Deputados Zé Filho do PMDB e Wilson Brandão do PSB, lider do governo na Assembléia Legislativa do Piauí.
O deputado estadual Zé Filho (PMDB) e candidato a vice governador na chapa do governador Wilson Martins(PSB), anunciou que A Assembleia Legislativa vota na próxima terça-feira Projeto de Lei do Poder Executivo que cria a empresa de gestão da Zona de Processamento de Exportação (ZPE) de Parnaíba.
ai meu deus e agora a oposição ficará mais uma vez sem ter o q falar, compromisso de zé filho e wilson com Parnaíba,mostra seriedade nas ações do governo do estado, e uns ainda tem a cara de pau de não reconhecer isso, o Ceará é o q é hj pq os politicos de lá se unem em prol de seu estado e sua cidade indepentende de partido politico, o ideal a alcançar é o desenvolvimento, coisa q falta a muitos politicos de nossa cidade a exemplo de Zé Hamilton e Florentino neto.
ResponderExcluircidadão Parnaibano preocupado com o desenvolvimento de nossa cidade na geração de emprego e renda
Fortaleza. Até o fim de setembro, todas as mudas do projeto experimental de cultivo de frutas de clima temperado no Ceará estarão plantadas nos perímetros irrigados Jaguaribe-Apodi, Serra da Ibiapaba e Tabuleiro de Russas. A informação foi confirmada, esta semana, durante a realização da Frutal 2010, pelo pesquisador da Embrapa Semiárido (PE), Paulo Roberto Coelho Lopes.
ResponderExcluirEstão sendo implantados os cultivos de maçã, cacau, pera, caqui e oliveira (azeitona) em 12 fazendas privadas espalhadas nessas regiões estratégicas. O programa é uma parceria da Embrapa, Banco do Nordeste (BNB), Agência de Desenvolvimento do Estado do Ceará (Adece) e União dos Agronegócios do Vale do Jaguaribe (Univale).
De acordo com Paulo Roberto, a ideia original era implantar o projeto em 2009. Contudo, em virtude da ausência das mudas, não foi possível iniciar as atividades naquele ano.
"Como não temos estações experimentais instaladas aqui, surgiram produtores que se dispuseram a disponibilizar as áreas para a realização da pesquisa. Isso é bom porque, devido ao interesse dos parceiros, a gente tem condições de avançar mais rápido e apresentar mais resultados em um tempo menor", destacou o pesquisador, explicando que cada fazenda contratou um técnico agrícola e bancou o custo de alguns insumos para o início dos experimentos. Além disso, a Adece disponibilizou um profissional de agronomia para fazer o acompanhamento de todo o trabalho.
Ele descartou o experimento com a nêspera (fruta da família da pera, maçã e marmelo, também conhecida no Brasil como ameixa-amarela), em virtude da falta de rentabilidade deste tipo específico de cultivo para o produtor. "O valor comercial dela é abaixo das outras frutas de clima temperado. Para trabalhar com essas culturas, é preciso haver viabilidade econômica, uma compensação financeira para o agricultor", disse.
Paulo adiantou que ainda é muito cedo para saber os resultados desses experimentos no Ceará, apesar dos avanços identificados em outras regiões nordestinas onde já ocorreram testes. "Serão necessários, no mínimo, dois anos para isso. Porém, as primeiras experiências realizadas no Vale do São Francisco nos trazem grandes perspectivas quanto a esse tipo de cultivo no Nordeste", revelou o pesquisador, ressaltando que são necessárias mais avaliações para que a Embrapa possa recomendar a produção desses plantios para a comercialização.
Conforme o engenheiro agrônomo da Univale, Diógenes Henrique Abrantes Sarmento, que foi designado para realizar o acompanhamento da evolução do plantio das frutas temperadas, as primeiras plantações de cacau já foram feitas em Tabuleiro de Russas.
"O ciclo vegetativo desses tipos de cultivo varia entre sete e oito meses, sendo necessários, ainda, mais outros quatro meses de produção, que engloba o período entre floração e colheita", resumiu.
Para o presidente do Instituto Frutal, Euvaldo Bringel Olinda, esses experimentos não foram trazidos à toa para o Ceará, e só vêm reforçar uma tendência de introdução de novas variedades no Estado.
"Ao longo da história da Frutal, a gente tem trazido novas cultivares de melão, uva e rosas, por exemplo. A vinda das frutas temperadas não foi aleatória. Tomamos conhecimento do trabalho da Embrapa no ano passado e fizemos o convite. Eles participaram da Frutal anterior, apresentando a técnica e, neste ano, já estão implantando o experimento no Ceará". Ele lembrou que esse tipo de ação (dar novas opções de cultivo) é feita desde 1994. Um exemplo, segundo Euvaldo, é o capim forrageiro, que foi introduzido no Estado e trouxe resultados positivos de adaptação no uso para alimentar o gado. "A ideia é de se obter o máximo do clima, de forma sustentável, respeitando o meio ambiente. Como o clima a gente não pode mudar, e o solo também não, podemos adaptar a inteligência do homem para produzir na natureza. É isso que estamos conseguindo: reescrever a história do Ceará", concluiu.