26 de nov. de 2010

Mudanças pretendidas

Lilian Martins: “o que se quer é perder o mínimo ganhando o máximo”.







A coluna disponibiliza abaixo o que pensa a deputada estadual e primeira dama do Estado Lilian Martins sobre a proposta de reforma do governo de seu marido: “Como uma organização complexa a ser administrada, o Estado governado por Wilson Martins deve passar por uma reestruturação baseada numa visão geral da realidade de cada uma das áreas de atuação. 
Os ajustes serão necessários sob pena dessa administração ficar a claudicar sem alcançar seus objetivos. Podemos encontrar muitas razões para o crescente interesse que esta decisão implica e isso me preocupa muito. A razão base está na percepção que ela não vai reduzir o Estado de forma significativa com consequente limitação de suas funções, nem tão pouco vai resolver definitivamente sua questão financeira. (...) O Governador Wilson deixa claro que o único objetivo não é o de redução de gastos como muita gente quer fazer crer, o que aliás, por si só já se justificaria. O Governo sabe que tem pela frente uma tarefa saneadora ,mas ela não deverá ser o principal foco/expectativa de atenção da mídia e sociedade em geral. A reforma representa principalmente e sobretudo uma contribuição importante de racionalização das atividades públicas com otimização do planejamento e gestão visando enfrentar os problemas identificados. O Governador pretende fazer mais e melhor com menos, imprimindo um estilo que tem como “norte” e “obrigação” um salto dos indicadores da qualidade de vida da população. 
O atual governo herdou um Estado bem avaliado em tese, e a iniciativa aqui comentada, representa a vontade de continuar um processo de organização já iniciado, avançando para o desenvolvimento integral e sustentável de forma a conseguir conciliar racionalidade fiscal e capacidade gerencial. 
Alguns podem reagir dizendo que quanto maior a descentralização mais seguro é o controle social. Não se trata aqui de querer ter um estado pequeno e consequentemente não ter legitimidade social; a institucionalidade de espaços para seguimentos/ações vai continuar, só que sem o desperdício que estes possam provocar. Apostar na reestruturação revela que o possível encolhimento de alguns órgãos não representa prejuízo, mas redução de gastos e racionalidade de ações. Não se deve esperar choques, modificações profundas ou ousadas, o que se quer é perder o mínimo ganhando o máximo”.
Fonte: AZ
Edição Blog do Pessoa

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