Tem um dito popular que ensina: o que não tem solução já está solucionado. O pensador Miguel Xavier costuma lembrar o dito popular mineiro, segundo o qual o diabo consertou o olho do filho até furar. Ambos seriam bons conselheiros para o governador Wellington Dias nesses dias em que ele está próximo de tomar importante decisão. Mas, pelo vai-e-vem dos acontecimentos, sinais indicam que o chefe do governo está disposto a não se apoiar na sabedoria popular. Ficaram evidentes, nos primeiros movimentos dessa reta final da indicação de seu candidato a governador, que ele quer ser candidato ao senado, dizendo que não é. Na última sexta feira, ele deu partida no processo final de indicação de seu candidato, com atraso e de maneira improvisada. Num café da manhã em Parnaíba - sem ter combinado antecipadamente -, reuniu-se com o deputado Marcelo Castro, um dos que disputam a indicação. Na bucha informou que seu candidato é o JVC. Não deve ter deixado Marcelo sequer respirar e, também na bucha, o convidou para ser o candidato a vice na chapa governista. Ao pré-candidato do PMDB, Wellington manifestou sua disposição de permanecer no cargo até o final do mandato. Se estivesse mesmo decidido a ficar, Wellington Dias não faria (ou não deveria fazer) nenhuma das duas coisas. Blefou e, pelo visto, vem blefando de lá para cá. Ele está muito mais próximo de fazer uma última tentativa de unir o máximo da base em torno de JVC e informar que por decisão do PT Nacional sairá candidato ao senado, do que encerrar sua carreira política melancolicamente, em 2010.
Fonte: AZ
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