O presidente da Ordem dos Advogados
do Brasil, seccional do Piauí, Sigifroi Moreno, enviou expediente ao
procurador regional eleitoral do Piauí, Marco Aurélio Adão, pedindo ao
Ministério Público Federal providências investigativas àquele órgão
junto aos institutos de pesquisas de opinião pública do Piauí.
Segundo Sigifroi, a medida se justifica pelas disparidades
observadas entre os resultados apontados pelos institutos e os que, de
fato, revelaram as urnas, no último dia 3 de outubro, com diferenças
superiores a 10 pontos percentuais.
“Alguns institutos agiram de forma, no mínimo, irresponsável, para
não dizer criminosa”, alerta Moreno. Para o presidente da OAB-PI, não se
trata de mera margem de erro, mas de um desacerto evidente, passível de
indução do eleitorado a erro e, por conseguinte, de interferência no
processo eleitoral.
Moreno enviou vários documentos, dentre eles matérias jornalísticas,
que comprovam a ocorrência de discrepâncias entre os números de
diversos institutos de pesquisas do Piauí e os que realmente se
confirmaram no dia da eleição. A OAB-PI aguarda agora providências do
MPF para que tais fatos não se repitam por ocasião do segundo turno das
eleições.
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