Valdeci Cavalcante quer que o Ministério Público cobre empresas a prestarem melhores serviços no Piauí.
O Sistema Fecomércio acionará o Ministério Público Federal solicitando explicações das empresas de energia elétrica e telefonia celular que atuam no Piauí sobre o constante problemas nos serviços. Segundo o presidente do órgão, Valdeci Cavalcante, os prejuízos à economia piauiense são incalculáveis."Não sei o que está acontecendo no estado. Trabalhei por 10 anos na Cepisa e nem quando tinha greves enormes tínhamos tantos problemas no fornecimento de luz. Todos os empresários estão tendo prejuízos. Os pequenos comerciantes fecham seus comércios à noite e quando chegam pela manhã toda a sua mercadoria está podre", observa Cavalcante.
Ele explica que quando as empresas são questionadas pelos consumidores não apresentam explicações satisfatórias ou sequer as dão. "Só há um caminho: o Ministério Público Federal. Estamos encaminhando até amanhã um pedido de providência porque da forma que está não pde ficar. Os empresários pagam a metade do que ganham com impostos e contas de energia elétrica entre outras e mesmo assim não temos os serviços. Vamos provocar o MPF para que façam intervenção", diz o presidente da Fecomércio.
Cavalcante acrescenta que a federalização da antiga Cepisa, agora Eletrobrás Piauí, piorou o fornecimento de energia e o atendimento ao público. Segundo ele, as oscilações e faltas de luz também trazem prejuízos materiais, já que muitos equipamentos são queimados. "A telefonia também está um caos. Nenhuma das operadoras fornece serviço satisfatório. Acontece que elas vendem uma quantidade de linhas superior à suportada pela rede. Está ocorrendo o cruzamento de llinhas, queda de linhas, se fala e cai. Tem que provocar porque o Ministério Público parque elas cumpram a lei", finaliza.
Ação contra Eletrobrás Piauí já existeO Ministério Público Federal - MPF - informou que já existe ação ajuizada em dezembro de 2010, contra a Eletrobrás Piauí e a Agência Nacional de Energia Elétrica - Aneel -, em que cobra um plano de estruturação e serviços de qualidade para o Estado. O processo tramita na Justiça piauiense.
Carlos Lustosa Filho/cidadeverde.com
Edição Blog do Pessoa
Vou dizer uma coisa: A verdade é que a antiga cePISA era a mesma coisa que hoje é a Eletrobras do "Pió-í". Parece que só mudou a "casca", o "miolo" é o mesmo, e se degenerando cada vez mais. O que era que a cePISA fazia? Deixava as pessoas sem energia também, queimava seus eletrodomésticos e criava uma burocracia infernal na hora de ressarcir o prejuízo, fazendo as pessoas desistirem; mandava uns arrogantes nas residências às vezes cortar a luz de quem não devia, demorava a religar e ainda cobrava a famigerada taxa de religação. Não era à toa que muitos chamavam de cepisa-pisa-pisa. Queixas e denúncias sempre existiram, e qual a providência tomada? NENHUMA! Agora uma ação contra a Eletrobras do Piauí e ANEEL... ÁH! Vamos esperar, porque Eletrobras e ANEEL são farinha do mesmo saco, e esta última está lá em ciminha, no centro do poder.
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