"Tem uma divisão interna na base que não deveria existir", diz assessor

Interpretações e palpites sobre a sucessão tomam conta da Alepi, apesar do recesso.

Os deputados estaduais ainda estão de recesso, mas aparentemente isso não significa que eles tenham que se ausentar da Casa. Muitos deles ainda são vistos pelos corredores da Alepi (Assembleia Legislativa do Piauí) conjecturando sobre os pré-candidatos para as próximas eleições. Partidos definem aos poucos suas posições, mas, de acordo com o assessor especial do Palácio de Karnak e ex-deputado João Silva Neto a base aliada não está em concordância. "Tem uma divisão interna na base que não deveria existir e o cara dessa história é o governador Wellington Dias. Ele deveria definir logo o candidato e o vice e acabar com isso", afirma.

O líder da bancada petista na Assembleia, deputado Cícero Magalhães, demonstra tranquilidade quanto às decisões e o rumo a ser tomado pelo partido nos próximos meses. "Acredito que não 100% da base, mas a sua imensa maioria vai continuar caminhando com a gente esse ano. O governador delimitou o dia 2 de abril como prazo para anunciar sua posição. Talvez até antes disso, no fim de março, essa chapa já esteja montada", garantiu o deputado.


O PPS já adianta sua posição oposicionista ao governo, seguindo orientação do diretório nacional. O deputado Antônio Félix avalia que, por tendência, o partido vai se posicionar ao lado do prefeito Sílvio Mendes. "Seguiremos uma coligação que, em primeiro lugar, pense no Estado", disse.





Naruna Brito (com informações de Elivaldo Barbosa)