: "A inteligência foi posta em prática antes de existir diploma". Nosso ex presidente é um homem inteligente, porém sem diploma acadêmico. Bom dia para o senhor.

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  9. Sr. Ant.Pereira, apenas coloquei a
    MINHA interpretação pelo seu comentário, sem intenção nenhuma de querer ofendê-lo ou coisa parecida, também adoro PHB, e me considero + PHBano q "alguns", prova disso coloco meu endereço ao dispor, como prova de sinceridade.
    eder.nolasco@gmail.com
    Abçs a todos os leitores e demais ...

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  10. Professor da UNB,é isto que deveria ser!o povo têm inveja de vc!elês tao precisando é de umas aulas!

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  11. VÃO TUDIM SE LASCAR E PROCURAR O QUE FAZER!!!

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  12. Esta cambada sao tudo é loucos,têm este professor maluco,parece que nao é normal,professor vai ao menos coisar!

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  13. Prezado Professor Antônio Pereira. Parabéns pelo valioso artigo. Desde jovem me pergunto por que o ser humano se comporta incoerente, ou seja, fala uma coisa e procede a outra.
    Em 1978 encontrei um livro do inglês Arthur Köstler intitulado "O Ser humano é um erro da Evolução" no qual explica a base científica este fenômeno. Não encontrei uma tradução original em português, mas sim uma adaptação publicada por Luiz Lobo.
    Eis o extrato inicial:
    "O ser humano tem três cérebros e não tem como determinar qual deles está com o comando da situação no momento. E tem dois tipos de inteligência: o racional e o emocional. Engana-se que defende que a razão deve superar a emoção. O ideal é a harmonia entre o sentimento e o pensamento, no controle que permite ação com sentimento."
    Abraço forte.

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