O estado do Piauí tem a segunda menor taxa de recusa em responder ao questionário do Censo Demográfico 2022 no Brasil. No entanto, Teresina está acima da média do estado e próxima à média nacional.
A maioria das pessoas que recusou responder ao questionário mora em condomínio de luxo na zona Leste de Teresina. O dado foi apresentado à imprensa pelo superintendente do IBGE no Piauí, Leonardo Passos, durante coletiva realizada nesta quinta-feira (03/11).
A média do Piauí é de 1,08%, enquanto Teresina tem 2,2%. Já no Brasil a média é de 2,33% de domicílios que não quiseram participar do Censo 2022.
Segundo o superintendente do IBGE no Piauí, Leonardo Passos, o Instituto no Piauí trabalha para diminuir essa taxa. Para isso, o IBGE adotou alguns métodos para evitar que as pessoas não respondessem ao questionário.
“São muitos os fatores que levam uma pessoa a não responder. Mas, com a recusa de participar do Censo, nós do IBGE entregamos uma carta de notificação no domicílio do morador que se recusou. Essa carta tem um número de e-ticket para que ele possa acessar o site e responder”, destacou Leonardo Passos.
Mesmo se essa alternativa falhar, o superintendente afirmou que os recenseadores são orientados a perguntar aos vizinhos daquele morador quantas pessoas moram na casa. Tudo para que a quantidade populacional não seja prejudicada durante o levantamento final.
No Piauí essa taxa é baixa, mas a meta é que o Censo termine com ela o mais próximo de zero possível. Para isso, o superintendente afirma que o IBGE vem trabalhando intensamente na sensibilização da importância de responder ao Censo.
“Toda a população tem que saber que responder o Censo é um ato de cidadania. É um direito e um dever. Por meio do Censo é que nós iremos conhecer a realidade da população. É fundamental para que esses dados sejam utilizados na construção das políticas públicas, no direcionamento dos investimentos privados”, completou o superintendente.
Nataniel Lima
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