Silvio Mendes segue fazendo uma campanha eleitoral diferente, na qual se coloca perante o eleitor sem as tintas que normalmente são usadas pelo marketing político. Seu programa eleitoral mostra muito bem isso. Porém, em política, como em tantas outras relações humanas, existe sempre a possibilidade de se dizer as coisas de muitos modos. Pode-se afirmar que uma pessoa é mentirosa dizendo que ela falta com a verdade ou que uma pessoa é feia afirmando que a beleza não lhe favoreceu. Porém, existem coisas que não precisam ser ditas. Na política, como na vida, o que é colocado em um ambiente privado, sem testemunhas, uma confidência, portanto, geralmente se mantém intramuros. Faz-se isso para manter relações de confiança e não se trata, com efeito, de esconder o que quer que seja, mas de preservar o interlocutor. Silvio disse na TV que a mulher do senador João Vicente Claudino lhe teria declarado apoio. Ora, a mulher do senador nem é política, tampouco pessoa pública. Se lhe fez uma declaração pessoal, que o candidato a preservasse. Silvio também mencionou que o senador eleito Wellington Dias o teria procurado quando convidou Wilson Martins para ser candidato a vice, em 2006. Bem, se procurou, obteve boas informações, porque Martins se transformou em vice e agora em governador. Se não procurou, a história se desmonta. Seja como for, a questão posta é que para construir capital político, que é tão importante quanto voto popular, se precisa falar menos e ouvir mais. Como ensinou Tancredo Neves, político tem que ficar rouco de tanto ouvir. Fonte: AZ
10 de out. de 2010
AZ: Inconfidência política
Silvio Mendes segue fazendo uma campanha eleitoral diferente, na qual se coloca perante o eleitor sem as tintas que normalmente são usadas pelo marketing político. Seu programa eleitoral mostra muito bem isso. Porém, em política, como em tantas outras relações humanas, existe sempre a possibilidade de se dizer as coisas de muitos modos. Pode-se afirmar que uma pessoa é mentirosa dizendo que ela falta com a verdade ou que uma pessoa é feia afirmando que a beleza não lhe favoreceu. Porém, existem coisas que não precisam ser ditas. Na política, como na vida, o que é colocado em um ambiente privado, sem testemunhas, uma confidência, portanto, geralmente se mantém intramuros. Faz-se isso para manter relações de confiança e não se trata, com efeito, de esconder o que quer que seja, mas de preservar o interlocutor. Silvio disse na TV que a mulher do senador João Vicente Claudino lhe teria declarado apoio. Ora, a mulher do senador nem é política, tampouco pessoa pública. Se lhe fez uma declaração pessoal, que o candidato a preservasse. Silvio também mencionou que o senador eleito Wellington Dias o teria procurado quando convidou Wilson Martins para ser candidato a vice, em 2006. Bem, se procurou, obteve boas informações, porque Martins se transformou em vice e agora em governador. Se não procurou, a história se desmonta. Seja como for, a questão posta é que para construir capital político, que é tão importante quanto voto popular, se precisa falar menos e ouvir mais. Como ensinou Tancredo Neves, político tem que ficar rouco de tanto ouvir. Fonte: AZ
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ResponderExcluirA campanha do Sílvio está triste. Coisa feia. Apelação. Pensei que que era coisa do passado esse tipo de campapanha que os tucanos estão fazendo. VAmos parar de agredir com mentiras. Façamos prorpostas pautadas na verdade e no compromisso com o desenvolvimento do PI
ResponderExcluirAs propagandas do Sílvio só mostram a verdade! Não adianta esse pessoal do governo querer tapar o sol com a peneira! Neste segundo, vai dar Sílvio Mendes!
ResponderExcluirNeste segundo turno vai dar Silvio na barriga da porca.
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