Comissão da Arborização e Meio Ambiente da UFDPar realiza plantio de árvores nativas na Escola de Aplicação em Parnaíba, Piauí.
Escola de Aplicação em Parnaíba |
A Escola de Aplicação está situada na Rua Mark Jacob e pertence ao Campus da UFDPar – Universidade Federal do Delta do Parnaíba.
Participaram do evento os professores Antônio Tavares, Ivanilza, alunos de graduação em Biologia Venâncio, Maria da Graça, e Juan e o biólogo Roberto Melo que produziu a maioria das mudas utilizadas nesse plantio. Marcia Carolina chefiou a equipe da empresa terceiizada que faz a manutenção do campus.
A Pouteria ramiflora, conhecida como pitomba-de-leite é uma árvore frutífera da família das sapotáceas. Nativa das restingas de Parnaíba muito pouco conhecida pela população.
Ipê-roxo (Handroanthus sp.). É nativo da região e pode ser encontrado em um dos últimos remanescentes de mata do município.
Craibeira ou caraúba. No Pantanal de Mato Grosso é conhecida também como paratudo. Tabebuia aurea é uma árvore da família das bignoniáceas que é a família dos ipês. Essa muda é proveniente de Petrolina, Pernambuco.
Trapiá (Crataeva tapia). Árvore nativa do Piauí e típica da caatinga. Fornece boa sombra, frutos comestíveis e flores brancas ornamentais.
O trapiá possui uma floração extremamente ornamental. Daqui alguns anos veremos essa imagem mesma época em que foi plantada. Foto tirada poucos dias atrás no cemitério da Capitão Claro em Parnaíba.
Pequena muda de guajirú. - Guajirú (Chrysobalanus icaco; famíla Chrysobalanaceae) é um arbusto ou arvoreta que pode atingir cerca de 4m de altura. Pode ser encontrado em carnaubais da região de Parnaíba.
O guajirú frutifica em novembro na região. Os frutos são comestiveis e de sabor levemebnte adocicado e suave.
Além das espécies citadas acima plasntamos mirtáceas nativas como a jaboticabeira (Myrciaria cauliflora), pitangueira (Eugenia uniflora).
Como frutíferas exóticas foram plantadas acerola (Mapighia emarginata), família Malpighiaceae e mamão (Caryca papaya) família Carycaceae.
Acreditamos que essa ação deve ser continuada com a inclusão de mais espécies de frutíferas.
Fonte: Observatório das Árvores | Edição: Jornal da Parnaíba