Tucanos históricos acham que o primeiro objetivo de FHC ao encontrar o petista Lula era mandar um claro recado a João Doria, governador de São Paulo, que ele próprio define como “lição”.
O recado é: ainda bato bola, em política, e posso produzir estragos na sua candidatura. FHC se queixa do estilo “trator” de Doria, tentado impor sua candidatura e o alijando das conversas.
Duas vezes eleito presidente e fundador do PSDB, FHC acha que conquistou o direito ao menos de ser ouvido. A informação é da coluna Cláudio Humberto, do Diário do Poder.
O papo sem futuro com Lula, já rejeitado no PSDB, a rigor, só foi útil para algo que os aproxima: falar mal de Bolsonaro. Deram muitas risadas.
O silêncio público de Doria foi significativo. Sua explosão de indignação ecoou no Palácio dos Bandeirantes, mas ele preferiu não passar recibo.
Atual presidente do PSDB, o ex-deputado Bruno Araújo avalia que o encontro prejudica o candidato do partido ao Planalto, seja quem for.
Araújo se posicionou em favor do partido que preside e não para atender Doria, cujo estilo trator afetou a relação entre os dois.