13 de mai. de 2010

Construção de Marina em Luís Correia beneficiaria dono da AMBEV

Uma obra que foi muito debatida, defendida pela secretaria de Turismo e por membros do então governo Wellington Dias, voltou a ser lembrada durante exposição do engenheiro Heitor Gil, responsável por parte da obra do Porto de Luís Correia, e jogou luz em mais um entrave pelo qual passou aquele Porto: trata-se da polêmica Marina.

Durante o encontro, última semana, os políticos presentes e o grupo de empresários, ouviram o que até as águas marinhas sabiam, dito pelo engenheiro Heitor Gil – se ele não voltar a negar novamente o que anda falando -, de que o proprietário da AMBEV, Jorge Paulo Lehman, que reside na Suíça, seria o maior beneficiário com a construção da Marina no litoral piauiense, desejoso que estava em vender suas terras próximas ao Porto.

A Marina, segundo defendia membros do governo, era o que mais ideal podia existir para a região, em detrimento do Porto, até porque a Marina era para ser construída no local do Porto. Dessa forma, o terreno do empresário passaria a valer uma fortuna muito maior, valorizado na Europa e entre amigos no Brasil.

Para Barões
Marina trata-se de um pequeno centro portuário usado primariamente por iates privados e botes recreacionais, que possuem corredores primários e secundários permitindo acesso a todos os barcos atracados e que vezes oferecem serviços como lavagem, venda de combustível e manutenção. Serve somente para receber ricaços, não escoa produção.

Esse assunto veio à tona quando da visita do ex-prefeito Sílvio Mendes (PSDB) e de uma comitiva de políticos e empresários ao litoral, após visitarem o porto de Pecém, no Ceará.

A suspeita é de que alguém no governo teve acesso a essa informação e resolveu mudar o projeto incial, iniciado há um século, o Porto do Piauí.

A causa foi defendida de forma aguerrida, mas depois, felizmente, foi deixada de lado.

Quem é Jorge Paulo Lehman
O empresário Jorge Paulo Lehman tem acedência suíça, mas nasceu no Rio de Janeiro e foi o fundador do Banco Garantia, banco que vendeu no começo dos anos 90 para o Credit Suisse.
Foi Lehman quem gerenciou o maior negócio já feito no mundo na área de cervejas: a aliança entre a belga Interbrew e a brasileira AmBev. Na operação, os três principais ex-controladores da companhia Ambev Marcel Telles, Jorge Paulo Lehman e Carlos Alberto Sicupira receberam um prêmio de 78% na venda de suas ações ordinárias, papéis com direito a voto, e embolsaram US$ 4,1 bilhões.
Mas a fortuna de Jorge Paulo Lehman também esta ligada a outros negócios. Ele comanda o GP Investimentos, que engloba entre outros negócios as Lojas Americanas, , All Logística (América Latina Logística), Gafisa e Hopi Hari.
Jorge Paulo é o mais fechado de todos os bilionários brasileiros. Lehman tem verdadeira obsessão por segurança. Diante da ameaça de seqüestro de seus filhos, mandou-os para a Europa. E passa lá a maior parte de seu tempo. Não existem fotos recentes dele e, mesmo na Internet, contam-se nos dedos as reportagens que falam de Lehman, que foi surfista e tenista na juventude.
Hoje é listado pela revista Forbes como detentor de uma fortuna de mais de 1 bilhão de dólares.


Fonte: AZ

3 comentários:

  1. E a ferrovia? Se nao vamos ter porto precisamos ao menos de nossa ferrovia reativas para podermos exportar a producao dos tabuleiros litoraneos e Sao Bernardo para o exterior. Se Deus quizer nossa ZPE ja estara pronta ate la. Mas nao podemos perder tempo. Nao podemos ficar esperando e esperando.

    Terminar o porto o mais rapido possivel e reativar a estrada de ferro. Pois fica caro ficar usando rodovia para exporta e importar se temos um ferrovia.

    Precisamos de empregos.

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  2. Da pra terminar o que foi inciado ao menos?

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  3. Nao da para ter uma fabrica da AMBEV em Parnaiba tambem nao?

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