EM TEMPO: Vida. Ah, como amo viver

Santa Luzia

Olá, gente!
Vez em quando, surpreendo-me pensando na vida, na humanidade, na natureza, nos animais e, principalmente, na importância de ter Deus no coração.
Hoje (13), dia de Santa Luzia, um dos modelos mais acabados de santidade que surgiu nos primeiros séculos do cristianismo, santa protetora dos olhos, divino modelo de vida e santidade.
A exemplo dessa santa, precisamos viver um dia de cada vez, firmes, dignos, realizando-se como seres humanos, senhores e senhoras de vida em abundância.
Jamais perdemos tempo com intrigas. Evitar, sempre. Vivermos pautados numa verdade insaciável. Aproveitarmos bastante os nossos talentos, a serviço dos outros, do bem comum, da justiça.
O que não aprendemos no seio da família, podemos aprender lendo um bom livro, assistindo a um bom filme, proseando com um amigo, ou mesmo com um desconhecido.
Todos os dia, leio e escrevo, aconselho quem está ao meu alcance. Realizo-me desde o acordar ao desacordar. Quando desacordado, sonho, sonho tantas coisas, que, às vezes, não compreendo, mas espero sonhar novamente, mesmo que eu nunca consiga desvendar o sonhado.
Família, igreja doméstica, gênese da vida. Nela vivenciamos fatos inesquecíveis, aprendemos errando, até mesmo acertando, valorizando cada instante, cada segundo oportuno da sina individual de cada membro dessa majestade que é a família. Ambiente favorável ao crescimento espirial e material, direcionando-nos ao equilíbrio entre ambos. Nem mais nem menos. Equilíbrio, apenas. Difícil, achamos quendo somos covardes, porque viver é  uma graça, não tenho dúvida, e conviver precisa ter prioridade, porque sempre precisaremos uns dos outros.
Casar homem e mulher, procriar, conviverem, amarem-se. A partir do amor, tudo se realiza. Realiza-se o projeto de Deus, quando o homem e a mulher assumem o compromisso de se amarem e amarem a sua prole. Quando educam, quando são os bons exemplos na formação humana dos seus. Capricham e priorizam a presença marcante de cada amanhece e anoitecer no seio da família.
Vez em quando, sofro quando me percebo questionando o porquê de tantos fatos desnaturados e agradeço a Deus pelo dom da fé, que me faz mergulhar na água do rio sem temer, de uma água que sacia, que mata a sede, que limpa a alma. Fé é tudo isso e muito mais. Confiar. Arriscar. Pois quem ama acredita fielmente no que diz, no que vive. E eu acredito muito no ser humano, criação perfeita de Deus, porque nos fez livres, pensantes, capazes de deidir, de inventar, de fazer da natureza móveis, objetos vários, intrumentos, símbolos de uma realidade alimentada pela certeza de uma esperança viva e radiante. Humanidade que vive e que sabe que um amanhã vem. Alimenta-se de esperanças.
Quando me encontro sozinho, encontro uma pausa que me favorece uma boa oração, um preenchimento inimaginável, sereno, sem igual. Orar é fortalecer a alma, é gritar, sacudir a alma. Oração é a soma do orar mais uma ação necessária para o fazer justiça, lavar a alma.
Sejamos semeadores, lancemos sementes, as quais possamos germiná-las digna e divinamente.
Somos chamados à vocação. Uma verdade gritante. Vocação para o sacerdócio. Vocação para o matrimônio. Vocação para a paternidade. Vocação para a maternidade. Vocação para a amizade. Vocações diversas. Possíveis de serem realizadas, porque somos portadores de vida, de confiança, de força. Vencemos a batalha espetacular dos espérmas, conseguindo encontrar o óvulo semeador de vida. A união realizada pela perfeição de Deus. Hoje podemos viver, ler este texto tão simples e prometedor, comunicando-lhes o amor que brota nas minhas veias.
Não posso permitir que o mal sobressaia. Jamais. Porque viver é, antes de tudo, amar.
Reconheçamo-nos amados, sortudos. Agradeçamos a Deus, sem dúvida, pela oportunidade de viver. Viver é uma graça. Espera-se que tenhamos consciência disso.
Podemos viver o verdadeiro sentido do Natal, porque viver esse momento não é somente acreditar num Papai Noel presenteador, mas reviver o nascimento daqEle que se fez homem e habitou entre nós. Ele nos ensinou sobre o amor, sobre o perdão, sobre o verdadeiro sentido da vida. Jesus Cristo é a mais linda história já escrita por homens como eu, como você que lê, como nós. Ele revolucionou a história, o processo, a tradição, a vida da humanidade. Marco divisório. Foi o próprio amor feito gente. O Verbo encarnado. E hoje nos tem como morada. Mora há muito tempo entre nós. Chora e sorrir conosco. Vive conosco. Habita entre nós. Uma mágica que sempre desafiou a ciência e que jamais será decifrada pelos tolos. Sua presença é simples, porque vive simples e o simples nunca chamou a atenção daqueles homens e mulheres duvidos e insaciados de um porquê que jamais terá resposta.
Vivamos a vida. Amemos. Amemo-nos uns aos outros. Sejamos honestos. Não tem graça viver sem sentir o sabor de compreender, de perdoar, de receber perdão, de sonhar, de trabalhar.

Por hoje é só.

Tenham uma ótima semana com sabor de poesia.

Com carinho e orações,
Onésio Júnior

Edição Blog do Pessoa