Fazer
com que o filho seja um estudante assíduo é uma das condições
fundamentais para que as 12 milhões de famílias participantes do
Programa Bolsa Família recebam o auxílio financeiro do Ministério do
Desenvolvimento Social. Mas, nos últimos dois meses letivos, 605.388
crianças e adolescentes não cumpriram as metas de frequência escolar
estabelecidas pelo programa: presença em 85% das aulas para alunos de 6 a
15 anos e em 75% para estudantes de 16 e 17 anos.
Apesar
de representar pouco diante de todos os beneficiados – que ultrapassam
os 17 milhões em todo o País –, as faltas desses 3,45% dos participantes
são motivo para preocupação dos ministérios que cuidam do Bolsa
Família. “O programa é muito grande e o número percentual de
descumprimento, pequeno. Mas há muitos alunos com problemas para
continuar na escola e merecem um olhar mais próximo”, afirma Cláudia
Baddini, diretora de condicionalidades do Programa Bolsa Família.
Entre
os 605 mil estudantes que não cumpriram as exigências do programa, mais
de 70% apresentam justificativas que podem comprometer a manutenção da
bolsa mensal. São crianças e adolescentes que deixaram de ir à escola
por causa da negligência dos pais, porque trabalham, sofrem violência ou
discriminação, se desinteressaram pelo ambiente escolar ou desistiram
de continuar estudando. Professores ou coordenadores são responsáveis
por preencher os formulários de frequência criados pelo programa para
acompanhar as crianças.
Por Tacyane Machado/PTC
Edição Blog do Pessoa
Esse número não deve ser real. As escolas públicas recebem dinheiro por aluno e grande parte delas não levam em conta as faltas, não reprovam por falta. No final o aluno é aprovado sem os conhecimentos necessários para sua progressão.
ResponderExcluirComo isso não é informado, só aparecem os 3,45% de faltosos.
Um bom indício é o baixo valor do IDEB. Se a pesquisa fosse aprofundada se chegaria em números maiores.
Falta seriedade.