Poucos meses após perderem praticamente todos os bens com o rompimento da barragem de Algodões, os agricultores do município Cocal não imaginam que a situação poderia ficar pior do que já estava, mas hoje, quase 100% deles estão com "as mãos na cabeça". As lavouras se perderam quase que por completo e, para piorar a situação, eles estão com débitos junto as instituições financeiras e não sabem como sanar estas dívidas. As instituições financeiras não estão ajudando com a concessão de novos prazos e a saída que muitos estão dispostos é acampar na porta dos bancos para pedir o perdão da dívida.
A idéia é defendida pelo Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Cocal que inclusive pensa numa solução mais radical, a da invasão dos bancos até que a situação seja resolvida. Segundo José Maria Siqueira, presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais, o que as águas da barragem não levaram com o seu rompimento em maio, foi destruído pelo excesso de chuvas que caiu no município neste ano.
Com praticamente toda a sua produção de subsistência, o agricultor de Cocal perdeu cerca de 90% da plantação de mandioca, 80% da produção de feijão, e outros 80% da plantação de arroz, sem falar que 50% da safra de caju e castanha também foram por água abaixo por causa da grande quantidade de chuvas.
Fonte: DP
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