Policial Astrogildo Fernandes era o principal alvo da quadrilha para ser executado
Com as novas revelações da Operação Peçonha, deflagrada pela polícia federal em 2009, o delegado do segundo distrito policial de Parnaíba, Astrogildo Fernandes era alvo certo para ser executado pela quadrilha comandada por Zé Maria Cobra.
Fonte: José Jr
O astrogildo não é delegado, ele pousa de delegado, mas não é! é tão somente um policial civil. Ele nunca fez concurso para delegado.
ResponderExcluirA primeira questão que o governo precisa descobrir, para obter sucesso no combate ao uso e ao tráfico de drogas, é saber quem é causa e quem é conseqüência.
ResponderExcluirA questão principal é: usam-se drogas porque elas estão à venda?... Ou vendem-se drogas porque existe a procura?... Se o governo descobrir e concentrar os esforços diretamente sobre as causas, as conseqüências também cessarão.
“A solução é liberar todas as drogas”, Época entrevistou Jack Cole.
Seguem alguns trechos da entrevista.
QUEM É
Tenente aposentado da divisão de narcóticos da polícia americana. Tem 71 anos. É casado e tem três filhos.
O QUE FEZ
Trabalhou por 14 anos como agente infiltrado para combater o tráfico de drogas em Nova Jersey. É um dos fundadores e atual diretor executivo da ONG Law Enforcement Against Prohibition (Leap), uma organização que reúne policiais, juízes e promotores pela liberação das drogas. Percorre o mundo dando palestras.
ÉPOCA – Por que o senhor faz uma relação entre o número de presos naquela época e o aumento do tráfico hoje?
Cole – Prendemos gente que tinha recuperação, que não era exatamente um traficante. Só eu prendi uns mil. Gente comum que foi para a cadeia e lá conheceu traficantes de verdade, fez um verdadeiro curso intensivo de tráfico e outros crimes. E não se recuperam quando saem de lá. A condenação é uma mancha que não sai de sua vida jamais. Quem vai dar emprego? A alternativa é traficar mais, roubar e matar, ainda mais depois de fazer amizades e se profissionalizar na cadeia. Você pode superar o vício, mas jamais vai superar uma condenação. A única forma de quebrar essa corrente é liberar as drogas.
Continuação.
ResponderExcluirÉPOCA – Mas, se a maconha for liberada, aparecerá alguém traficando cocaína. Se a cocaína for liberada, aparecerá alguém vendendo crack…
Cole – E por que não podemos liberar tudo de uma vez? Temos de liberar todas as drogas. No momento em que liberarmos, acabará o tráfico. Ele simplesmente não vai mais precisar de armas, nada disso. As drogas seriam vendidas em qualquer lugar, e o consumidor saberia exatamente o que ele está usando, como vocês têm na embalagem de cigarro os avisos de todas as substâncias que o produto contém. Os governos deram às polícias a missão de proteger os adultos de si próprios. Isso não faz sentido. Não funcionou com o álcool, e nós levamos 30 anos para perceber isso. Na hora em que legalizamos o álcool, acabou o crime provocado pelo álcool.
ÉPOCA – Mas os problemas de saúde relacionados ao álcool persistiram.
Cole – E os da droga estão aí sem o menor controle. É um equívoco achar que as pessoas vão se drogar mais e que teremos mais problemas. Portugal descriminalizou as drogas em 2001 (mais exatamente o consumo de maconha, cocaína, heroína e meta-anfetaminas) e o consumo entre jovens de 12 a 15 anos caiu 25%. Também caiu 22% entre os jovens de 16 a 18 anos. Porque as pessoas passam a saber mais sobre as drogas. É inevitável. A contaminação por aids com agulhas usadas caiu 71%; as mortes por overdose, 52%. Isso acontece porque as pessoas não precisam ir para os guetos e dividir agulhas. Se você legalizar a droga, sabe o que vai acontecer no dia seguinte nos morros do Brasil? Eles vão estar fora do negócio, não vão ter mais território para defender. Eles só têm armas porque precisam se defender da polícia e das outras gangues.
ÉPOCA – Só que as armas já estão lá e podem ser usadas para cometer outro tipo de crime, com ou sem drogas envolvidas.
Cole – O tráfico é um dos crimes mais difíceis de combater e o que mais corrompe a estrutura policial, porque o tráfico precisa de ponto fixo e, para ter ponto, você precisa comprar a polícia. O tráfico também não tem vítima direta. Tanto o traficante quanto o viciado se beneficiam do negócio. Então você não vai ter um viciado dando queixa. Já num assalto a banco é impossível ninguém dar queixa. Para um adolescente pegar uma arma e entrar num banco é muito mais difícil. Já para ele vender drogas aos amigos, dar recado de traficantes, vigiar a polícia, é muito mais fácil. Sem contar que o traficante que serve de exemplo para ele não vai mais estar ali.
ÉPOCA – Aqui estamos discutindo colocar metralhadoras em helicópteros e aumentar a pena por tráfico.
Cole – Não estou querendo me meter nos assuntos de seu país, mas NÂO COMETAM O MÊSMO ERRO QUE NÓS. Você coloca uma metralhadora no helicóptero, o traficante compra um foguete. Você entra com um tanque, ele compra bazucas. E isso vai parar onde? Vão fazer um Vietnã urbano?
Esse falso delegado, despreparado, incompetente, é um trasgressor, não policia nada, nem aprópria vida. Se foi ameaçado, acho muito duvidoso, pois ele era/é um dos membros dessa quadrilha de criminosos, os quais devem ser condenados a apodrecer na cadeia. Justiça seja feita.
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