Durante a visita do
presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao Piauí, na inauguração do
Instituto Federal do Piauí (IFPI) com a presença de deputados,
secretários, prefeitos de diversos municípios do Piauí, o prefeito de
Luís Correia, Kim do Caranguejo (PSB), falou sobre a conclusão das obras
da orla da Praia de Atalaia.
Kim do Caranguejo afirmou que a
orla será entregue no mês de dezembro. “Em dezembro estaremos entregando
a orla da praia de Atalaia, estamos na fase de finalização. Está
faltando a urbanização da orla”.
A orla sofreu atraso nas obras,
devido a burocracia, problemas de pagamento, brigas políticas. Com isso a
data de sua inauguração foi mais uma vez adiada.
Luis Correia foi ainda é o
principal ponto do litoral escolhido pelos turistas. Neste último fim de
semana, incluindo o dia 12 de outubro, feriado da Padroeira do Brasil o
movimento estava abaixo da expectativa, principalmente na terça (12).
Com a obra inacabada os turistas tem procurado outros pontos do litoral
piauiense, com destaque para as praias de Mangue Seco
(Arrombado), Maramar, Macapá, Peito de Moça e Coqueiro. O fluxo de
carros era grande, mas muito menor do que esperavam os barraqueiros da
praia de Atalaia.
O PROJETO
ORLA, que tem como objetivo principal, estruturar a orla
marítima da praia de Atalaia no Município de Luis Correia, com calçadão,
arborização, saneamento básico e sanitário com estação de tratamento,
implantação do mobiliário urbano, sinalização de pedestre, lixeiras,
áreas cobertas para feiras de artesanato, duas praças de eventos e
pontos de ônibus, implantação de terminal turístico para ônibus com
estacionamento, apoio para motoristas e banheiro, postos de atendimento e
serviços públicos, tais como: rampas para pessoas portadoras de
deficiência, implantação de equipamentos urbanos de apoio, como
banheiros públicos, quiosques de informações turísticas, de segurança
pública, de atendimento médico, dentre outros, estacionamento, vias de
tráfego, urbanização e arquitetura de ponta (como demonstra as três
maquetes que ilustram essa matéria) e a definitiva adoção no padrão de
atendimento nos mais variados serviços que são oferecidos aos
freqüentadores da orla.
Com a implantação do referido projeto
na orla da praia mais freqüentada do Estado, o Piauí teria um dos
principais elementos para criar as condições necessárias para se dar uma
nova visão de turismo no Litoral do Piauí para o mundo. Sairíamos dessa
imagem secular de um litoral atrasado, com uma incompetência
administrativa no setor do Turismo, para finalmente sermos vistos como
governantes competentes que sabem investir o dinheiro do Povo para
enriquecer sua própria Cidade e Estado. Mas, por ironia do destino ou
merecimento do Povo, mais uma vez estamos vendo a história se repetir
nas obras que se arrastam há mais de dois anos... A pergunta que não
quer calar é: ... Porque então até o momento esse projeto não foi
concluído?...
O que se vê a olho nu é um projeto sendo desenvolvido a conta
gotas, a passos de tartaruga, aonde vai deixando um rastro de
desorganização e bagunça em toda a orla, sem contar que suas primeiras
iniciativas, já se encontram desgastadas pelo tempo. A realidade é que
esse pedaço de maior atração turística do Litoral do Piauí, tem tido a
tradição de não ser levado a sério pelos governantes. Os projetos que
por aqui mostram a cara, nas áreas de saneamento, turismo, pesca,
cooperativismo, urbanização e infra-estrutura, como construções de
esgotos, estradas, barcos, fábricas, projetos urbanísticos e o porto,
sempre foram aplicados de forma deficiente se transformando em alvos de
denúncias de fraudes com o dinheiro público.
Para se discutir o
desenvolvimento de uma região, é necessário que se veja como os recursos
públicos estão sendo geridos por seus gestores. O dinheiro do projeto
orla, tanto quanto de outros projetos que venham a beneficiar o Litoral
do Piauí, é do Povo!... Portanto, em nome do desenvolvimento social,
econômico e cultural dessa região rica por natureza, é preciso que as
autoridades competentes do Município, do Estado e da União, dêem uma
satisfação aos povos de Luis Correia, do Piauí, do Brasil e do Mundo, a
respeito do porque de tamanho descaso com projetos que deveriam estar
sendo tratados com alta prioridade e Ética Pública. Porque a saída do
atraso e da pobreza pedem urgência!
Estão previstos investimentos na
ordem de R$ 11.750.000,00, sendo 2.000.000,00, do Ministério do
Turismo, via Caixa Econômica Federal, na construção de 28 novas barracas
em substituição as 46 que existiam no local. Até agora apenas metade
foi construída. R$ 750.000,00 do Governo do Estado como contrapartida do
projeto no esgotamento sanitário, somando-se ao total de investimentos
no Plano de Reassentamento e Compensação dos Comerciantes das Barracas,
com a construção de casas populares a todos eles e no Plano de Gestão do
Empreendimento em parceria com o SEBRAE, está estimado em
aproximadamente R$ 6.000.000,00 dos quais R$ 3.000.000,00 provenientes
do PRODETUR II – Programa de Desenvolvimento do Turismo e o restante
financiado pelo Ministério do Turismo e Governo do Estado. É uma pena
que com tantos recursos o resultado até agora seja uma simples obra
inacabada!
Edião: Jornal da Parnaíba
O prefeito pouco tem a dar esclarecimento dessa obra... pra quem não sabe ela é do Estado do Piauí, aliás, o litoral é de total responsabilidade do Estado do PI... fazer o quê né?
ResponderExcluirAté parece que vc não está ajudando o governo!
ResponderExcluirPq vc acha que eu fui embora do litoral??? Pq?
ResponderExcluirDepois de saber que milhoes de Reais tinham sido investidos nos tabuleiros e nunca terminaram. Quando sai ano tinha tanta pessoas na universidade. Era so a UESPI.
Eu acho que a Parnaiba ja esta bem grandinha e nao e esta mais cheias de analfabeto. Eu acho que quem ficou no litoral tem GRITA E DAR UM BASTA NISSO. De outra forma todos vcs vao padecer.
Se a miseria permanecer ai como e quem e que vai comprar no teu estabelecimento????? Outra coisa, a violencia vai prolefera por ociosidade. Falta de auto-estima.
JOVENS ESTA CIDADE E SUA E NAO DE VAGABUNDOS.
Facam reunioes. Cade a OAB?????? Para que serve???? Essa orla mais de 8 anos assim, de onde tiraremos dinheiro para nossa economia fu***?
http://www.youtube.com/watch?v=KdvWTrsWcSo&feature=related
http://www.youtube.com/watch?v=vcUWtLIZaiY
- A Secretaria de Turismo do Estado estima que o movimento aumente 14% em comparação à última alta estação. Cerca de R$ 2 bilhões devem ser injetados na economia local. Para dar conta de toda a demanda o setor investe em capacitação
ResponderExcluirhttp://www.youtube.com/watch?v=Dz9tfIgZyiw
Queremos esclarecimentos sobre a Orla de Atalaia e as outras obras???
CADE A BENDITA OAB DE PARNAIBA QUE NAO FALA NADA. Essa terra e nossa, ou a gente cuida dela ou ninguem vai fazer isso.
doido é quem confia nesses papos do wilson matins...
ResponderExcluirAssista o video abaixo e veja de onde esta surgindo tanta violencia. Quais sao os motivos desta criminalidade em nossa cidade? No minuto 1:16, um senhor explica o que ele faz e o pq e qual e o sonho dele.
ResponderExcluirhttp://www.youtube.com/watch?v=x-j41CTM_a8
O Nordeste todo ganha dinheiro com Turismo exceto o Piaui. Pq?? o que esta acontecendo? O que nos podemos fazer? Pq uma litoral tao pequeno e bonita e tao despresado??? O que aconteceu com dinheiro do Prodetur? Pq os outros estados conseguem investir nessa atividade e o Piaui nao consegue ao menos dar conta de um litoral de 66 km???
A Cancún de Sergipe
ResponderExcluirO incrível projeto que promete construir, a partir do nada, um complexo turístico para até 60 mil pessoas no Nordeste do Brasil
Por ALEXANDRE TEIXEIRA
Virtualmente todos os hotéis de Cannes estão lotados. E também os das cidades vizinhas, de San Raphael a Antibes, na Côte d’Azur. É impossível conseguir um táxi e há congestionamentos de proporções paulistanas
em frente ao Boulevard de La Croissette. O cenário é parecido, mas não foi o festival de cinema que chegou mais cedo este ano. Em vez de astros das telas, quem desembarca no Palais de Festivals são os quase 20 mil participantes da décima sétima edição da Mipim, a maior feira de negócios imobiliários do mundo. Que neste ano tem um pouco de sabor brasileiro. O Estado de Sergipe usa o evento como palco para o lançamento de um megaempreendimento batizado Porto Cristóvão. Concebido pela Brasilinvest em parceria com a multinacional In-Vi (Investment Vision), o projeto prevê a construção de uma cidade turística ao sul de Aracaju, na foz do Rio Vaza Barris. Não apenas um resort com várias opções de acomodações em hotéis e condomínios, mas uma vila com escolas, hospitais, lojas, escritórios, cinemas e restaurantes. Uma espécie de Cancún nordestina, ainda que a comparação com o balneário mexicano seja rejeitada por seus idealizadores. Orçamento inicial do empreendimento: US$ 2 bilhões.
O governo sergipano está desapropriando um terreno de 2 mil hectares (20 milhões de metros quadrados) para o empreendimento. Inicialmente, 41% dessa área será destinada a distritos residenciais e 15% a hotéis. Em torno deles, serão construídas uma marina para iates e um pier para navios de cruzeiro, um centro de conferências, complexos esportivos, um spa, várias ecovilas e três campos de golfe de 18 buracos. Campo de pouso, não. Mas Porto Cristóvão estará a 15 minutos do Aeroporto de Aracaju. Entre residentes e hóspedes, estima-se que a comunidade terá capacidade para até 60 mil pessoas.
Principal responsável pela missão de atrair investidores e levantar recursos para tirar Porto Cristóvão do papel, o empresário Mário Garnero aproveita a vitrine globalizada em que se transformou a Mipim para fazer o que faz melhor: contatos. Um drinque com investidores ingleses em um café da Croissette, uma passadinha por um coquetel no famoso Carlton Inter Continental e, na seqüência, um jantar com cardápio variado o bastante para incluir negócios com créditos de carbono e biodiesel no Brasil. “Este projeto é realmente especial”, diz ele, finalmente afrouxando o nó da gravata depois de um longo dia de trabalho. “Com o melhor IDH do Nordeste, os royalties do petróleo irrigando a economia e um litoral maravilhoso ainda inexplorado pelo turismo, Sergipe é um achado.”
Pelo cronograma atual, Porto Cristóvão começa a sair do chão em 2007. “É um empreendimento para os próximos 20 anos”, define o arquiteto Guy Perry, presidente da In-Vi e pai do projeto sergipano. Segundo ele, a partir do quinto ou sexto ano de trabalhos, a comunidade já terá uma cara própria. E, se tudo correr como previsto, colocará Sergipe no mapa do turismo global. “Nós nos atrasamos no desenvolvimento da indústria de viagens”, reconhece João Alves Filho, governador do Estado. “Mas quem larga por último tem a vantagem de não repetir os erros dos outros.”
http://www.istoedinheiro.com.br/noticias/4809_A+CANCUN+DE+SERGIPE
ResponderExcluirA turma do Volverine tá falando isso agora, passando as eleições tchau, foram incompetentes, espantaram os turístas do litoral. Agora eles falam tudo, acreditem piauienses!!!!!!!!!!!!!!!!
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