Na manhã da quinta-feira(03), O Piagüí fez a entrega oficial, na sede da Secretaria Municipal de Educação de Parnaíba, de cerca de 200 livros de autoria organizacional do Dr. José de Nicodemos Alves Ramos: “Parnaíba de A a Z – Guia Afetivo”; ofertados pela escritora Graça Ramos. Na oportunidade, o secretário de Educação, Alcenor Candeira Filho, assinou o termo de recebimento dos livros e, logo mais, encaminhará um exemplar da obra a cada escola do município.
Parnaíba de A a Z – Guia Afetivo
Organizado por José de Nicodemos Alves Ramos, o livro expõe memórias e peculiaridades da terra parnaibana
Beatriz Vilela
Multicultural Arte e Comunicação
Brasília - Parnaíba, cidade setecentista, compõe o patrimônio cultural nacional e agora é apresentada na obra Parnaíba de A a Z – Guia Afetivo, organizada por José de Nicodemos Alves Ramos, que convidou vários autores para escreverem verbetes sobre a terra parnaibana. Em edição bilíngüe (português e inglês), o livro contempla múltiplos olhares e descreve, de forma amorosa, monumentos e histórias dessa cidade que recebeu o nome do mais importante rio do Piauí.
Com prefácio de Luiz Fernando Almeida, presidente do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), o livro traz ainda ensaio assinado por Nicodemos Ramos sobre a legislação que regulamenta o patrimônio histórico e natural do povo brasileiro. O Iphan, em Brasília, acaba de concluir vários estudos e solicitará, em setembro, ao Conselho Consultivo do Patrimônio Cultural, o tombamento do Centro Histórico de Parnaíba. O pedido será votado pelos conselheiros e, caso seja aprovado, dará à cidade o registro como Patrimônio Histórico Nacional.
Procurador aposentado do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios, Nicodemos Ramos morou em Parnaíba entre as décadas de 1950 e 1960 e, junto com seus convidados, declara no Parnaíba de A a Z a paixão pela cidade. Todos escreveram verbetes para compor esse alfabeto afetivo. São eles: Mario Pires Santana, Diderot Mavignier, Márcia Costa Ramos, Alberto Luiz de Melo Freitas, Benjamin Sicsú, Israel José Nunes Correia, Marília Costa Ramos, Manoel Ricardo de Lima, Maria da Graça Costa Ramos, Frederico Osanan, Graça Ramos e Rodney Veras.
O alfabeto visual que abre os vocábulos do guia foi desenhado pelo artista plástico Francisco Galeno, nascido no Delta do Parnaíba e radicado em Brasília. Ele usou ícones de sua pintura – calangos, pipas, camaleões, entre outros – para resgatar paisagens da época em que viveu na cidade. A maioria das imagens da edição foram registradas pelas lentes de Paulo de Melo Freitas, que hoje mora no Rio de Janeiro. Outras fotografias foram cedidas por instituições públicas e coleções privadas e algumas fazem parte do acervo de familiares do organizador.
A obra contribui para valorizar a cultura e o rico patrimônio histórico de Parnaíba, do Piauí e do Brasil. Os autores resgataram suas experiências com o lugar e levam o leitor a fazer um passeio pela cidade, por meio de memórias e vivências atuais. Os textos e fotos que o guia reúne mostram que, mesmo depois de grandes transformações urbanísticas, Parnaíba preserva rico legado dos antepassados e é capaz de integrar o passado ao presente de uma cidade moderna. Forma de desenhar o futuro.
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