Seiscentos operários estão trabalhando na conclusão da segunda etapa do
projeto Tabuleiros Litorâneos, em Parnaíba, a 330 quilômetros ao Norte
de Teresina, que deverá entrar em fase de produção já em 2011. Nas
obras, iniciadas em 2008, estão sendo investidos R$ 265 milhões,
recursos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).
A segunda etapa terá uma área total superior a 5,9 mil hectares, onde serão disponibilizados 311 lotes, 211 deles destinados a irrigantes familiares. O restante será ocupado por agrônomos e técnicos agrícolas. Os empresários, por sua vez, terão à disposição uma área de 1,8 mil hectares para a produção de frutas em escala industrial.
Segundo dados das construtoras Queiróz Galvão e Odebrecht, responsáveis pela construção, 90% das obras civis já foram concluídas, incluindo duas adutoras com três quilômetros de extensão, 15 quilômetros de canais secundários e um sistema viário interno de 120 quilômetros.
A captação d’água para o projeto Tabuleiros Litorâneos é feita no rio Parnaíba, por meio de um canal de aproximação com 1.340 metros de extensão, por onde a água é conduzida para câmaras de sucção da principal estação de bombeamento. De lá, por um canal de 1,5 mil metros, segue para um reservatório de compensação e para o canal adutor principal. A rede de adução é completada pelos canais secundários e terciários, com 8.520 metros.
Produção
Os 2,5 mil hectares implantados na primeira fase do projeto têm na produção de frutos orgânicos o seu grande diferencial. São mais de 700 hectares com produtos livres de agrotóxicos e com mercado garantido fora do Piauí. A produção de acerola, por exemplo, é toda vendida para uma multinacional com fábrica na cidade cearense de Ubajara. Lá, os frutos são transformados em pó e vendidos para a Europa e Estados Unidos.
Para Antônio Lúcio, presidente do Distrito de Irrigação Tabuleiros Litorâneos (Ditalpi), entidade que reúne os colonos do projeto, para atender a demanda é preciso que os irrigantes cheguem a, pelo menos, mil hectares plantados com acerola. Hoje, a produção ocorre em apenas 230 hectares. Lúcio, que já chegou a produzir 80 toneladas de acerola em um único hectare, é considerado o maior produtor da fruta no mundo. “Com uma maior produção, vamos ter condições de instalar uma usina para beneficiamento das frutas aqui mesmo em Parnaíba, gerando mais empregos e melhorando a renda”, acrescenta. Além de acerola, o projeto Tabuleiros Litorâneos produz em maior escala coco, goiaba, caju, milho, feijão e melancia. “O produto orgânico agrega valores e tem mercado garantido”, conclui.
Localizado nos municípios de Parnaíba e Bom Princípio, a 330 quilômetros de Teresina, e a 16 quilômetros do centro da cidade de Parnaíba, o perímetro é cortado pela BR 343 e fica relativamente próximo a outros dois grandes centros consumidores - São Luís, no Maranhão, a 484 quilômetros de distância, e Fortaleza, no Ceará, a 503.
Fonte: CCOM
Fotos: Francisco Gilásio
A segunda etapa terá uma área total superior a 5,9 mil hectares, onde serão disponibilizados 311 lotes, 211 deles destinados a irrigantes familiares. O restante será ocupado por agrônomos e técnicos agrícolas. Os empresários, por sua vez, terão à disposição uma área de 1,8 mil hectares para a produção de frutas em escala industrial.
Segundo dados das construtoras Queiróz Galvão e Odebrecht, responsáveis pela construção, 90% das obras civis já foram concluídas, incluindo duas adutoras com três quilômetros de extensão, 15 quilômetros de canais secundários e um sistema viário interno de 120 quilômetros.
A captação d’água para o projeto Tabuleiros Litorâneos é feita no rio Parnaíba, por meio de um canal de aproximação com 1.340 metros de extensão, por onde a água é conduzida para câmaras de sucção da principal estação de bombeamento. De lá, por um canal de 1,5 mil metros, segue para um reservatório de compensação e para o canal adutor principal. A rede de adução é completada pelos canais secundários e terciários, com 8.520 metros.
Produção
Os 2,5 mil hectares implantados na primeira fase do projeto têm na produção de frutos orgânicos o seu grande diferencial. São mais de 700 hectares com produtos livres de agrotóxicos e com mercado garantido fora do Piauí. A produção de acerola, por exemplo, é toda vendida para uma multinacional com fábrica na cidade cearense de Ubajara. Lá, os frutos são transformados em pó e vendidos para a Europa e Estados Unidos.
Para Antônio Lúcio, presidente do Distrito de Irrigação Tabuleiros Litorâneos (Ditalpi), entidade que reúne os colonos do projeto, para atender a demanda é preciso que os irrigantes cheguem a, pelo menos, mil hectares plantados com acerola. Hoje, a produção ocorre em apenas 230 hectares. Lúcio, que já chegou a produzir 80 toneladas de acerola em um único hectare, é considerado o maior produtor da fruta no mundo. “Com uma maior produção, vamos ter condições de instalar uma usina para beneficiamento das frutas aqui mesmo em Parnaíba, gerando mais empregos e melhorando a renda”, acrescenta. Além de acerola, o projeto Tabuleiros Litorâneos produz em maior escala coco, goiaba, caju, milho, feijão e melancia. “O produto orgânico agrega valores e tem mercado garantido”, conclui.
Localizado nos municípios de Parnaíba e Bom Princípio, a 330 quilômetros de Teresina, e a 16 quilômetros do centro da cidade de Parnaíba, o perímetro é cortado pela BR 343 e fica relativamente próximo a outros dois grandes centros consumidores - São Luís, no Maranhão, a 484 quilômetros de distância, e Fortaleza, no Ceará, a 503.
Fonte: CCOM
Fotos: Francisco Gilásio
Que bom. Se a UESPI nao tiver trabalhando junto com a EMBRAPA que ao menos. O vice governador que e de Parnaiba mencione a importancia de uma fazenda experimental para o curso agronomia da UESPI parnaiba.
ResponderExcluirAgente nao pode so viver de produzir acerola. Eu acho que ta tendo um probleminha com os Kiwis da Nova Zelandia.
2011 OU QUANDO OS PATINHOS DA FOTO CRIAR DENTES?
ResponderExcluirPesquisadores cultivaram uma nova variedade de abacaxi, que promete agradar ainda mais os consumidores
ResponderExcluirSobral. Um novo tipo de abacaxi foi cultivado experimentalmente por pesquisadores que pretendem lançar no mercado a modalidade, que apresenta mais resistência à fusariose, doença causada pelo fungo Fusarium subglutinans f.sp. ananas, principal problema fitossanitário desta cultura no País. Esta praga chega a causar até 40% de perdas na produção da fruta em território nacional.
Denominada de abacaxi Vitória, a nova modalidade resulta de pesquisa de melhoramento genético realizada pela Embrapa Mandioca e Fruticultura Tropical (BA) e pelo Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural (Incaper) do Espírito Santo.
No Ceará, começou a ser testado por um grupo de pesquisadores liderado pela doutoranda em Agronomia/Fitotecnia, Aiala Vieira Amorim. Acompanhada do também doutorando em Irrigação e Drenagem, Hernandes de Oliveira Feitosa, ambos da Universidade Federal do Ceará (UFC), desenvolveram a pesquisa com essa a variedade de abacaxizeiro no Baixo Acaraú.
O projeto foi financiado pelo Banco do Nordeste. Começou no fim de 2008 e se estendeu até outubro deste ano. Sob a orientação dos professores Enéas Gomes Filho, Claudivan Feitosa de Lacerda e do pesquisador da Embrapa, Carlos Farley Herbster Moura, os doutorandos trabalharam por cerca de dois anos em uma área aproximada de meio hectare, pertencente a um produtor da região do Perímetro Irrigado do Baixo Acaraú. Nesse experimento, os pesquisadores tentaram descobrir a melhor forma de adubação e cobertura do solo para que sejam adquiridos frutos do abacaxi Vitória, já considerado de excelente qualidade.
Floração
"As mudas desse abacaxi foram reproduzidas em um laboratório em Recife e trazidas para o Ceará no fim de 2008. As mesmas foram colocadas no campo em abril de 2009 onde permaneceu até outubro de 2010", destacou Aiala Amorim. "Para colher todos os frutos numa mesma época, foi induzida, em maio de 2010, a floração das plantas com o hormônio Ethrel. O objetivo foi facilitar a colheita em um único período", complementou.
http://diariodonordeste.globo.com/materia.asp?codigo=887235