2 de dez. de 2009
100% dos médicos de hospitais públicos do Piauí estão parados
Sindicato está visitando os principais hospitais na capital. Classe quer piso salarial de R$3.500.
O presidente do sindicato dos médicos do Piauí, Leonardo Eulálio, afirma que 100% da classe está parada. O sindicato está visitando aos hospitais de Teresina e, segundo ele, a categoria está motivada e deve aderir completamente à paralisação, que visa aumento dos salários e melhores condições de trabalho.
Os sindicalistas já visitaram os hospitais do Dirceu, Hospital de Uurgência de Teresina, Materinidade Evangelina Rosa e hospital do Satélite.
"Nossa categoria aderiu 100%. Ela está mobilizada. Nós temos a entrada para o curso mais difícil, passamos pela faculdade mais longa, além de 4 a 6 anos de residência e temos um piso inferior a diversas categorias. Não se faz justiça social desta forma", argumentou Leonardo.
A principal reivindicação da categoria é o piso de R$ 3.500 em todo o Estado.
A médica Maria do Socorro Soares de Andrade, que trabalha há 29 anos na Fundação Municipal de Saúde, afirma que a categoria evolui em termos de qualificação, mas o salário não acompanha. "Nós merecemos mais respeito. Não somos melhores do que ninguém, mas merecemos um salário mais justo", disse.
Apesar do sindicato dizer que a paralisação é total, uma das pacientes que procurava atendimento no hospital do Satélite, conseguiu que seu pai fosse atendido no ambulatório. A auxiliar de enfermagem Maria do Nascimento Silva Carneiro levou o pai para uma consulta cardíaca e aguardava apenas o medicamento.
"Consegui a consulta porque já estava marcada, mas o médico já avisou que eles estavam paralisando", informou. A mulher disse ainda que concorda com as reivindicações dos médicos. "O profissional de saúde é pouco valorizado. Quem mexe com vida precisa ser bastante paciente e se sentir mais valorizado", finalizou.
Flash de Carlos Lustosa Filho
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Pelo amor de Deus,isto é vergonhoso,onde está o juramento da profissão,.
ResponderExcluirSinal que a administração pública é moralmente falida.
ResponderExcluir