14 de fev. de 2010

A VIOLÊNCIA NOS CENTROS URBANOS

O assunto mais discutido e divulgado pelos meios de comunicação nos dias de hoje – A VIOLÊNCIA NOS CENTROS URBANOS - está diretamente ligado ao EMBRUTECIMENTO dos sentidos humanos.
Segundo relatos de autoridades do assunto, em noventa e nove por cento das brigas entre vizinhos a causa é a mesma: Som alto, algazarra, festas que mais parecem orgias, veículos transformados em danceterias ambulantes, modos bizarros de diversão, tudo com o barulho infernal reinando absoluto. Para dormir e (veja só!) estudar, as pessoas ligam o rádio. Para trabalhar, ligam a televisão. Para ouvir música estouram os tímpanos de todos que estão por perto.
Até os cultos religiosos (Santo Deus!!!), onde no passado as pessoas encontravam um ambiente de paz, propício para a oração, para o recolhimento, para o diálogo com Deus, se tornaram verdadeiros shows de roque, espetáculos grotescos de histeria coletiva. A praga devastou até as “gincanas culturais” das escolas e as singelas festinhas de criança.

Não podemos fechar o ouvido aos sons e ruídos indesejados automaticamente. Simplesmente não possuímos pálpebras auditivas. De que se tenha notícia, o elefante é o único mamífero superior que consegue fechar as orelhas valendo-se de sua anatomia. Finalmente, a poluição sonora é a terceira mais grave ameaça à saúde humana, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS). Perde, apenas, para a poluição da água e do ar. Ou seja, a espada de Dâmocles está pendente sobre as cabeças de todos.
É certo que as autoridades aplicam as devidas providências ex lege para coibir os abusos.
* Perturbar o trabalho ou o sossego alheio é contravenção penal prevista no artigo 42 da lei nº. 3.688 de 03 de Outubro de 1941,
* A lei dos crimes ambientais: Lei nº. 9.605 de 12 de fevereiro de 1998 e decreto nº. 3.179 de 21 de outubro de 1999. Art. 56 “Causar poluição de qualquer natureza em níveis tais que resultem ou possam resultar em danos à saúde humana, ou que provoquem a mortandade de animais ou a destruição significativa da flora”:
Pena – reclusão, de um a quatro anos, e multa.

Por Josef Anton Daubmeier

2 comentários:

  1. em razão essa esculhambaçao está enraizada por todo lugar. Um lástima.

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  2. Moderação. A saúde das pessoas em primeiro lugar. Eu gosto de zoada, mas devo reconhecer o mal que ela traz às pessoas. É necessária, amigo Josef, uma solução pacífica. Um ambiente exclusivo para barulho. Fazendo com que as pessoas se conscientizassem dos males causados pela zoada. Não permitir a ninguém, nem mesmo aos carros de publicidade, também poluem, prejudicam. Sou a favor em eventos como o carnaval, mas desde que não seja prejudicial a ninguém. Sou estudante e sei da importância do silêncio para o aprendizado. Pena que a maioria não pensa assim, amigo. Mas acho que pode haver uma solução, basta alguns se mobilizarem, elaborarem projetos de lei que possam ser apreciados, votados, aprovados e vigorarem como lei. Basta os poderes legislativo e executivo tomarem as devidas providências. O povo também pode. Uma solução que bebeficie a todos. Gosto de zoeira, mas reconheço os abusos causados. O bem de todos acima de qualquer coisa. Eu ajudaria.

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