Ele se livrou da armação
Conta uma lenda, que na Idade Média, um religioso foi injustamente acusado de ter assassinado uma mulher. Na verdade, o autor do crime era uma pessoa influente do reino e, por isso, desde o primeiro momento se procurou um bode expiatório, para acobertar o verdadeiro assassino.
O homem foi levado a julgamento, já temendo o resultado: a forca. Ele sabia que tudo iria ser feito para condená-lo e que teria poucas chances de sair vivo desta história.
O juiz, que também estava combinado para levar o pobre homem à morte, simulou um julgamento justo, fazendo uma proposta ao acusado para que provasse sua inocência. Disse o juiz:
- Sou de uma profunda religiosidade e por isso vou deixar sua sorte nas mãos do Senhor: vou escrever em um papel a palavra INOCENTE e em outro a palavra CULPADO. Você pegará um dos papéis e aquele que você escolher será o seu veredicto.
Sem que o acusado percebesse, o juiz preparou os dois papéis com a palavra CULPADO, fazendo assim, com que não houvesse alternativa para o homem. O juiz colocou os dois papéis em uma mesa e mandou o acusado escolher um. O homem, pressentindo a armação, fingiu se concentrar por alguns segundos a fim de fazer a escolha certa, aproximou-se confiante da mesa, pegou um dos papéis e rapidamente colocou-o na boca e engoliu. Os presentes reagiram surpresos e indignados com tal atitude. E o homem, mais uma vez demonstrando confiança, disse:
- Agora basta olhar o papel que se encontra sobre a mesa e saberemos que engoli aquele em que estava escrito o contrário.
Autor desconhecido
Por Josef Anton Daubmeier
MUITO BEM, JOSEF. ISTO QUER DIZER, QUE ESTE RELIGIOSO AGIU SOB A INSPIRAÇÃO DIVINA. ESTAVA CHEIO DA SABEDORIA DE DEUS E FUGIU DAS ARMADILHAS DO HOMENS.
ResponderExcluirPrezado Senhor Ary. Peço ler mais vezes para conseguir extrair a quintessência dessa mensagem do autor desconhecido. Obrigado e feliz páscoa.
ResponderExcluirAgiu sob inspiração humana, seguindo o exemplo do próprio juiz. Fosse divina, coitado, teria dado a outra face e seria enforcado, sem direito a ressuscitar no terceiro dia.
ResponderExcluirHomem esperto. Se divino, nem mesmo Deus sabe. Agora que de esperteza fabulosa foi. Que boa escolha. Deixou os trouxas a ver navios. Segredo: apenas atenção, nada mais do que atenção. Bom exemplo de exercício de atenção. Sem atenção, não há QI que resista.
ResponderExcluirDAVID AGIU SOB INSPIRAÇÃO DIVINA QUANDO VENCEU O GIGANTE GOLIAS COM UMA SIMPLES PEDRINHA. LEIA A HISTORIA BÍBLICA.
ResponderExcluirNa visão do Josef I, a culpa da safadeza do juiz é o fato dele ser religioso, certamente, sob o ponto de vista de Josef I, se ele fosse ateu, seria bondoso e probo. A teoria é tão correta que o ateu Fidel Castro, que pune os opositores por pseudo crimes políticos ou o ateu Mao, que mandou proibir os cultos religiosos na China, são exemplo de justiça e probidade, não é isso Josef I???
ResponderExcluirPrezado Senhor Josef III. Desde quando o Senhor adotou a mania assacador?
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