O senador Mão Santa (PSC-PI) salientou nesta quarta-feira (10) que os esforços brasileiros no combate ao trabalho escravo têm recebido reconhecimento internacional. No entanto, avalia que, em contextos nos quais "grandes ambições e poder econômico exacerbados" estão associados à pobreza extrema e à falta de perspectivas sociais a situação ainda é "muito grave".
Mão Santa citou dados do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) segundo os quais entre 1995 e 2009 foram resgatados mais de 36 mil trabalhadores em situação análoga à da escravidão. O senador observou que, entre 2001 e 2007, ainda conforme dados do MTE, o número de resgates cresceu consideravelmente, devido à fiscalização, tendo atingido, em 2007, um pico de quase seis mil trabalhadores resgatados.
- Esses números são assustadores, mas não podemos nos esquecer que ilustram igualmente nosso progresso no combate a essa praga social - disse o senador.
Homenagem
O senador homenageou os servidores do MTE e do Ministério Público do Trabalho pelo trabalho de fiscalização que tem contribuído, conforme o senador, para melhorar a justice social no país. Ele recordou o assassinato de quatro fiscais do trabalho, em plena atuação, no dia 28 de janeiro de 2004, motivo que levou à escolha da data como Dia Nacional de Combate ao Trabalho Escravo. Para o senador, o sacrifício deles deve ser tomado como símbolo da luta por um país mais justo.
Mão Santa encerrou seu discurso alertando ser incompatível com a posição de desenvolvimento que o Brasil pretende atingir o convívio com situações degradantes de trabalho.
- Espero que a mobilização promovida ao longo dessa 1ª Semana de Combate ao Trabalho Escravo tenha tido o efeito de chamar a atenção da sociedade para esse flagelo e de reforçar o ânimo e a disposição de todos aqueles envolvidos ativamente no combate ao trabalho escravo - propôs.
Agência Senado
Quando se aproxima as politicas o demagogo mão santa ver tudo sabe tudo mas ninguem vai cair na conversa dele, ñ adianta sabemos quem é vc...
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