5 de out. de 2019

COMO ERAM ELES 25 ANOS ATRÁS?

Chapa da situação em 1994. Nela, os dois senadores venceram e Átila Lira perdeuChapa da situação em 1994. Nela, os dois senadores venceram e Átila Lira perdeu
O ano de 1994 protagonizou uma das mais emblemáticas disputas eleitorais no Piauí. Após largar como franco favorito na eleição para o Governo do Estado, o então pefelista Átila Lira, candidato as situação, perdeu a disputa para Mão Santa, à época no PMDB.
Nesta publicação, o Política Dinâmica mostra alguns rostos conhecidos que já figuravam na cena política piauiense naquela época. Para todos eles, o tempo parece ter sido bastante generoso. Passados 25 anos daquele pleito, a maioria dos rostos abaixo segue na política, outros nunca tiveram êxito nela e alguns ocupam outros postos de destaque.
Na legenda de cada foto, o PD diz quem é a figura.
Pompílio Evaristo, à epoca eleito deputado estadual, e Ciro Nogueira, hoje senador da República, em sua primeira campanha para deputado federal.Pompílio Evaristo, à epoca eleito deputado estadual, e Ciro Nogueira, hoje senador da República, em sua primeira campanha para deputado federal.
O hoje conselheiro do TCE, Kennedy Barros, se elegeu deputado estadual em 1994. Já Wilson Brandão segue com mandato na Assembleia Legislativa até hoje.O hoje conselheiro do TCE, Kennedy Barros, se elegeu deputado estadual em 1994. Já Wilson Brandão segue com mandato na Assembleia Legislativa até hoje.
Roncalli e Ismar Marques foram deputados estaduais por alguns mandatos no PiauíRoncalli e Ismar Marques foram deputados estaduais por alguns mandatos no Piauí
O jornalista Luiz Carlos, hoje presidente do Sindjor, disputou, sem sucesso, a eleição de 1994. Já Carboreto foi deputado estadual por vários anos.O jornalista Luiz Carlos, hoje presidente do Sindjor, disputou, sem sucesso, a eleição de 1994. Já Carboreto foi deputado estadual por vários anos.
Os emedebistas João Henrique Sousa e Warton Santos se elegeram em 1994.Os emedebistas João Henrique Sousa e Warton Santos se elegeram em 1994.
Os médicos Wilson Martins e Ubiratan Martins, ambos naturais de Santa Cruz do Piauí, disputaram a eleição de 1994. Wilson venceu e construiu sólida carreira na política estadualOs médicos Wilson Martins e Ubiratan Martins, ambos naturais de Santa Cruz do Piauí, disputaram a eleição de 1994. Wilson venceu e construiu sólida carreira na política estadual
Flora Izabel e Osmar Júnior já figuravam na política do Piauí em 1994.Flora Izabel e Osmar Júnior já figuravam na política do Piauí em 1994.
O hoje governador Wellington Dias (PT) se elegeu deputado estadual em 1994. No mesmo pleito, o atual conselheiro do TCE Olavo Rebelo também foi eleito pelo PT.O hoje governador Wellington Dias (PT) se elegeu deputado estadual em 1994. No mesmo pleito, o atual conselheiro do TCE Olavo Rebelo também foi eleito pelo PT.
O petista João de Deus se candidatou a deputado estadual em 1994.O petista João de Deus se candidatou a deputado estadual em 1994.
O politico picoense Zé Neri, pai do atual deputado estadual Nerinho, se elegeu em 1994. Mão Santa foi eleito governador do Piauí naquele pleito.O politico picoense Zé Neri, pai do atual deputado estadual Nerinho, se elegeu em 1994. Mão Santa foi eleito governador do Piauí naquele pleito.Fonte: Politica Dinâmica/Por Gustavo Almeida  

INCÊNDIO: Administradora conta que foi acordada aos gritos pela irmã que mora em Parnaíba

Incêndio atinge apartamento no 5º andar de edifício no bairro Ilhotas

 Um incêndio atingiu um apartamento no 5º andar do edifício Pallazzo Poti, no bairro Ilhotas, na tarde desta sexta-feira (4). As paredes da sacada ficaram completamente queimadas e o fogo ameaçou subir para os andares superiores. O prédio está interditado.
Ainda assustada, a administradora Denise Mendes conta que foi acordada pela irmã que também é moradora do prédio.  "Ela me ligou de Parnaíba gritando pra eu sair do prédio que tinha um apartamento pegando fogo. Ela mora no prédio, mas está viajando. Eu só peguei a cachorra e a chave do carro e desci. A fumaça já estava forte no segundo andar. Quase não conseguia enxergar. Foi eu descendo e os bombeiros subindo", contou ela nervosa com a cachorra Blue no colo. Denise mora com a filha que estava no trabalho.
Foto enviada por WhatsApp
Dezenas de moradores acompanharam o trabalho do Corpo de Bombeiros. Apreensivos com a situação, eles ligavam para comunicar familiares e vizinhos que não estavam no local. 
Muitos idosos, crianças e animais de estimação estavam no prédio no momento do acidente.
Alguns moradores levaram seus familiares idosos para atendimento por conta própria. Uma senhora teve dificuldades de sair do apartamento e ficou nervosa por conta da fumaça. 
Foto: Yasmim Cunha
Pedaços da estrutura do prédio se desprenderam da parede e caem no térreo lateral do condomínio.  O local está interditado pelo Corpo de Bombeiros.  
O síndico do condomínio, Eyder Mendes, confirmou que o fogo começou em um apartamento do quinto andar. "Foi em um apartamento do quinto andar, não havia ninguém em casa. Ninguém ficou ferido. Apenas pessoas inalaram muita fumaça e ficaram assustadas com a situação.  Moro aqui há 8 anos, sou síndico já três.  Isso nunca tinha acontecido", conta.
Com o uniforme molhado, o porteiro Ribamar Dias subiu até o último andar para avisar os moradores.  "Subi até o décimo. Muitos moradores não sabiam. Saí chamando o pessoal, batendo na porta. Muita gente desesperada. Felizmente ninguém ficou ferido", disse.
De acordo com o porteiro, o incêndio ocorreu no apartamento 504, que estava sem moradores no momento. Uma idosa de 70 anos moradora do 7º andar contou os momentos de desespero. 
"Quando vi fumaça, corri para a casa da minha irmã. Ela tinha saído então chamei a empregada, trancamos as janelas e fomos para o meu apartamento. Tinha muita fumaça, não dava pra enxergar nada. Um vizinho passou com uma lanterna e aí descemos juntas com ele", contou a senhora que agora vai para um sítio da família. 
Um pedreiro trabalhava em uma reforma no primeiro andar quando ouviu a movimentação. "Só escutei os gritos e a correria, quando sai vi as pessoas gritando no corredor. Foi desesperador", disse o trabalhador que estava há dois meses na obra.
Com falta de ar, alguns moradores que inalaram muita fumaça foram atendidos por uma ambulância do Samu e receberam inalação. 
Muitos aguardam a liberação do Corpo de Bombeiros para resgatar pertences que ficaram nos apartamentos.
Flash Valmir Macêdo
redacao@cidadeverde.com

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Acidente entre carro e moto deixa três feridos em Parnaíba

O condutor do carro, de 19 anos, se evadiu e o pai dele se apresentou no local.
Foto: Divulgação/PRF O carro foi apreendido e o dono autuado
A Polícia Rodoviária Federal atendeu a ocorrência e autuou o pai e proprietário do carro.

Na noite desta quinta-feira (03), um acidente envolvendo um veículo Nissan March e uma motocicleta Honda Biz deixou três pessoas feridas na BR 343, em Parnaíba, litoral do estado. O condutor do carro, que não teve o nome revelado, não tinha CNH e se evadiu do local após o acidente.

De acordo com informações da Polícia Rodoviária Federal, o veículo estava sendo conduzido por um jovem de 19 anos que se evadiu e que não possui carteira de habilitação. Em seguida, o pai dele se apresentou no local.

“No momento da chegada dos policiais, o proprietário do veículo se apresentou como proprietário do bem e informou que quem estava na condução do veículo era seu filho e que o mesmo não possuía CNH,” informou a PRF.

Diante dos fatos, os agentes autuaram o proprietário do carro por permitir, confiar ou entregar a direção de veículo a uma pessoa não habilitada. A ocorrência foi encaminhada ao Juizado Especial Criminal na comarca de Parnaíba/PI para os procedimentos cabíveis.

Por Jeyson Moraes/GP1 | Edição: José Wilson | Jornal da Parnaíba

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Após PF, Marinha instaura inquérito para apurar manchas de óleo


A Marinha instaurou um inquérito administrativo para apurar as causas e responsabilidades do desastre ambiental envolvendo o aparecimento de manchas de óleo no litoral nordestino. Oito estados foram atingidos pelo material, compatível com petróleo cru. No Piauí, uma área de 25km foi atingida. 
Segundo a Marinha, estão sendo identificados e notificados navios-tanque que trafegaram próximo às regiões atingidas com as manchas, em período que antecede o acidente, para fins de esclarecimentos sobre supostos vazamentos de óleo. 
“Equipes de inspeção naval continuam monitorando o litoral nordestino e estão auxiliando na limpeza das praias”, disse a Marinha em nota.
O comandante Dante Duarte, da Capitania dos Portos, informou ao Cidadeverde.com que as primeiras manchas de óleo no Piauí foram identificadas na Praia do Arrombado no dia 27 de setembro. E, um dia após essa data, manchas já foram localizadas na Praia da Lama em Cajueiro da Praia. No dia 30 de setembro, o material foi recolhido nas praias Peito de Moça, Atalaia, Pedra do Sal e Coqueiro. 
Veja nota da Marinha
Sobre o aparecimento de manchas negras, compatíveis com petróleo cru, nas praias do Nordeste, a Marinha do Brasil informa, por meio do Centro de Comunicação Social da Marinha, que instaurou um Inquérito Administrativo para a apuração das causas e responsabilidades do acidente.
Dentre as ações em curso, estão sendo identificados e notificados navios-tanque que trafegaram próximo às regiões atingidas com as manchas, em período que antecede o acidente, para fins de esclarecimentos sobre supostos vazamentos de óleo.
Equipes de inspeção naval continuam monitorando o litoral nordestino e estão auxiliando na limpeza das praias.

Hérlon Moraes
herlonmoraes@cidadeverde.com

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A Triste Consciência do Pobre Comportado (04/10/2019)

Prof. Dr. Geraldo Filho – UFPI

O episodio das queimadas na Amazônia (que são comuns anualmente, variando de intensidade conforme o clima esteja mais ou menos quente, portanto nada de anormal!) serviu como indicativo de fenômeno comportamental típico de uma sociedade cujos indivíduos não têm consciência de si como componentes de um Estado nacional! Fato que se comprovou com a sucessiva manifestação de brasileiros que na mídia em geral fizeram caras e bocas de revolta com a tal devastação da floresta e disseram estar envergonhados com o Brasil!

Sem dúvida que pelas deficiências crônicas da educação e pela falta de tradições centenárias que tivessem enraizado o sentido de nacionalidade no cotidiano dos mais simples cidadãos (o Brasil sequer tem 200 anos como Brasil!), não poderia esperar muito da maioria quanto à consciência de pertença a um Estado Nação. Por outro lado, para uma minoria letrada, que tem acesso às universidades e se destaca nos meios de comunicação, artístico, acadêmico e político, o que os qualifica como formadores de opinião, deve se exigir percepção mais elaborada do que significa o Brasil como Estado Nação.

O que parece é que esta minoria não é capaz de como uma elite imprimir sua consciência sobre o resto da sociedade e conduzi-la por caminhos que levem ao crescimento e desenvolvimento para todos os segmentos sociais. Por quais razões isto acontece?

Como profissional de ciência fui treinado para procurar padrões, consequência do trabalho de observar, descrever, explicar e, sobretudo, comparar (esqueça o manual de metodologia científica ensinado na faculdade, aquilo não lhe prepara para a ciência!) comportamentos que sedimentam uma sociedade. Assim, sei que durante a história humana os contatos de sociedades tecnologicamente complexas e expansionistas com sociedades simples resultaram para estas em comportamentos de subserviência em relação às primeiras (quanto a este tema indico o livro de Jared Diamond: Armas, Germes e Aço).

O ritual de subserviência ante o dominador é coreografado universalmente pela postura cabisbaixa, ombros curvados, as mãos frente ao corpo segurando alguma coisa (geralmente um chapéu) e a fala e o olhar nervosos. O grande mestre Eduardo Diatahy Bezerra de Menezes me lembrou da consagração da subordinação no personagem mexicano dos filmes americanos de cowboy: sombrero agarrado com as mãos na altura do peito, cabeça curvada dizendo sim senhor! O estereotipo se repete como padrão pelas sociedades!

Dois projetos de expansão formaram o Brasil: um secular, com a conquista portuguesa; e um religioso, com a catequese Católica. A mistura que aqui se processou, adicionada das matrizes indígenas e africanas, até hoje não criou nada de absolutamente original, autóctone, a ponto de galvanizar um espírito de nacionalidade cuja síntese fosse um Estado Nação forte. Com efeito, os brasileiros tendem a se encantar com tudo aquilo que vem de fora, que se lhes afigura naturalmente como bom e melhor. No máximo eles adaptam às características locais, degradando muitas vezes, o que é importado, por isso se tem uma república que não é república; uma democracia que não é democracia; um judiciário que não faz justiça; um rock que não é rock; um gospel que não é gospel; um funk que não é funk; uma pizza que não é pizza (pizza de frango e carne-de-sol?!); um sushi que não é sushi (sushi de camarão e chocolate?!)... e... poderia ir à exaustão nesse exercício!

Até o futebol (esporte britânico), uma das melhores assimilações feita pelos brasileiros, acomodada com as características locais da agilidade e criatividade, depois da Copa de 82, com o fracasso do “futebol arte” da seleção de Telê Santana progressivamente abandonou a efêmera singularidade nativa, a ponto de em 2019 o melhor futebol praticado no país ser comandado por um técnico europeu, ironicamente português!

Nada disso seria negativo se os brasileiros reconhecessem o fato de que por terem se constituído historicamente assim isso não implica necessariamente condenação eterna à servidão, que se não é mais política e econômica (posto que o país não é mais colônia de uma metrópole) não deve ser tampouco mental! No entanto, o comportamento dos brasileiros vai na direção oposta! O de aprofundar a subserviência mental.

Claro que, pelas razões expostas, a maioria tem dificuldades de romper as correntes da servidão do espírito quando as elites do seu povo se entregam alegremente e sem pudor à macaqueação de projetos civilizatórios complexos, ostentando mentalidade (provavelmente inconsciente) subdesenvolvida e inferior, que se traduz assim: “Olha, vocês são ricos e desenvolvidos, mas, nós, mesmo pobres, somos também avançados, vejam nossa legislação ambiental (a mais avançada do mundo, mesmo que crie problemas para o principal setor da economia do Brasil e beneficie os competidores externos: a agropecuária!); vejam nosso Estatuto da Criança e Adolescente (um dos mais avançados do mundo, mesmo que seja um protetor de criminosos e psicopatas contumazes!); vejam nossa liberdade sexual (uma das mais avançadas do mundo, debatida e ensinada até nas escolas do Fundamental!); vejam nossa legislação penal (uma das mais avançadas do mundo, prevê progressão de pena e visita íntima, transformando cadeia em spa, se você foi condenado a 30 anos rapidinho sai com 6, pois prisão não é para punir e sim “ressocializar”!).

Quem conhece meu trabalho como sociólogo e professor universitário sabe que sou ferrenho defensor das matrizes da civilização ocidental (filosofia grega; direito romano; o método científico de pesquisa; e o liberalismo político e econômico capitalista), portanto, longe de mim o ufanismo nacionalista ingênuo e pirotécnico do personagem Policarpo Quaresma, do genial Lima Barreto, perspicaz escritor brasileiro, verdadeiro “outsider”, que no início do século XX identificou a tendência “vira-lata” das elites pátrias! Porém, ao recordar a magistral letra de My Way, interpretada pelo excepcional Frank Sinatra, penso que o Brasil, no âmbito da tradição civilizatória ocidental pode fazer as coisas ao “seu modo”. A China, por exemplo, ao “seu modo”, importou o capitalismo ocidental e o implantou no seio de uma longa tradição milenar de hierarquia ditatorial de imperadores e mandarins (que de comunista só tem o nome de fantasia!) e se tornou uma potência em 40 anos, com as reformas de Deng Xiaoping, a partir de 1979.

Há uma grande “bolha autoalienada” do país sob a qual vive a maior parte de jornalistas, artistas, professores universitários e políticos profissionais, constituindo sim grupos elitistas que não aceitam o qualificativo, o que revela sua autoalienação. É um mundo à parte da nacionalidade pedestre no qual, como os argentinos, teatralizam que são europeus ou norte-americanos exilados na América do Sul. É daí que emana a formação de uma mentalidade dependente de “pobre comportado”, que preocupado em se igualar aos europeus e norte-americanos não ousa contraria-los, mas imita-los e bajula-los.

Esta consciência alienada ou decorre da ignorância de conhecimentos (o que é uma ironia trágica, uma vez que os habitantes da “bolha” em tese são “inteligentinhos”, como diz Luís Filipe Pondé, mas não constitui novidade pois nas faculdades que frequentam os professores, mesmo com pomposos títulos de doutor, efetivamente pouco estudam e pesquisam de “verdade”!); ou decorre da má-fé estimulada pela militância política de esquerda, que historicamente, em diversos países, sempre buscou tomar o poder do Estado, por quaisquer métodos, dentre eles a ocupação dos espaços profissionais onde se formam as opiniões, as direcionando para destruir as crenças nas instituições nacionais, ainda que isso signifique macular e ridicularizar a imagem do país.

No episódio das queimadas a primeira causa da consciência alienada explica as manifestações daqueles que imaginam que as girafas e leões estão morrendo na Amazônia! Quanto à segunda causa aqui se explica a aliança natural forjada entre setores da imprensa, das universidades, do meio artístico e do meio político sob a nefasta condução da esquerda da pior espécie, que ainda não aceita a derrota de seu projeto de poder, depois de 14 anos a começar de 2003, engolido pela corrupção autodestrutiva que caracterizou os anos de presidência.

Com efeito, não é de surpreender que dessa aliança tenha partido o coro de condenação do Brasil no exterior, com assinaturas de parlamentares brasileiros de esquerda em panfletos europeus acusando o Brasil de crime ambiental. De jornalistas como Guga Chacra dizendo ao vivo na Globonews (lá do conforto e segurança de Nova York, onde é correspondente) que estava com vergonha do Brasil, que no passado acolheu seus antepassados libaneses refugiados; ou da deputada Tábata Amaral, que se elegeu choramingando o passado de pobreza (tal qual o presidiário de Coritiba!), que em evento paralelo à reunião da ONU este ano, na Universidade de Nova York, disse que se envergonhava do Brasil não está participando de um evento sobre o clima onde se abordava pela enésima vez as questões ambientais, etc.

Surgiu uma plêiade de celebridades internacionais acompanhada por brasileiros falando mal do Brasil, sem nenhum conhecimento de causa! O estarrecedor é o apoio dos brasileiros, reproduzindo no extremo a mentalidade do “pobre comportado”! No fundo odeiam seu país, gostariam de ser europeus ou norte-americanos, mas como não podem modificar o fato biológico determinante de terem nascido aqui não perdem a oportunidade de denegri-lo ou se mostrarem subordinados. Dia após dia as Organizações Globo, mal escondendo o viés oposicionista ao atual governo, repetiam “a imagem do Brasil no exterior está em baixa”! Chegaram a postar imagens de queimadas de 2003, “fake news”, que descobertas tiveram que desmentir com sorriso amarelo!

Geralmente os habitantes da “bolha” se autodenominam “progressistas”, o que na prática é sinônimo de simpatizantes (“isentões”!) ou adeptos da esquerda! O entanto são pessoas sobre as quais deve cair a carapuça de traidores, que no auge de sua autoalienação sequer percebem o que de fato são, e se autoenganam imaginando que o disfarce encobre seus crimes de lesa-pátria!

Impressionado com o que assisti nas últimas semanas, nas quais o país era vilipendiado e enxovalhado por brasileiros como os citados, que fazem o jogo do agronegócio estrangeiro ao atacar os produtores locais, fui buscar na minha biblioteca um parâmetro de comparação! Como sociólogo e conhecedor de outros fazeres da ciência pouco ligo para modismos irrelevantes como pós-modernismo e pós-estruturalismo, rematadas tolices de “masturbadores intelectuais”! Portanto, escoro minha pesquisa acadêmica na experiência concreta dos fatos e na de quem os viveu. Assim, recordei de Memórias da Segunda Guerra Mundial, vol. 1, livro de Winston Churchill, o grande Primeiro-Ministro que conduziu a Inglaterra no conflito.

Em 1940, a França já derrotada pelos alemães, se aproximava a Batalha da Inglaterra, na qual os ingleses enfrentaram sozinhos o fenomenal poderio bélico nazista! Churchill, consciente de que a monarquia na figura do Rei e o governo na figura do Primeiro-Ministro eram a expressão viva do Estado Nação inglês naquele momento histórico crucial, preocupado em manter o estado de ânimo dos britânicos, diante da iminência da batalha, leu, diante da Câmara dos Comuns (portanto um recado também para o povo!), a advertência que mandara circular por todos os escalões da maquina governamental:

“No que pode ser a véspera de uma tentativa de invasão ou de uma batalha por nossa terra natal, o primeiro-ministro deseja sensibilizar todos os que ocupam cargos de responsabilidade, no governo, nas forças armadas ou nos departamentos civis, para seu dever de manter um espírito de alerta e uma energia confiante.
O primeiro-ministro espera que todos os servidores de Sua Majestade em posições elevadas deem um exemplo de equilíbrio e determinação. Devem reprimir e repreender a expressão de opiniões equivocadas e maldigeridas em seus círculos, ou por parte de seus subordinados. Não devem hesitar em denunciar ou, se necessário, afastar qualquer pessoa, seja oficial ou funcionário, que comprove estar conscientemente exercendo uma influência perturbadora ou deprimente, e cujo discurso espalhe o medo e o desânimo.” (CHURCHILL, 2017, p. 383)

É claro que os ataques contra o Brasil orquestrados por ambientalistas de ONGs europeus, que escondem os interesses dos produtores do agronegócio (principalmente franceses), não se equivalem com a calamidade de uma guerra vivida pelos ingleses. Mas se comparam, até porque o representante do Estado Nação francês não fez cerimônia em insinuar em um foro internacional uma proposta de “iternacionalização da Amazônia”, um evidente atentado à soberania do Brasil e seu território. Agora vem a Igreja Católica, tomada novamente pela Teologia da Libertação, sentada no Trono de Pedro (desfazendo o laborioso legado de João Paulo II e Bento XVI!), discutir problemas internos do Brasil no “Sínodo da Amazônia”, onde?! Na Itália!

O grave é que contam com o apoio aliado de tipos como Guga Chacra e Tábata Amaral, que se “envergonham do Brasil”, que refletem com suas cabeças de jovens “inteligentinhos” sua autoalienação e a exaltação da mentalidade de “pobre comportado”!

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4 de out. de 2019

Fecomércio quer concessão de ferrovia e porto de Luis Correia

Presidente da Fecomercio Dr. Valdeci Cavalcante em homenagem em PHB ao Presidente Jair Bolsonaro

O presidente da Fecomércio-Piauí (Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo), Valdeci Cavalcante, confirmou para o dia 15, em Brasília,  audiência com a direção da  SPU (Secretaria do Patrimônio da União), órgão do ministério da Economia, para tratar da revitalização da ferrovia Teresina-Luis Correia e da conclusão do Porto de Luis Correia. Segundo Valdeci Cavalcante, que é vice-presidente da CNC (Confederação Nacional do Comércio), atualmente a ferrovia e o porto estão sob responsabilidade do governo do Estado, mas sem perspectivas de investimentos. "A Fecomércio tem projetos para construção de uma marina em Luis Correia e recuperação da estrada de ferro de Teresina ao litoral", afirma. Na audiência com dirigentes da SPU, o presidente da Fecomércio vai formalizar pedido de concessões da ferrovia e do porto.

Fonte: Tempo Real/Cidade Verde

Bingo Beneficente dia 27 de outubro

Atenção para as promoções do Paraíba com as facilidades sem igual




Morre o jornalista Egídio Brito vítima de um edema cerebral e insuficiência renal

O jornalista da Rede Meio Norte, Egídio Brito, morreu na tarde desta sexta-feira (4) após sete dias internado, quando deu entrada no Hospital Unimed.  Na quarta-feira (2), ele foi transferido para o Hospital São Marcos.
Na declaração de óbito assinada pelo médico Antonio Luiz do Nascimento consta meningite viral, edema cerebral e insuficiência renal aguda.
A morte cerebral dele chegou a ser divulgada, no dia 29 de setembro, por um familiar, no entanto a informação foi desmentida pela assessoria do hospital. Posteriormente, ele foi transferido para o Hospital São Marcos.
O velório vai acontecer na Pax União, da Avenida Miguel Rosa, no Espaço Estrela, a partir das 21h e o enterro será no cemitério Santa Cruz, no bairro Promorar, zona sul de Teresina.
Fonte: Piauí em Dia 
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