Para o médico não se promovem desfiles, não são entregues medalhas, não se realizam festas ou apresentações. A eles se recorre na hora da dor, do infortúnio e da desgraça. É na doença que ele é lembrado. A constatação foi feita pelo médico-cirurgião e senador Mão Santa (PMDB-PI), durante a homenagem ao cinquentenário da Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo).
Na avaliação do senador pelo Piauí, se mais profissionais da saúde se elegessem para o Senado, a Casa poderia ser bem melhor. Ele comparou que na primeira legislatura, dos 42 senadores brasileiros, 22 eram da área da Justiça, dez eram militares, sete representavam a Igreja, dois eram médicos e um veio do campo. Atualmente, comparou, dos 81 senadores apenas seis são médicos.
- Rui Barbosa disse que só tem um caminho e uma salvação: a lei e a Justiça. Eu digo que só tem um caminho e uma salvação quanto a essas leis: quando aqui no Brasil nós tivermos um Congresso como foi no passado, em que mais da metade for ligada e comprometida com a saúde - afirmou Mão Santa.
Ao divulgar que recebe como médico aposentado, depois de 43 anos de exercício da medicina, R$ 3.011 mensais, Mão Santa assinalou que os nomeados pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva chegam a faturar mensalmente, sem ter feito concurso público, mais de R$ 10.500. Os médicos, ao contrário, comentou o senador, tem uma vida dedicada ao estudo e ao sacrifício.
Em aparte, o senador Papaléo Paes (PSDB-AP), que também é médico, defendeu a aprovação da matéria que regulamenta a Emenda Constitucional 29, em tramitação na Câmara dos Deputados, que fixa os percentuais dos repasses para a saúde que devem ser feitos pela União, estados, municípios e o Distrito Federal. Já o senador Osvaldo Sobrinho (PTB-MT) testemunhou que Mão Santa é um defensor da classe médica no Senado.
Agência Senado
Igual o eleitor que só é lembrado no período da propaganda eleitoral.
ResponderExcluirBESTEIRA !!!!!!
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