19 de nov. de 2009

Mão Santa diz que dívida do governo chegou a R$ 1,8 tri e pede a Mercadante que explique os números ao Senado

O senador Mão Santa (PSC-PI) afirmou em discurso nesta quinta-feira (20) que a dívida do governo brasileiro, interna e externa, chegou a R$ 1,8 trilhão - "um número tão grande" que ele diz não conseguir escrever. O senador informou que a dívida interna cresceu 25 vezes de 1995 a 2009 e a externa aumentou 80%.

De acordo com Mão Santa, uma dívida tão grande mostra que "este não é o país das maravilhas" que o governo alardeia. Ele perguntou ao Plenário onde estava o senador Aloizio Mercadante (PT-SP), para que ele explicasse aos senadores porque o governo permitiu que a dívida chegasse a um nível tão elevado. "Isso é o resultado da gastança do governo", opinou, explicando que os números foram divulgados pela Agência Brasil, do próprio governo.

- O governo diz que aqui é o país das maravilhas. Mas a gastança politiqueira, o pior desse governo, não para. Pelo contrário, aumenta. Essa é a realidade - o Brasil já deve 1,8 trilhão de reais. É isso que vamos pagar. Nunca se mentiu tanto nesse país - disse o senador.

Mão Santa também criticou a saúde no Brasil, sustentando que o atendimento só é bom "para quem tem dinheiro e planto de saúde". O senador leu mensagem recebida de uma pessoa que, doente, não consegue ser atendida nos hospitais públicos. Ele também mencionou mensagens recebidas de aposentados, inconformados com seus vencimentos e indignados com a decisão do governo de não permitir o fim do fator previdenciário e impedir aumentos superiores à inflação para aposentados do INSS.

Agência Senado

2 comentários:

  1. Originalmente, os bancos centrais foram vistos e criados como meios monopólios de financiar os gastos do governo. Há muito tempo se observa que os governos “apenas imprimirão Fiat-Money (Papel-Fiduciário).” A palavra “Globalização” surgiu simultânea com a palavra “Customização” que tem o sentido de adaptar os produtos e processos ao gosto do cliente, portanto é o atendimento que visa a satisfação do freguês.
    Há governos que não se sentem como servidores públicos, mas sim, clientes de self-service por fim de se agradar na sinecura nacional. E todos nós pagamos por isso!

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  2. Nosso senador, este sim entende de dívidas...

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