15 de mai. de 2010

Quadrilha acusada de fraude em concurso é composta por servidores públicos

Das dezessete pessoas suspeitas de participarem da quadrilha responsável por fraudes em concursos públicos no Estado do Piauí, identificadas na Operação Savana da Polícia Federal, oito já foram ouvidos na manhã desta sexta-feira (14). A operação foi deflagrada ainda no início do ano, mas somente hoje a Federal conseguiu desbaratar a quadrilha.

Os integrantes são pessoas que já estão dentro de órgãos públicos e vivem de concursos. Alguns pertencem a secretarias do Estado, rede de ensino educacional e tem até professores.
Felício Laterça - Del. Reg. Executivo, Janderlye Gomes - Del. Reg. no Combate do Crime Organizado

A quadrilha agia sem suporte sofisticado, usava apenas mensagem de textos via celular para ajudar a responder as provas dos que contratavam o serviço. Cerca de 10 candidatos de concursos já realizados foram identificados como envolvidos na fraude. Destes 10, nove tiveram êxito nas provas e foram aprovados no último concurso realizado pela Fundação Municipal de Saúde de Teresina. Dois são do concurso para soldado da Polícia Militar do Piauí.

“Alguns da quadrilha entravam na sala para fazer o concurso e saiam rapidamente, dando tempo somente de destacar as folhas das provas. Em seguida, dois deles ficavam fora e respondiam as provas e por celular passavam mensagem de texto, dando as respostas aos candidatos que faziam a prova”, explicou Janderlye Gomes, delegado regional da Polícia Federal no combate ao crime organizado.

Cada candidato que contratava a quadrilha pagava de R$ 10 mil a R$ 20 mil. Um deles chegou a dar uma moto como pagamento adiantado. O veículo ficou apreendido na sede da Superintendência da PF em Teresina.

A PF vai repassar ao Ministério Público Federal todo o material apreendido para que a Justiça tome as providencias necessária quanto aos beneficiados no concurso, pois muitos deles estão próximos a serem nomeados. A medida visa impedir que os candidatos que possuem ligação com a quadrilha não assumam os cargos.

Do material apreendido havia também certificados de conclusão de cursos e de ensino médio. Para a PF a documentação prova o crime praticado pela quadrilha, de estelionato e falsidade ideológica.

Um comentário:

  1. eu adorei o delegado janderlye,além dele ser um homen simpatississimo,é muito competente...adoreii,amei de paixão.

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