Lilian Martins: “o que se quer é perder o mínimo ganhando o máximo”. |
Os ajustes serão necessários sob pena
dessa administração ficar a claudicar sem alcançar seus objetivos.
Podemos encontrar muitas razões para o crescente interesse que esta
decisão implica e isso me preocupa muito. A razão base está na percepção
que ela não vai reduzir o Estado de forma significativa com consequente
limitação de suas funções, nem tão pouco vai resolver definitivamente
sua questão financeira. (...) O Governador Wilson deixa claro que o
único objetivo não é o de redução de gastos como muita gente quer fazer
crer, o que aliás, por si só já se justificaria. O Governo sabe que tem
pela frente uma tarefa saneadora ,mas ela não deverá ser o principal
foco/expectativa de atenção da mídia e sociedade em geral. A reforma
representa principalmente e sobretudo uma contribuição importante de
racionalização das atividades públicas com otimização do planejamento e
gestão visando enfrentar os problemas identificados. O Governador
pretende fazer mais e melhor com menos, imprimindo um estilo que tem
como “norte” e “obrigação” um salto dos indicadores da qualidade de vida
da população.
O atual governo herdou um Estado bem avaliado em tese, e a
iniciativa aqui comentada, representa a vontade de continuar um
processo de organização já iniciado, avançando para o desenvolvimento
integral e sustentável de forma a conseguir conciliar racionalidade
fiscal e capacidade gerencial.
Alguns podem reagir dizendo que quanto
maior a descentralização mais seguro é o controle social. Não se trata
aqui de querer ter um estado pequeno e consequentemente não ter
legitimidade social; a institucionalidade de espaços para
seguimentos/ações vai continuar, só que sem o desperdício que estes
possam provocar. Apostar na reestruturação revela que o possível
encolhimento de alguns órgãos não representa prejuízo, mas redução de
gastos e racionalidade de ações. Não se deve esperar choques,
modificações profundas ou ousadas, o que se quer é perder o mínimo
ganhando o máximo”.
Fonte: AZ
Edição Blog do Pessoa
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