Prezado Senhor Carlson.
Por motivo atual sirvo o seguinte artigo com o objetivo dar informação aos seus ouvintes e leitores.
Estudo divulgado nesta quinta-feira, 30/09/2010, pelo Banco Central mostra que, nos financiamentos, os brasileiros gastam mais com o pagamento de juros do que com o produto efetivamente comprado. Publicado no Relatório Trimestral de Inflação, a pesquisa mostra que, atualmente, as famílias gastam 13,3% do salário para pagar os juros dos financiamentos existentes.
O BC mostrou que o endividamento médio das famílias cresceu nos últimos anos. Em julho de 2006, o total de todas as dívidas era, na média, correspondente a 25% do rendimento dos tomadores de crédito acumulado em um ano. Agora, essa proporção saltou para 39,1%. Isso quer dizer que o brasileiro possui, na média, mais de um terço de seu rendimento de um ano em dívidas.
Abraço forte, extensivo aos seus familiares e leitores.
Por Josef Anton Daubmeier
Concordo plenamente!!! Nós brasileiros estamos pagando o preço pela facilidade de crédito, e estamos caindo nas ciladas dos cartões de crédito, e conseqüentemente nos afundando em dividas e mais dividas.
ResponderExcluirEu, sinceramente, não acredito como pode um imóvel dobrar de preço em dois anos ou menos que isso, se o bolso do comprador não dobrou. É o crédito fácil, dizem, onde quem não tem para comprar um, paga dois em 10 anos e não se apercebe disto. Pior: paga dois que já dobrou de preço, ou seja, paga quatro. Isso não vai dar certo, acreditem. Daqui a 2 ou 3 anos, vamos comprar imóveis na bacia das almas dos leilões de Bancos.
ResponderExcluirOs brasileiros precisam aumentar a poupança interna caso queriam se tornar um país realmente desenvolvido. Isso é o que defende Martin Wolf, comentarista-chefe de economia do jornal britânico Financial Times. Wolf, um dos comentaristas econômicos mais influentes do mundo, foi ouvido atual (30/09/2010) pela BBC Brasil para a série “O que falta ao Brasil?”, que procura discutir os desafios para que o Brasil se tornar um país desenvolvido.
ResponderExcluir“O maior desafio econômico que o Brasil enfrenta é aumentar a taxa de poupança nacional, hoje abaixo dos 20% do Produto Interno Bruto, para acima de 30%”, declarou Wolf. “Todos os países que mantiveram um rápido crescimento ao longo de uma geração e com isso levaram suas economias ao nível de país desenvolvido conseguiram poupar nesse nível alto.”
Exemplo da China: Segundo o comentarista, é necessário que o Brasil mantenha um superávit fiscal alto e sustentado. Além disso, é preciso promover a poupança dentro da população, o que seria possibilitado por um esquema de poupança para pensões, por exemplo.
“Se a empobrecida China pôde conseguir uma taxa de poupança nacional de cerca de 35% do PIB, então o Brasil seguramente pode conseguir também”, defendeu o economista.