Bom dia Senhor
Carlson.
Durante o ano
todo lermos nos blogs casos de corrupção, mortos no trânsito, assaltos, roubos,
furtos, estupros, drogas, e por fim assassínios da categoria mais cruel, exceto
que alguém passou ou morreu de fome.
Refiro-me do
artigo "Campanha Natal sem Fome recebe apoio da OAB, ACP e CARITAS a meta é 20
toneladas de alimentos", publicado por Blog do Pessoa na data de 19/11/2010 18:58, com o objetivo que a Diocese de
Parnaíba junto com os citados apoiadores refletissem com solidariedade a
situação dos cristãos haitianos que sofrem situações extremamente subumanos.
O número real de
mortes pode estar perto dos 2.000, dizem funcionários da ONU. É provável que
centenas de milhares de haitianos contraiam a doença de cólera, afirmam eles, e
a epidemia poderá durar um ano, complicando ainda mais a difícil tarefa de
recuperação dos estragos causados pelo terremoto de 12 de janeiro.
"Somos
responsáveis por aquilo que fazemos, pelo que não fazemos, e por aquilo que
impedimos de fazer" (Textos Cristãos).
Por Josef Anton Daubmeier
Com certeza, amigo Josef. Entretanto, isso não quer dizer que cristãos não se importem com a situação atual dos haitianos, não mesmo. O Haiti é o país mais pobre da América. A maioria da população se intitula católica. Mas isto não significa que haja omissão cristã. A campanha Natal Sem Fome é só mais uma das dezenas de campanhas de arrecadação de alimentos. Com certeza, muitos países colaboram com os haitianos, dentre eles, cristãos, protestantes, muçulmanos, judeus, com absoluta certeza. Tenho absoluta certeza de que a saudosa Zilda Arns não morreu em vão. Prova de que os cristãos, pelo menos os verdadeiros, se comprometem com o próximo, inclusive haitianos cristãos ou não. Natal Sem Fome atinge famílias que, assim como as haitianas, sentem fome, sede, angústias, sofrem também os efeitos da ignorância, dos desastres naturais, enfim, da soberba assolante. Cada qual fazendo o que pode, como pode, onde pode.
ResponderExcluirO mundo ( paises das americas, da europa e da asia) todo esta ajudando Haiti. Nos EUA, por exemplo, ha um monte de pessoas do Haiti que sao bem sucedidas.
ResponderExcluirNo Haiti ha um "HUGE" problem de corrupcao que vc pode e tentar ajudar e nunca vai mudar. E lamentavel, mas e verdade.
Nos temos muito o que fazer em nossa cidade. Nao quero ser egoista, mas tem muito roubo naquele lugar. Na Parnaiba, por exemplo, o grande problema e ANAFALBETISMO EXTREMO e a falta de uniao,sem contar com a corrupcao que E grande TAMBEM. Isso tudo impede nosso crescimento.
http://www.youtube.com/watch?v=x-j41CTM_a8
Trabalho num órgão social e conheço quase todas as famílias que são consideradas "carentes". Observo que todas recebem um conjunto imenso de benefícios, assistência social e possuem equipamentos de luxo. Opino que em Parnaíba há pobres de espírito, miseráveis por culpa própria, expertos e oportunistas que tiram proveito não só dessa campanha.
ResponderExcluirConcordo com o Josef que devemos ajudar a quem precisa verdadeiramente, os INOCENTES que são prejudicados e sofrem por causa das forças naturais.
Não entendo. O Presidente Lula diz, todo dia, que não existe mais ninguem passando fome neste País. As classes C,D,E,F,G,H,I,J,L e mais outras foram salvas pelo PT e seus aliados. Bolsa Família tá sobrando... Então que os petistas atendam o chamamento da Diocese. Eu deixei de ser otário e não contribuo mais.
ResponderExcluirNo Brasil não existe filantropia, o que existe é "pilantropia." O Brasil tem fome de ética e passa fome em conseqüência da falta de ética na política (Betinho).
ResponderExcluirA campanha natal sem fome completa 18 anos neste ano e, sem duvida, ajudou a transformar cidadãos. Se, apesar de tantos outros programas sociais a campanha continua, suspeita-se com fortes indícios que se trata uma estratégia sutil de comprar votos e fieis em proveito aos políticos eclesiásticos.
ResponderExcluirQuem planta arroz e feijão não passa nem morre de fome! Muita gente em Parnaíba prefere encontrar uma desculpa sofisticada para explicar o fracasso a arrumar um meio simples para alcançar o sucesso. Preferem enganar seus conterrâneos para receber benefícios. Ora, aqui não tem terremoto e catástrofes naturais! Mas tem terra fértil e água para plantar e colher e mesmo assim dizem que há pobres? É uma vergonha que a igreja cria preguiça e dependências e ilude os cidadãos de bem.
ResponderExcluirJÁ AJUDEI MUITO HOJE NAO DOU NEN UM GRAO DE FEIJÃO A IGREJA É RICA ,VÃO PEDIR AO PAPA.
ResponderExcluirRecado aos sofisticados pobres de Parnaíba e cujos protetores:
ResponderExcluir"Ajuda-te a ti mesmo, que o Céu te ajudará" (Bíblia);
"Ajuda teu semelhante a levantar a sua carga, porém, não a carregá-la" (Pitágoras).
Devemos comecar um a campanha parnaiba educacao, o mais rapido possivel.
ResponderExcluirTALVEZ NAO PODEMOS MUDAR O MUNDO, MAS A PARNAIBA A GENTE PODE MUDAR.
Um kg de alimento pra o Haiti nao vai matar ninguem, mas devemos focar e aqui em nossa cidade pra transformacao acontecer pro BEM, e claro.
Não estamos discutindo a alimentação de vagabundos, e sim uma possibilidade de destinar os alimentos arrecadados àqueles haitianos, vítimas daquele terrível terremoto. É óbvio que esses alimentos arrecadados não são nem nunca serão solução. A distribuição desses alimentos tem grande significado. A Igreja orienta, ajuda, mostra o caminho, mas ela não tem culpa de existirem pessoas hipócritas, ignorantes. Hoje mesmo eu orientei um senhor que pedia dinheiro, que não é bem assim, só pedir, pedir, por que não pedir um trabalho, um 'bico', uma forma de obter o dinheiro sem pedir apenas. A ignorância. Esta é uma realidade entre nós. Se assim vocês acham, que não devem contribuir, direito de vocês, amigos, mas não esculacharem um programa tão significativo e de boa intenção, assim eu acredito que seja, porque não tenho provas que me provem que esse programa é uma tremenda enganação, nem que alimenta o luxo de muitos por aí. Pô, eu, você, eles, todos nós, não temos culpa se o mesmo povo que elege esses políticos safados, é o mesmo povo que se engana e engana o resto da sociedade, cheio de boa vontade. São muitos os problemas. Não somos um deus, somos seres humanos, uns capazes de construir; outros, de destruir. É a vida. É o sistema. Terra tem. Os instrumentos também. Mas muitos são acomodados, querem apenas na 'boquinha', é, sem dúvida, uma realidade. Mas não podemos deixar de compartilhar. Se não podemos ajudar, então não atrapalhemos. Crie você a sua forma de ajudar, uma palavra, um conselho, uma oferta de trabalho, um livro, uma oportunidade de estudar um idioma qualquer, e por que não uma cesta básica uma ves sequer no ano, que mal tem nisso. Falta muita consciência, tanto nessas pessoas, como em nós que julgamos ser os donos da verdade, senhores da razão. Amar o próximo não significa ter que dar um quilo de alimento, e sim respeitá-lo como ser humano, limitado, portador de vida, severa na sua origem, 'severina' na sua formação.
ResponderExcluirParabéns a vocês por saberem conquistar, estudar, trabalhar, preparar a terra, plantar, cultivar, esperar, colher os bons frutos, em nome da sobrevivência da humanidade. Difícil. Complexo. Eu compreendo bastante vocês. Tenho noção. Por um mundo melhor, mais justo. Trabalho sim.
Desde que o mundo é mundo há a mesma farsa: a conta dos erros, excessos e incompetência das elites vai para os menos favorecidos, incluindo-se a classe média no rol. Mesmo variadas, as causas das crises e misérias debitam-se em especial à especulação financeira, à ganância e à irresponsabilidade dos grupos políticos, religiosos e econômicos, em geral artífices, formadores e integrantes dos governos.
ResponderExcluirOs aforismos: "Ajuda-te a ti mesmo, que o Céu te ajudará" (Bíblia) e "Ajuda teu semelhante a levantar a sua carga, porém, não a carregá-la" (Pitágoras), postado por Paulo, apontam que o assistencialismo é fatal.
Vale a pena ler o livro Dead aid (Ajuda morta), da economista africana Dambisa Moyo que verificou: “A ajuda não faz bem...”