Antes de ser internacional, o aeroporto de Parnaíba deveria ser nacional. Ou seja, ter ligações aéreas, pelo menos, com as três principais capitais do país: São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília. Esse negócio de esperar turismo internacional, sem infraestrutura nenhuma, parece mais coisa para boi dormir. Por Bernardo Machado - São Paulo
E verdade, mas se nos piauienses nao fossemos tao discrimandos pelo povo brasileiro que so nos chamam de empregados domesticos, selvangens e flagelados da seca, talvez isso seria diferente.
ResponderExcluirO estrageiros nao nos discriminam. Isso e bem interessante. Outra coisa, estamos num pais capitalista, oferta e procura. Se nao tem demanda nao tem como ofertar, certo? Os estrangeiros gostam lugares diferentes.
Pq internacional?
Voos fretados. Esse povo compram pacotes que ja inclui a passagens aereas direto para ca. Isso e diferente de linhas aereas.
As companhias aereas querem dinheiro. A economia da tua cidade tem que ser fortalecida, primeiro. Nao se preocupe que em breve a economia parnaibana esta se fortalecendo e teremos linhas aereas operando aqui o ano todo.
Concordo que é necessário gerar demanda. Por isso citei a questão da infraestrutura - fator imprescindível para qualquer região que queira se desenvolver, atrair capitais e, ai sim, gerar demanda para os mais variados negócios, incluindo as ligações aéreas, terrestres e marítimas. O problema é que infraestrutura, embora em várias regiões esteja atraindo a iniciativa privada (concessões etc), na maior parte do país ainda depende de ações do governo, não só em termos de recursos (verbas) quanto de inteligência, criatividade e competência mesmo. Quantos recursos governamentais deixam de ser aplicados em nosso país simplesmente por falta de projetos? Quem é governo tem a obrigação de conhecer todos as questões burocráticas envolvidas na aplicação de recursos públicos.
ResponderExcluirNo que se refere a uma possível discriminação do "povo brasileiro" com relação aos piauienses ou mesmo nordestinos, nortistas, baianos etc, acho que isso existiu sim, mas agora já não faz mais sentido, principalmente em função do extraordinário desenvolvimento dos meios de comunicação. Sou piauiense, e de Parnaíba. Lembro que na década de 70, em grandes cidades da região Centro-Sul, imigrantes nordestinos, principalmente, eram tratados de forma um tanto jocosa, mais em função de sotaque e outras características regionais que carregavam do que de sua situação econômica propriamente dita. Hoje, se isso ainda acontece, sem dúvida é bem menos acentuado. Nas grandes cidades, as pessoas de forma geral não mais têm tempo para se preocupar se fulano é seu conterrâneo ou não, se é de outro estado ou não - até porque isso já não importa.
Noutro aspecto, vale lembrar que os brasileiros de forma geral gostam de viajar e conhecer outros lugares diferentes de sua região, mesmo aqueles de menor poder aquisitivo. Por isso mesmo é que há uma infinidade de agências de turismo, parcelando pacotes nacionais para tornar essas viagens mais acessíveis aos assalariados etc. Graças a isso, muitas cidades nordestinas são destinos de uma avalanche de turistas brasileiros - maior parte da região Centro-Sul. Mas, antes disso, essas cidades investiram para que tivessem um mínimo de infraestrutura.
Bernardo Machado - São Paulo
Moro próximo ao aeroporto de Parnaíba e os únicos voos "internacionais" que presencio são os dos urubus que vem de Picos, com escala em Teresina.
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