20 de nov. de 2010

Resposta aberta


Bom dia Senhor Carlson.

Referente a "Carta aberta aos Daubmeiers" do autor Anônimo de pseudônimo "PARNAIBANO ATENTO", publicado pelo Blog do Pessoa na data de 19/11/2010 às 09:54, sirvo esta resposta concisa à sua disposição.

1.0. Diferente da carta pessoal, que costuma abordar um assunto de interesse individual e pessoal dos interlocutores, a carta aberta manifesta a opinião de um grupo de pessoas, entidades, etc. diante de uma questão de interesse coletivo.
Ela pode servir apenas para alertar, mas geralmente visa à mobilização de forma que se encontre uma solução para o problema denunciado. Dessa maneira, tem que ter caráter argumentativo COMPROBATÓRIO; portanto, a persuasão é um elemento usado para elaborar a carta aberta em que se identifica o remetente com a ASSINATURA LEGAL.

1.1. A Constituição da República Federativa do Brasil, promulgada em 05 de outubro de 1988, reza em seu art.5º-IV: "é livre a manifestação do pensamento, sendo vedado o anonimato."

1.2. No dia 07 de abril de 2006 recebemos a carta de repúdio concedido pelos nove de onze vereadores. A única diferencia entre a citada "carta aberta aos Daubmeiers" e a carta de repudia é que os vereadores assinaram hieroglíficos, mas o conteúdo é o mesmo: AFIRMAÇÔES INFUNDADAS!    

1.3. Resumo I: Por ausência de fatos legais consideramos ambas as cartas como insignificantes.

2.0. A intenção do citado propagandista Joseph Goebbels era condicionar o povo alemão para a ideologia pessoal de Adolf Hitler, que terminou na catástrofe mundial.

2.1. A nossa intenção coincide com o projeto civilizador de Sérgio Buarque de Holanda e Antônio Candido de Mello e Souza que possa elevar o povo brasileiro ao nível superior em termo da educação, desenvolvimento moral e econômico.

2.2. O autor da carta afirmou in verbis: "...essa conduta de roubar não faz parte do povo parnaibano, pois se tal procedimento fosse “típico do povo parnaibano”, não existiria mais nenhuma planta no passeio arborizado por sua família (...)  Espero que essas mentiras que estão sendo repetidas em exaustão pelos Srs. Daubmeiers sobre o “povo parnaibano” não se tornem uma verdade aceita..."

2.3. Resposta comprobatória: 35 (trinta e cinco) documentações com mais de 1100 (Hum mil e cem) fotos elaborados desde 2004 provam: INVASÕES, ROUBOS, DANOS E DESTRUIÇÕES DE ÁRVORES E PEÇAS IRRIGATÓRIAS, cometidos pelas pessoas que freqüentam nestas áreas. Se nós não replantássemos as árvores roubadas e destruídas desde o início, não existia uma árvore viva, igual nas áreas em que a prefeitura plantou 5000 (quinhentos) mudas em 2006. Isto não é para menos Senhor autor Anônimo: Pelo ofício nº. D-115-2010 de 20 de outubro de 2010 (o Senhor Carlson possui a cópia) documentamos o roubo de todos os aspersores que impedem manter a área gramada verde-viva com a conseqüência que a parte da grama morreu, o resto amarelou e o ambiente se tornou descuidado e mais quente. Enfim, a realidade prova que durante sete anos arborizamos e cuidamos com muito sacrifício estes três canteiros centrais CONTRA a vontade do povo parnaíbano.  

2.4. Seis citações sábias como Resumo II:
* É na omissão dos bons que se fortalece a maldade dos maus (Ivan Teorilang);
* Uns querem ordem porque receiam perder; outros promovem a desordem porque esperam ganhar por ela (Marquês de Maricá);
* Quem deixa a casa em desordem herdará vento (Textos Bíblicos;
* Tolerar a desordem é conseqüência de uma educação falha (Textos Judaicos);
* Nada vale um povo que destrói a sua Pátria (Frederico Schiller);
*A verdade nunca é injusta; pode magoar o ego, mas não deixa ferida (Eduardo Girão).
3.0. Consideração final. O assunto é uma prova indiciária como é perigoso tentar libertar um povo que prefere a escravidão habitual. Ou seja, nada é mais difícil de executar, mais duvidoso de ter êxito ou mais perigoso de manejar do que dar início a uma ordem funcional consonante das formalidades legais. O reformador tem inimigos em todos os que lucram com a velha ordem e apenas defensores tímidos nos que lucrariam com a nova ordem.
Para compreender melhor os ataques aos sensatos cidadãos sugerimos ler o artigo "Bode Expiatório", publicado por Blog do Pessoa na data de 09/09/2010 às 19h59min.

Abraço forte, extensivo aos seus familiares, ouvintes e leitores. 

Josef Anton Daubmeier

11 comentários:

  1. Josef, o Sr. quer uma placa na praça do mirante, como o "MAIOR PLANTADOR E CONSERVADOR DE ÁRVORES NA SÃO SEBASTIÃO", ou que tal uma faixa do tipo: "PARNAIBANOS SELVAGENS E VÂNDALOS, AINDA BEM QUE TEMOS O PALADINO DA JUSTIÇA E DAS BOAS PRÁTICAS, O CARA, ELE, O PRIMEIRO E ÚNICO, D. JOSEF I".
    Quando o Josef fala, penso que não existe mais nenhum ser civilizado na nossa cidade.
    Mas responda Josef, você ficou caladinho da última vez e desviou o foco: se você estivesse passando fome e SEM DINHEIRO, seria capaz de vender espetinho e refresco de morango na porta da sua casa, ou ficaria criticando o governo por não lhe haver dado possibilidade de trabalho, esperando que a prefeitura criasse um espaço pra você vender seus produtos??

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  2. Josef, em sua consideração final apontou o cerne do problema. O povo daqui quer continuar no seu costume parasitário. Quer tudo de graça; quer ser doutor sem estudar; quer um emprego e ganhar muito sem trabalhar; quer receber sem contribuir.
    Candido (1970: 82) constatou: "Fundada a sociedade brasileira no princípio da fraqueza moral, da preguiça e aversão ao trabalho, do personalismo e de uma esfera pública inacabada e ainda dominada pelo privado, portanto uma sociedade tipicamente patrimonial estamos longe de um verdadeiro processo civilizador." Isto é Parnaíba.

    Para refletir dedico-lhe a conclusão do antropólogo, escritor e político brasileiro
    Darcy Ribeiro (1922-1997): "Fracassei em tudo o que tentei na vida. Tentei alfabetizar as crianças brasileiras, não consegui. Tentei salvar os índios, não consegui. Tentei fazer uma universidade séria e fracassei. Tentei fazer o Brasil desenvolver-se autonomamente e fracassei. Mas os fracassos são minhas vitórias. Eu detestaria estar no lugar de quem me venceu."
    Abraço.

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  3. Pelo que li ao longo do tempo nos blogs e pela observação própria, tenho quase certeza que por trás das campanhas difamatórias, caluniosas e hostis contra o Josef, encontra-se o complô de políticos que instigam o povo para conseguir eliminar ou expulsar ele. Porque o Josef é um dos poucos cidadãos que praticam a cidadania ativa, apontam irregularidades, fiscalizam o poder público e têm coragem de denunciá-los e chamar os casos pelo nome.
    Oscar Wilde dizia: "A cada bela impressão que causamos, conquistamos um inimigo. Para ser popular é indispensável ser medíocre."
    Ante dos fatos opostos opino que cabe ao Josef raciocinar se vale a pena continuar lutar para o desenvolvimento ordenado da cidade e do meio ambiente, que resulta na elevada qualidade da vida de todos nós.

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  4. Observo que a maioria dos anônimos costuma inverter as verificações de Josef contra ele mesmo para conseguir caluniá-lo e pôr ele como bode expiatório frente ao povo. Fato que revela o caráter maldoso deles.
    "A covardia da calúnia, que sentencia o inocente a pagar por um crime que não cometeu, é a mais devastadora das armas do ignorante, ela estraga e emporcalha tudo que toca, alem de enegrecer profundamente aquilo que não conseguir exterminar." (Ivan Teorilang)

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  5. Eu e outras colegas imitamos o bom exemplo de Josef a plantar árvores em frente as nossas casas e nos canteiros para melhorar o ambiente. Todos nós arrependemos porque vem vândalos e destroem. E o pior de tudo, os vizinhos observam e fazem nada. Concordo com muitos comentaristas que dizem que o povo daqui não presta.

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  6. Puta cara chato, não sei porque o Carlson publica os comentários deste ignóbil e seus familiares, só pode ser por receio deste alemão azedo passar a criticá-lo. Meu amigo, diz para este frustrado fazer um blog para ele, daí ele vai ver se alguém dará importância para o recorta e copia que ele posta no seu blog. Vai plantar árvore na p.q.p ô velho esclerosado.

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  7. Não entendo os parnaibanos que ataquem o Josef que fundamenta as critica na realidade e das leis.
    Digo para vocês: Quem não aceita crítica não evolui, é o tipo de pessoa que se fecha em si, nos seus conceitos e não se abra ao diálogo, a reflexão, por isso não "sai do lugar".
    E é o tipo da atitude que no fim só gera conseqüência para ela própria, já que se torna uma pessoa anti-social, encrenqueira, e começa a ser até evitada, recebe o rótulo de "pessoa complicada". Se a experiência é aprender com os próprios erros, como uma pessoa que "não" erra, aprende?

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  8. Josef tu quer inverter a situação e se tornar a pessoa mais amada da Parnaíba? Se for sim, aí as dicas simples:
    - Deixar seu caráter de lado e tornar-se uma pessoa sem escrúpulos;
    - Observar os vereadores, a igreja e o flagrante;
    - Criar uma ONG;
    - Coletar o dinheiro dos outros e distribuir publicamente presentes aos "pobres."

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  9. Parabéns Josef, concordo até com as vírgulas do seu texto.
    A realidade é que o povo desta cidade está cada vez menos civilizado, e a corrupção vem se alastrando como nunca. Homens por aqui estão sendo calados por muleques, laranjas com portarias. Criminosos andam armados em plena beira-rio e os cidadãos de bem, sendo acuados pelo absolutismo de autoridades dissimuladas, que embriagados ou talvez "cheirados" causam transtornos de trânsito e tudo é negligenciado. Bandidos, quando presos, são soltos através de esmolas, ofertadas por políticos corrúptos que subornam os "fantasmas" semi-analfabetos, "ir"responsáveis pelo suposto cumprimentos das leis.
    Lei por aqui quase não se cumpre, pois os coronéis e seus presentinhos estão acima delas, e seus baba-ovos se tornam imunes a justiça. Por outro lado, a abstinência do judiciário em não punir os desmandos, aplicando as leis com se deve nos coronéis e seus apadrinhados, vem sendo preponderante para o caos, em que no município vem se instalando.
    Precisamos substituir gestores ébrios, por pessoas sérias, de pulso firme e que sabe o significado de proteção famíliar e cidadania.
    Promotores públicos respeitáveis que fazem jus a seus títulos, juízes com mão de ferro e sem "rabo preso" para cumprirem as leis, e policiamento robusto de barriga esguia, seria o começo de uma sociedade civilizada.
    Parabéns mais uma vez Josef, por bem tratar nossa cidade e pelo aprendizado que tens nos proporcionado. Sáiba que não sois só, nesta árdua batalha de civilização de uma grande parte dos parnaibanos.

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  10. Ao irônico Anônimo de 20 de novembro de 2010 10:40.
    - Sua referência: "Josef, o Sr. quer uma placa na praça do mirante...?"
    + Minha resposta: O Senhor gosta de gozar comigo com vista a obter uma reação engraçado dos leitores para se sentir melhor? Pois bem, fique a vontade.
    - Sua referência: "Quando o Josef fala, penso que não existe mais nenhum ser civilizado na nossa cidade."
    + Minha resposta: O que o Senhor pensa é problema seu.
    - Sua referência: "Mas responda Josef, você ficou caladinho da última vez..."
    + Minha resposta: Se o Senhor se refere ao seu comentário de 18 de novembro de 2010 01:13 sugiro reler a minha resposta de 18 de novembro de 2010 14:06.
    Abraço, até o próximo.

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  11. Se nao eh possivel demonstrar o obvio (Kant afirmava ser a maior dificuldade do ser humano perceber o obvio) para esses predominante mediocres, persista no seu exemplo de cidadania Joseph. O saldo e positivo. Essa pseudo xenofobia eh latido de caes vira-lata famintos pelas lambidas nos ossos que lhe servem!

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