Meio Ambiente: Buraco de ozônio está a regredir

Bom dia concidadãos.

Parece ser uma boa notícia, mas a regressão do tamanho do buraco de ozônio, verificada nos últimos dois anos, não deverá ser justificação para aligeirar as nossas preocupações. O perigo continua e, nas próximas décadas, poderá fazer-se sentir em regiões específicas do planeta, como Punta Arenas no Chile.

Apesar de o buraco de ozônio na ARCTICA está a diminuir desde 2002, os investigadores acreditam que os efeitos da radiação solar em determinadas zonas do planeta, em particular na ANTARCTICA, pode vir a prejudicar milhares de vidas nos próximos anos. E se em relação ao ano passado as dimensões do buraco de ozônio parecem ter recuado, o frágil equilíbrio ambiental do planeta não deverá ser esquecido.

Aliás, demorará décadas para que a Terra consiga atingir um bom desempenho. Esta é a opinião do climatologista alemão Henke Eskes, que defende ser prematuro referir que "estamos a passar por um ponto de viragem" ambiental.

O que se pode passar da ANTARCTICA não augura nada de bom, pelo menos, para as populações que residem nesta zona do planeta. Tomemos como exemplo a cidade de Punta Arenas, na região austral do Chile, situada no Estreito de Magalhães. É nas regiões situadas perto dos hemisférios que os efeitos do buraco de ozônio se fazem sentir com mais intensidade. Punta Arenas é, pois um exemplo a ter em conta.
De entre os 105.000 habitantes, quantos irão desenvolver um cancro de pele devido à exposição aos raios ultravioleta? A população tem vindo a ajustar os seus hábitos aos perigos crescentes da exposição solar. Citado pela AP, Gerardo Leal, farmacêutico naquela cidade, reconhece que as pessoas parecem estar mais conscientes sobre os efeitos da camada de ozônio nas suas próprias vidas. "Os habitantes estão mais informados, compram mais protetores solares e utilizam os cremes com mais freqüência nas suas crianças", sustentou.

Fonte: Ciência.

Abraço forte, extensivo aos seus familiares e leitores.

Por Josef Anton Daubimeir