Os efeitos da campanha eleitoral, que teve início no dia 6 deste mês, começam a aparecer a partir da divulgação do resultado da última pesquisa do Instituto Amostragem pelo jornal e TV Meio Norte, revelando um quadro que já foi previsto há 15 dias aqui: o de que começa a se desenhar a tendência de polarização entre dois dos três principais postulantes ao cargo de governador do estado. Uma outra tendência relevante apontada na pesquisa é a de que o governador Wilson Martins, candidato à reeleição, dá início a um processo de consolidação na segunda posição da corrida sucessória estadual, distanciando-se do senador João Vicente Claudino , do PTB.
Candidato do PSDB, o ex-prefeito Sílvio Mendes ainda lidera a corrida mas sua posição começa a ficar ameaçada pela primeira vez desde que o postulante tucano teve seu nome cogitado para disputar o governo. A diferença de 8 pontos, que já foi de mais de 25%, começa a diminuir na medida em que o candidato da situação intensifica sua campanha pelo interior e na capital. Sílvio Mendes, evidentemente, ainda é um nome muito forte para conquistar a cadeira de governador, mas a estagnação de sua candidatura nos 35% parece dar sinais de que ele atingiu o seu teto máximo, muito embora o número de indecisos permaneça elevado.
Com a tendência de polarização entre o candidato do governo e da oposição (Wilson Martins e Sílvio Mendes), os números da pesquisa Amostragem/Meio Norte não parecem favorecer a terceira alternativa da disputa eleitoral, o senador João Vicente Claudino. Por não ser um candidato dado a polêmicas ou críticas aos adversários, JVC, desde o início, fugiu do confronto com os adversários preferindo concentrar seus esforços numa campanha propositiva. É difícil para ele criticar o governo, porque dele fez parte até deixá-lo para viabilizar sua candidatura. Talvez aí esteja a principal dificuldade em manter um discurso que atraia a preferência da população. Em vez de escolher o adversário para tentar polarizar ele prefere outra estratégia, que não vem surtindo o efeito esperado.
O grande trunfo do governador Wilson Martins para fazer sua candidatura decolar, talvez, seja a confiança que ele passa tanto para os interlocutores, lideranças políticas, a população e, sobretudo, para ele mesmo. Martins sempre acreditou que assumiria o governo, seria candidato a governador e venceria a eleição. Essa confiança é precedida da capacidade física de percorrer e andar o Piauí sem manifestar cansaço ou desânimo, mesmo quando parecia que não decolaria. Esse crescimento registrado na pesquisa terá um efeito importante em sua campanha, porque se havia alguém que duvidava de sua viabilidade terá de rever a posição, porque é tradição na política do Piauí que candidato viável não vê dispersão de seus seguidores mas a aglutinação de forças que garanta o sucesso.
Por Paulo Fontenele/meionorte.com
eita, mas tu é puxa saco. o que os parnaibanos fizeram pra merecer isso
ResponderExcluirRefiro-me da matéria “Eleição 2010” publicado por Blog do Pessoa na data de 23/05/2010 às 21:16, com o intuitivo de mostrar aos eleitores a conduta dos candidatos em relação aos cidadãos legais.
ResponderExcluirAnte dos fatos documentados constatamos que o citado candidato e aliados não se distinguem dos outros. Ou seja, ignoram o cidadão legal e praticam apologia á desobediência da legislação vigente.
Pergunta: Abraçar e beijar pessoas carentes, levantar crianças e por a mão no peito da aliada resolve os problemas do povo?
Wilson Martins cresce a cada dia, isso é fato!!!
ResponderExcluirNós professores contratados vamos dar o troco,niguem vai votar nele.
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