Seis registros de candidaturas no Piauí são considerados de pessoas semi-analfabetas. São três homens e três mulheres que buscam vaga na Assembleia Legislativa do Estado (Alepi) e que declararam saber apenas ler e escrever, quando questionados sobre o grau de instrução. Em todo o Brasil, 82 candidatos informaram ter somente esse nível de aprendizado.
Essas pessoas são consideradas analfabetas funcionais, ou seja, indivíduos incapazes de ler, escrever, interpretar e utilizar as operações matemáticas básicas nas funções de seu cotidiano - o que, segundo conceito do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), equivaleria a três anos de escolaridade. Atualmente, a legislação eleitoral restringe apenas a candidatura de analfabetos (pessoas que não sabem, de forma alguma, ler ou escrever).
Os candidatos piauienses nessa situação, em ordem alfabética, são: Aldamir Ferreira Pontes (PMN); Carla Margarida Maria Ramos (PTdoB); Luiz Carlos da Silva (PTdoB); Maria de Jesus Alves da Silva (DEM); Raimundo Alcemir da Silva (PMDB) e Terezinha de Jesus Moura Lustosa (DEM). Além deles, outros nove nomes são de candidatos que possuem apenas o ensino médio fundamental incompleto.
Fonte: AZ
Opinião: Melhor ter no poder público semi-analfabetos na moralidade autônoma que cumprem as leis e deveres funcionais, do que um pseudo-erudito na moralidade anômica que pratica apologia a desobediência às leis e regras da civilização democratizada.
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