24 de nov. de 2010

Meritocracia, a saída

Governador Wilson Martins (PSB-PI)

“Não podemos aceitar que ocupantes de postos públicos sejam nomeados por oligarcas, coronéis e chefetes políticos”. “Meu partido discutiu a volta da CPMF. Eu sou contra. Antes de discutir um novo imposto, é preciso melhorar a qualidade dos gastos no setor, que está entre os piores do mundo”; “Dilma é uma pessoa, Lula é outra. A relação de Lula com o povo foi construída em 40 anos de militância. A dela começou na campanha e só será consolidada pelos resultados de seu governo.” Mesmo sendo aliado do governo e do PT, o autor dessas frases, o governador reeleito de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), em entrevista à revista Veja, condena o loteamento de cargos, o corporativismo e defende a meritocracia. Companheiro de partido do governador Wilson Martins, Eduardo Campos é a sua referência para governar o Piauí, menos na defesa da CPMF, abraçada por Wilson, convenhamos, equivocadamente. Mas basta juntar palavras de Wilson em diversas manifestações sobre seu futuro governo para se encontrar nelas as pregações do governador de Pernambuco. Se Wilson Martins formar uma equipe escolhida pela meritocracia, poderá surpreender e realizar, em quatro anos, o que muitos não fizeram em dois mandatos, e ainda assim incharam a máquina pública. São sérias as dificuldades enfrentadas pelo atual governador para fechar o ano em função da herança maldita que herdou. Mas, centrando-se em pelo menos um grande projeto estruturante, Wilson pode passar para a história do Piauí como governador que deu o salto de qualidade que a sociedade espera e exige.
 
Fonte: AZ 

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