14 de nov. de 2010

O corporativismo impera no Brasil?‏



Bom dia Senhor Carlson.


Inacreditável: Político processado por corrupção usa a Justiça e censura jornalista há 1 ano.
Há um ano uma JORNALISTA valente, Adriana Vandoni, que honra a profissão, está sob censura decretada em 13 de novembro de 2009 por um juiz da Vara Agrária de Cuiabá (MT), Pedro Sakamoto, a pedido do deputado cassado e agora eleito, José Riva (PP), que responde a 118 ações públicas por improbidade, formações de quadrilha, peculato, entre outros crimes. Ele alegou na ação ter sua honra “aviltada”, pelo fato de a jornalista publicar notícias de suas malfeitorias.
O mesmo entendimento teve o Tribunal de Justiça de Mato Grosso: o desembargador Carlos Alberto da Rocha negou o recurso de Adriana alegando que encontrou “consistência” na decisão do juiz. José Riva era presidente da Assembléia de Mato Grosso até julho, quando foi cassado por crime eleitoral. Em setembro ele voltou a perder o mandato, também por crime eleitoral. Mesmo assim, foi o mais votado e, se conseguir revolver suas pendências e assumir o cargo, tem grande chance de voltar à presidência da Casa. Riva é acusado pelo Ministério Público de ter desviado mais meio bilhão de reais.
 
Mas, para a Justiça de Mato Grosso, a jornalista “avilta” a honra de Riva, que também usa a Justiça para pressionar mais quatro pessoas (militantes de organizações não governamentais de combate à corrupção).
Fonte: Claudio Humberto.

Abraço forte, exensivo aos seus familiares. ouvines e eleitores.

2 comentários:

  1. Estamos vivendo em uma ditadura feita por politicos e juizes corruptos um ordinario desse ñ tem honra, como dizia rui barbosa chegamos a um tal ponto que temos verganha de ser honesto e brasileiro vendo essa patifaria... veem ai o imposto do cheque aguarde

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  2. Na realidade, a culpa não reside só no Judiciário. Também é do Legislativo e do Executivo. Há necessidade de controle externo dos três poderes, apesar de o Legislativo e o Executivo afirmarem que já os possuem. Porém, eles são ineficientes e ineficazes. O Judiciário “ganhou” o Conselho Nacional de Justiça (CNJ), porém ele também não tem se revelado satisfatório. É inaceitável a situação atual, em que, de fato, ninguém controla ninguém, ou seja, cada um faz o que quer.
    Opinião: Cabe ao eleitor fiscalizar seus representantes e fortalecer o Jornalismo investigativo como Quarto Poder.

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