Fachada do Hospital Dirceu Arcoverde em Parnaíba, litoral piauiense.
O jornalismo do Proparnaiba.com manteve contato com o diretor do Hospital Estadual Dirceu Arcoverde, Fares José, que gravou entrevista com exclusividade relatando a real situação dos médicos ortopedistas do HEDA.
Na entrevista, Dr. Fares admite o atraso salarial e esclarece que o fato se deve a um problema burocrático da secretaria de saúde. “Nosso quadro de profissionais da área de ortopedia só são 5. Portanto, existe a necessidade desses médicos darem plantões nos fins de semana. Para isto existe um recurso chamado MAC (média e Alta Complexidade) que se encontra travado por questões burocráticas”, afirmou.
O diretor informou ainda que o recurso do MAC é da ordem de 60 mil reais por mês, dinheiro utilizado também para pagar os médicos contratados que se encontram com salários atrasados. “Os médicos entendem a situação, tanto é que a escala que compreende o reveillon á está montada, ou seja, o hospital não deixará de atender a população local e turistas que vierem ao nosso litoral”, concluiu.
Dr. Fares informou ainda que o MAC dos médicos efetivos estão atrasados somente os meses de outubro e novembro. Já os contratados estão desde julho sem o salário. O diretor disse também que da escala montada para o reveillon, somente o domingo pela manhã ainda está descoberto de plantonista.
Mantivemos contato também com um dos médicos ortopedistas que trabalha no Dirceu Arcoverde, Dr. Osvaldo Gomes, que receberá nossa equipe nesta quarta para dar maiores informações quanto a esse assunto.
Confira entrevista feita com o médico Fares José, diretor do HEDA, nesta terça, 28.
Samuel Aguiar para o Proparnaiba.com
Apoio: Pedro Aguiar
Edição Blog do Pessoa
Então, esse é o senhor diretor do HEDA. Pô, cidadão, quanta desorganização existe nesse hospital. Desrespeito total aos cidadãos. O responsável pelas ultrassonografias está sempre de férias. As enfermeiras, Deus me livre, só no bate-papo. Os médicos, pingado. A limpeza deixa muito a desejar. O diretor tem tudo a ver com isso. Pare. Pense. Mude. Respeite os cidadãos! Não há ninguém que puxe uma cadeira de rodas para quem chega com algum problema. Vergonhoso.
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