O Piauí é o segundo estado no país com maior percentual de testes realizados para a Covid-19. Os dados foram divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), através da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (PNAD). Com 14,4% da população testada, o Piauí só ficou atrás do Distrito Federal, que atingiu o índice de 19,4%.
Segundo a pesquisa, Roraima ficou em terceiro lugar com percentual de 12% de testagem. Pernambuco registrou o menor percentual (5,8%), seguido por Acre (6,0%) e Minas Gerais (6,1%). Pela Pesquisa, praticamente não houve diferença no percentual de pessoas do sexo masculino e feminino que fizeram algum teste para coronavírus, 8,3% e 8,7%, respectivamente.
Por grupos de idade, o maior percentual foi entre as pessoas de 30 a 59 anos de idade (11,9%), seguido pelo grupo de 20 a 29 anos (9,5%) e, entre as pessoas de 60 anos ou mais de idade, apenas 7,3% realizaram algum teste.
A pesquisa conclui também que quanto maior o nível de escolaridade, maior foi o percentual de pessoas que fez algum teste. Entre as pessoas sem instrução ao fundamental incompleto, o percentual foi de 4,4% e, entre aqueles com superior completo ou pós graduação, 17,9% testaram.
Ainda de acordo com a pesquisa, pelo menos 18% das pessoas com maior rendimento domiciliar per capita fizeram o teste para Covid-19. Considerando o tipo do teste, das pessoas que fizeram algum teste, 25,2% das pessoas que fizeram o SWAB testaram positivo; dos que optaram pelo teste rápido com coleta de sangue através do furo no dedo, 17,6% testaram positivo.
Piauí é o 3º do Nordeste com menor taxa de letalidade
Outro dado divulgado nesta quarta-feira (23), agora pelo painel de informações do enfrentamento a pandemia do Consorcio Nordeste, mostra que o Piauí é o 3º do Nordeste com menor taxa de letalidade para a covid-19. Na última terça-feira, o estado alcançou a marca de mais 92 mil casos confirmados, com 2061 óbitos.
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Segundo o Consórcio Nordeste, a taxa de letalidade no estado é de 2,24%. O Piauí ficou atrás somente da Bahia e do Maranhão, que apresentam respectivamente taxas de letalidade iguais a 2,14% e 2,18%.
O secretário de Saúde, Florentino Neto, destaca que no início da pandemia a previsão era de que o estado chegasse a casa dos 18 mil óbitos, mas devido aos esforços conjuntos do poder público e a população que seguiu as orientações, foi possível ao estado manter uma baixa taxa de letalidade e registrar uma quantidade de óbitos 9 vezes menor que a prevista inicialmente.
“Nós lamentamos e nos solidarizamos com cada uma das mais de 2000 famílias que perderam entes queridos para a Covid-19, mas é importante destacar que o enfrentamento precisa continuar. A população precisa continuar seguindo os protocolos estabelecidos, além das recomendações de higiene e da etiqueta respiratória, e o governo precisa manter a atenção que já vem prestando a sua população e ao sistema de saúde, garantindo as condições para que todos aqueles que necessitem sejam atendidos devidamente”, destacou o secretário.
Hérlon Moraes (Com informações da Sesapi)
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