O Senado e o Parlamento brasileiros têm papel fundamental para a manutenção das liberdades no país, afirmou o senador Mão Santa (PSC-PI), em discurso do Plenário nesta sexta-feira (23). Para ele, as eleições diretas no país comprovam o estado democrático em que o país vive.
O senador criticou afirmação de uma repórter do programa da Rede Bandeirantes Custe o que Custar (CQC), que o interpelou para dizer que o povo brasileiro havia reprovado o Senado.
- Reprovado em quê? Somos filhos da democracia e do povo. O Brasil só vai ter eleições diretas porque existe o Senado. Senão, estaria igual Cuba ou Venezuela - observou o senador.
Mão Santa destacou que há senadores eleitos com cerca de 10 milhões de votos, o que, para ele, demonstra que o povo aprova o Senado. Na Casa, disse o senador pelo Piauí, políticos experientes convivem com outros em início da carreira política, e todos com competência.
Ao lembrar os senadores mais experientes, Mão Santa cumprimentou o presidente do Senado, José Sarney, que nesta sexta-feira completa 79 anos. Ele citou ainda os senadores Pedro Simon (PMDB-RS), Eliseu Resende (DEM-MG), João Durval Carneiro (PDT-BA), Paulo Duque (PMDB-RJ) e Epitácio Cafeteira (PTB-MA) como exemplos de políticos experientes.
Ao citar Willian Shakespeare, Mão Santa disse ser necessário unir a experiência dos velhos à audácia dos jovens. O senador fez questão de ressaltar a presença de senadores "representantes da juventude" como Marconi Perillo (PSDB-GO), João Vicente Claudino (PTB-PI), Fátima Cleide (PT-RO), Patrícia Saboya (PDT-CE), Gim Argello (PTB-DF) e Kátia Abreu (DEM-TO).
- Como podemos ser reprovados num Senado que tem esses senadores? - indagou Mão Santa.
Fonte: AZ
Projeto ficha-limpa. Tá na hora de funcionar. CQC é a voz do povo justo, que não apóia a corrupção. Nem todos, eu sei, mas quem debocha são vocês, que se escondem, não mostram a cara. Quem não deve, não teme.
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