31 de out. de 2010

Jogo equilibrado


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Jornalista Arimateia Azevedo
 

 Quando as urnas revelarem os governadores eleitos ou reeleitos dos nove estados e do Distrito Federal neste segundo turno, teremos finalmente o mapa político do Brasil desenhado. Por agora, está no seguinte: PSDB, PT e PMDB elegeram quatro governadores, cada. O PSB elegeu três e o DEM, dois. O PMN, um micropartido, elegeu o governador do Amazonas, que, na verdade, pode ser contabilizado para o PMDB do ex-governador e senador eleito Eduardo Braga. Hoje, o PT pode somar mais um governador, o do Distrito Federal, o PSB tem a chance de fazer mais dois – Paraíba e Piauí, o elevando-se a cinco governadores. O PSDB está concorrendo com fortes chances em Alagoas, Roraima, Pará e Goias. Se vencer nesses quatro estados, chegará a nove governadores. O PMDB disputa com chances em Rondônia, em Goiás e na Paraíba. Se vencer nos três estados vai a sete governadores. Pelo desenho que se apresenta, com efeito, o PMDB é o partido que sai menor nesta eleição. Governará apenas um estado eleitoralmente importante – o Rio de Janeiro. No Nordeste, reduziu-se ao Maranhão de Roseana Sarney. O PSDB é quem se saiu melhor: governará três importantes (São Paulo, Minas e Paraná) e pode agregar mais Goiás, o que fará com que mais da metade do PIB do país seja governado pelos tucanos. O PT também se saiu bem, com o controle de dois estados importantes – Bahia e Rio Grande do Sul – além de assegurar o Distrito Federal, que não tem peso eleitoral, mas tem importância estratégica. O fato é que as urnas equilibraram o jogo de poder no Brasil.

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