22 de out. de 2010

Piauí: o Estado mais rupestre do Brasil, segundo o Diário do Comércio

São 66 km de costa no Estado. Barra
Grande revela o cotidiano de uma
comunidade de pescadores  em
 Cajueiro da Praia.
Uma surpresa no Nordeste, o destino combina formações geográficas indescritíveis e belas praias. Viajo há 30 anos pelo Brasil. Ainda bem jovem, decidi que só sairia do meu país depois de conhecê-lo todo. Pelo menos, ter passado alguns dias em cada Estado. Missão quase cumprida! Para fechar o Nordeste, faltava mergulhar no Piauí.

Mal podia imaginar as surpresas que encontraria por lá. O Estado é daqueles paraísos quase intocados, com história milenar, formações geográficas indescritíveis e praias capazes de encantar corpo e alma. Mas o principal achado foi seu povo acolhedor e peculiar, que tem até língua própria, devidamente documentada pela Grande Enciclopédia Internacional de Piauiês. Para não dar uma “rata” (cometer uma gafe) enquanto percorrer suas trilhas, é melhor adquirir o seu exemplar.

Como sede da pátria piauiense, Teresina, a Quentecap, concentra a maior população do Estado e algumas das temperaturas mais altas do País. O bafo que envolve seu corpo logo ao sair do avião será constante na viagem. Uma delícia para quem foge do inverno no Sul e Sudeste. Mas relaxe, porque há sempre a chegada de uma refrescante brisa. Essa Mesopotâmia brasileira se orgulha dos seus dois rios, Poti e Parnaíba. Vá ver o encontro desses titãs da Caatinga. Há muito artesanato, com destaque para as peças em barro, e um delicioso restaurante flutuante. Programe-se para desfrutar do pôr-do-sol degustando peixes nativos e leve um bom repelente: após a queda da luz, você vira o prato, com a implacável chegada das "muriçocas" (mosquitos).

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