Produtores
de mel da região norte do Piauí foram beneficiados com o curso de
Alimentação de Abelhas, que teve início no último sábado (23) e terminou
neste domingo (24 de outubro), em Parnaíba.
O treinamento é uma realização do Serviço de
Apoio às Micro e Pequenas Empresas, Sebrae no Piauí, em parceria com a
Associação Apícola Solo Litorânea, Apisol.
“Nosso objetivo é capacitar os
apicultores para a produção da alimentação artificial, de forma a manter
o enxame na colméia durante o período de escassez da florada, que
ocorre de outubro a dezembro” explica o gestor do projeto Apis do Norte
Piauiense do Sebrae no Piauí, Paulo Alexandre.
Garoba, Jatobá, Leucena, Xarope e
outros produtos naturais da região são algumas das matérias-primas que
serão utilizadas pelos apicultores locais com o intuito de manter a
produtividade do mel o ano todo.
O curso de Alimentação de
Abelhas está sendo realizado na comunidade Baixa da Carnaúba, que fica
localizada a dez quilômetros do centro de Parnaíba, tendo uma carga
horária de dezesseis horas.
A capacitação é ministrada pelo
agrônomo Armando Ferreira e destinada aos dezessete produtores de mel
afiliados à Apisol, entidade fundada em 2008.
http://www.youtube.com/watch?v=QWhaDS61kPY
ResponderExcluirhttp://www.youtube.com/watch?v=xh_S5FAx8wY&feature=related
http://www.youtube.com/watch?v=9mZ--3DJpTg&feature=related
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Revolução sergipana
ResponderExcluirEscondidos no interior do Estado, grupos de pequenos produtores de sucos tropicais deixam suas marcas nas gôndolas dos supermercados da região Sudeste e da Europa
NICHOLAS VITAL DE ESTÂNCIA E BOQUIM (SE)
Poderiam ser nomes pomposos da indústria nacional, como Petrobras e Votorantim, da família Ermínio de Moraes, um extraindo petróleo e o outro produzindo cimento, mas não. O que tem chacoalhado a balança comercial do Estado é um típico fruto da terra: o suco natural. E por trás dele estão duas empresas sergipanas, ambas marcando terreno no processamento das frutas, só que uma delas nas exportações e a outra nas gôndolas das maiores cadeias de supermercados da região Sudeste, como os grupos Carrefour e Pão de Açúcar.
TECNOLOGIA DE PONTA: químicos fazem o controle das amostras de cada bebida no laboratório
Com o apoio da Associação das Indústrias Processadoras de Frutos Tropicais – ASTN, entidade sediada em Aracaju e que vem instruindo os produtores nos últimos 20 anos, as empresas estão se fortalecendo e parecem muito próximas de dominar os mercados interno e externo de sucos tropicais, antes dominados pelo Estado de São Paulo, até hoje maior produtor de laranja do Brasil.
Em Sergipe a produção ainda está concentrada em frutas mais regionais como maracujá, abacaxi, acerola, caju, manga e goiaba, todas cultivadas por produtores locais, mas tem tudo para dominar também a produção de laranja nos próximos anos. O motivo? O crescimento abrupto do plantio de cana-de-açúcar para a extração de álcool no Sudeste. “Acredito que o Nordeste vai ser o principal produtor de laranja do Brasil em breve, uma vez que São Paulo está encolhendo a região citrícola com o avanço da cana-de-açúcar. Isso vai estimular a produção no norte da Bahia e de Sergipe, regiões que ainda não estão totalmente trabalhadas”, explica Diorane Morais Araújo, gerente administrativo da Tropfruit, empresa que já é a maior produtora de caju e maracujá do Brasil.
TRABALHO CONJUNTO: Etélio Prado (esq.), da ASTN, e Diorane Araújo têm o apoio da APEX
A produção, no entanto, agora é focada quase que exclusivamente no consumidor estrangeiro. Araújo explica que mais de 85% da produção de sucos da empresa tem como destino a Europa, o que torna a Tropfruit a segunda maior exportadora do Estado, atrás apenas da Votorantim Cimentos. Em números, isso representa nada menos que US$ 28,6 milhões nos cofres da empresa, contra apenas US$ 8,6 milhões no mesmo período de 2006. De acordo com o executivo, este crescimento de US$ 20 milhões está ligado diretamente à participação da Tropfruit em feiras internacionais de alimentos e bebidas com as comitivas organizadas pela ASTN e que tem o apoio do governo federal através da Agência de Promoção de Exportações - APEX.
“Nós temos participado das principais feiras do setor no mundo. Estivemos na Sial (na França) no ano passado e estaremos na Anuga (na Alemanha) em outubro, com nossos agentes de vendas”, completa Morais Araújo.
Não muito distante dali, no município de Boquim, outra empresa cresce a passos largos, mas focando em um público consumidor diferente. A Sumo Industrial, que começou sua produção há apenas 13 anos como uma empresa familiar, hoje produz todo o suco vendido com as marcas Pão de Açúcar, Extra, Dia e Carrefour.
"Estamos focados nas marcas próprias. As empresas definem a fórmula e nós fazemos o suco"
FRANCISCO LEBRE, SÓCIO DA SUMO INDUSTRIAL
Seu produto é um pouco diferente do oferecido para exportação, mas faz muito sucesso entre os brasileiros. O suco integral, como é chamado, é vendido exatamente do jeito que sai da fruta, necessitando apenas a adição de água e açúcar para seu consumo. “Este suco é a coisa mais próxima do natural”, afirma Francisco Lebre, um dos sócios da Sumo Industrial.
ResponderExcluir“Estamos muito focados nas marcas próprias. As empresas definem a fórmula e nós fazemos o suco. Esta gente só se conforma com o melhor”, explica Lebre. Mesmo atuando quase que exclusivamente no mercado interno, a empresa não tem do que reclamar. Em 2006 quase um milhão de caixas de sucos foram vendidas, 70% delas para as grandes redes varejistas, o que gerou um faturamento de R$ 24 milhões.
http://www.youtube.com/watch?v=2ydqBzm7FT0
ResponderExcluirIRRIGACAO E APICULTURA
http://www.youtube.com/watch?v=auOLpCNLFRg